Sua conta de luz vai aumentar em agosto: entenda todas as bandeiras


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou, na última sexta-feira (25), que a bandeira tarifária de energia elétrica mudará de vermelha grau um para vermelha grau dois a partir do próximo mês. Isso significa que os consumidores terão um custo extra de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos a partir do mês do agosto. Atualmente, a bandeira em vigor é a vermelha de patamar um, que adiciona um custo de R$ 4,46 por cada 100 kWh consumidos. Entenda a seguir como funcionam as bandeiras e o motivo pelo qual a sua conta de luz vai encarecer.
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Bandeira vermelha de patamar dois representa terceira mudança na cobrança de energia elétrica em 2025
Fernando Frazão/Agência Brasil
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Avanço da tarifa elétrica em 2025
Já é a terceira vez que o Brasil sofre mudanças na bandeira tarifária em 2025. Em abril, a Aneel também divulgou que mudaria da verde (que estava em vigor desde dezembro de 2024) para a amarela. De acordo com a Agência, foi necessário alterar a bandeira tarifária por conta do baixo volume de chuvas, em razão da transição do período chuvoso para o seco. Não só isso, como também as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios ficaram abaixo do esperado para os meses seguintes.
Já em maio, o Brasil passou da bandeira amarela para a vermelha de patamar um. Ainda segundo a Aneel, a mudança foi necessária pela projeção de uma redução de geração de energia através de hidrelétricas se comparado ao mês anterior, o que aumentou os custos de produção.
Quando a tarifa chega na bandeira vermelha, é recomendado – para a população – buscar formas de reduzir o gasto elétrico. Usar lâmpadas de LED, desligar os aparelhos da tomada, não utilizar ar-condicionado com muita frequência e evitar o uso de mais de uma geladeira (ou freezer) ligado ao mesmo tempo são medidas que ajudam a reduzir o gasto de energia.
Com a mudança da bandeira tarifária é importante ter atitudes que ajudem a economizar
Reprodução/Freepik
O que são as bandeiras tarifárias?
O sistema de bandeiras tarifárias opera com quatro faixas distintas, cada uma sinalizando diferentes condições de custo para a geração de eletricidade e impactando diretamente no orçamento familiar. Elas são representadas pelas cores verde, amarela, vermelha de patamar um e vermelha de patamar dois).
As bandeiras informam aos consumidores sobre o custo da energia em determinado período, e acompanham também o custo para produzir a energia elétrica, que varia de acordo com as condições climáticas do momento.
Diferenças entre cada bandeira
Bandeira verde
Bandeira amarela
Bandeira vermelha de patamar um
Bandeira vermelha de patamar dois
1. Bandeira verde
A bandeira verde, indicando condições favoráveis de energia, não acarreta acréscimos no valor tradicional da conta de luz. Ou seja: o consumidor vai pagar apenas a taxa por kWh cobrada no seu local de residência. Atualmente, esta bandeira esteve em vigor de dezembro de 2024 a maio de 2025.
2. Bandeira amarela
Diferentemente da bandeira verde, que não acarreta acréscimos ao valor da conta, a bandeira amarela é a primeira que implica um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos na residência. Sua última aparição foi no mês de maio deste ano.
A partir da bandeira amarela, taxas adicionais são cobradas na sua conta de luz
Equatorial Energia/Divulgação
3. Bandeira vermelha de patamar um
Para que a bandeira vermelha de patamar um seja ativada, o cenário de geração de energia no Brasil deve apresentar custos mais elevados do que os da bandeira amarela. Isso acontece em momentos de pouca chuva ou previsão de estiagem nos locais onde ficam as hidrelétricas. A primeira bandeira vermelha implica em um acréscimo de R$ 4,463 por cada 100 kWh consumidos. A condição esteve refletida nas faturas de energia elétrica nos meses de junho e julho de 2025.
4. Bandeira vermelha de patamar dois
A bandeira vermelha de patamar dois é acionada pela Aneel em cenários que representam a pior situação possível para a geração de energia no sistema das bandeiras tarifárias. Nesses casos, o gasto maior de produção reflete em uma cobrança adicional ao consumidor de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos. Esta bandeira entrará em vigor a partir de agosto.
Com informações de Aneel
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