A Stellantis registrou uma nova patente que promete trazer mais segurança nas ruas e estradas. O novo sistema do grupo responsável por marcas como a Jeep e Chrysler vai fazer com que o carro opere em modo completamente elétrico em algumas situações, o que ajuda a evitar que panes em motores a combustão coloquem motoristas em risco.
- BYD registra hatch elétrico que será pesadelo do Golf GTI no Brasil
- SP começa a usar mais semáforos com IA e borda amarela; veja como funcionam
Basicamente, o que os engenheiros criaram foi um sistema que desacopla automaticamente o motor do restante do conjunto mecânico do carro. Com isso, o carro continua se movendo só com o motor elétrico, sem sofrer desaceleração brusca.
Esse detalhe técnico é essencial para a segurança. Se o motor quebrado permanecer ligado ao sistema de tração em uma pane do tipo, passa a funcionar como um freio e que pode provocar colisões. A inovação pode ser aplicada em modelos como o Chrysler Pacifica Hybrid e o Jeep Grand Cherokee 4xe.
–
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
–
Direção segura até o local adequado
Enquanto garante o movimento do veículo, o novo sistema tenta também religar o motor sem interferir na direção. Se não for possível retomar o funcionamento, o carro avisa o condutor para parar em local seguro antes que a bateria chegue ao fim. Segundo a Stellantis, essa tecnologia consegue lidar com falhas múltiplas, respeitando limites pré-programados para preservar os sistemas elétricos e mecânicos.
Panes do tipo não ocorrem com frequência, mas já motivaram recalls variados na indústria. É aqui que entra a novidade da Stellantis, que vem como um passo à frente ao oferecer uma solução que pode evitar transtornos e até salvar vidas na estrada.
Leia também:
- Ram Rampage 2026 estreia com preços no chão e muita tecnologia
- Quanto custaria um Santana antigo com o preço corrigido pela inflação?
Vídeo: Parece novidade, mas carros elétricos existem há mais de cem anos. O que mudou?
Leia a matéria no Canaltech.