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Resumo das Taxas dos DIs no Brasil
As taxas dos DIs fecharam a segunda-feira em baixa no Brasil, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversar por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa conversa foi vista como um avanço nas negociações comerciais entre os dois países.
Além disso, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou as mensagens mais recentes da instituição, indicando a manutenção da Selic em 15% por um período prolongado. Isso contribuiu para a queda das taxas dos DIs, que já estavam demonstrando fraqueza.
Os comentários de Galípolo durante um evento em São Paulo destacaram que a dispersão da inflação tem recuado, mas que a inflação de serviços segue em nível incompatível com a meta. Ele reiterou que a instituição vai perseguir a meta de 3% de inflação e que a taxa de juros seguirá em patamar restritivo por período prolongado.
- A taxa do DI para janeiro de 2028 fechou em 13,465%, ante o ajuste de 13,522% da sessão anterior.
- A taxa para janeiro de 2029 marcava 13,36%, ante o ajuste de 13,43%.
- O contrato para janeiro de 2035 tinha taxa de 13,660%, ante 13,666%.
A notícia do telefonema entre Lula e Trump contribuiu para a queda das taxas dos DIs, com a taxa do DI para janeiro de 2028 marcando a mínima de 13,345% após a notícia. A curva brasileira precificava em 99% a probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
No exterior, os rendimentos dos Treasuries seguiam em alta no fim da tarde, com o rendimento do Treasury de dez anos subindo 5 pontos-base, a 4,166%. Isso refletiu a continuidade da paralisação parcial do governo dos Estados Unidos.
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