Taylor Swift volta a ser atacada por Donald Trump em rede social

Taylor Swift volta a ser atacada por Donald Trump em rede social

Na última segunda-feira (04), a cantora Taylor Swift voltou a ser alvo de ataques por parte do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Por meio de uma publicação em sua rede social, a Truth Social, o presidente comentou novamente sobre o comercial da marca American Eagle, estrelado pela atriz Sydney Sweeney. No mesmo post, Trump fez referência às notícias recentes que confirmam que Sydney está filiada ao Partido Republicano desde meados do ano passado. Em tom de apoio à atriz, o presidente aproveitou a oportunidade para mais uma vez direcionar ataques à Taylor Swift, reiterando seu desprezo pela artista.

Trump iniciou a postagem com um elogio público à participação de Sydney Sweeney no comercial:

“Sydney Sweeney, uma republicana registrada, tem o anúncio MAIS QUENTE que existe. É para a American Eagle, e os jeans estão ‘voando das prateleiras’. Vai com tudo, Sydney!”

Logo após o elogio, Trump desviou o foco da mensagem para criticar diretamente Taylor Swift. Ele mencionou os posicionamentos políticos da cantora, frequentemente contrários ao Partido Republicano, e relembrou o momento em que Taylor foi vaiada durante sua aparição no telão do Super Bowl. Na ocasião, a cantora, anteriormente conhecida por apoiar o Philadelphia Eagles, estava ao lado do Kansas City Chiefs, equipe do seu namorado, o jogador Travis Kelce.

“É só olhar para a cantora ‘woke’ Taylor Swift. Desde que alertei o mundo sobre o que ela é, dizendo no [Truth Social] que não a suporto (ODEIO!), ela foi vaiada no Super Bowl e deixou de ser GOSTOSA.”

Histórico dos ataques de Trump a Taylor Swift

Os atritos entre Donald Trump e Taylor Swift não começaram recentemente. O presidente possui um histórico de declarações contra a artista que remontam a 2018, quando Taylor passou a se posicionar politicamente com mais frequência, algo que se intensificou após o lançamento de seu documentário Miss Americana (2020).

O primeiro episódio ocorreu durante as eleições legislativas de 2018, quando Taylor Swift declarou apoio ao democrata Phil Bredesen, candidato ao Senado pelo estado do Tennessee. Na época, Trump era apoiador da adversária de Bredesen, a republicana Marsha Blackburn. Ao ser questionado sobre a manifestação pública de Taylor, Trump respondeu em tom irônico:

“Tenho certeza de que Taylor Swift não sabe nada, e não sabe quem é [Blackburn]. Gosto da música da Taylor uns 25% menos agora, tá?”

Entre 2019 e 2020, Swift intensificou as críticas ao governo Trump. Em entrevista ao jornal The Guardian, ela expressou sua indignação com a conduta presidencial:

“Vivemos em uma democracia — ou deveríamos viver — onde é permitido discordar, debater, protestar. Eu realmente acho que ele acredita que isso aqui é uma autocracia.”

No documentário Miss Americana, a cantora também revelou que se arrependeu de não ter se manifestado publicamente nas eleições presidenciais de 2016, quando Trump foi eleito.

Ainda em 2020, Taylor Swift utilizou suas redes sociais para criticar Trump em dois momentos marcantes. Em um deles, após declarações do presidente consideradas incitadoras à violência durante protestos contra o racismo e a brutalidade policial, ela escreveu:

“Após inflamar o supremacismo branco e o racismo durante toda a sua presidência, você ainda tem a audácia de fingir superioridade moral antes de ameaçar com violência? ‘Quando começam os saques, começam os tiros’??? Nós vamos tirar você do cargo em novembro.”

A série de desentendimentos entre a superestrela global e o atual presidente dos Estados Unidos se estende até hoje, marcada por trocas públicas de farpas e declarações ofensivas. Trump, inclusive, já afirmou de forma direta nas redes sociais que odeia a cantora. Até o momento, Taylor Swift não respondeu aos ataques mais recentes.