Na tarde de quinta-feira (24), o serviço de internet via satélite da Starlink, operado pela SpaceX, sofreu uma queda global que deixou dezenas de milhares de usuários sem conexão por aproximadamente 2 horas e meia.
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De acordo com os relatos, os primeiros problemas apareceram por volta das 16h (horário de Brasília), com usuários nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Austrália relatando interrupções completas no serviço.
Nesse período, plataformas como o Downdetector registraram cerca de 61 mil notificações de falhas, com aproximadamente 65% classificadas como “apagão total”.
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Segundo Michael Nicolls, vice-presidente de engenharia da Starlink, o incidente foi causado por uma falha em serviços internos de software que operam a rede central, o que interrompeu a comunicação entre satélites e estações terrestres.
Tanto ele quanto o próprio Elon Musk emitiram pedidos de desculpas no X, garantindo que estão investigando a raiz do problema para evitar recorrências.
Área de guerra afetada
A interrupção afetou o uso doméstico e empresarial — inclusive serviços críticos, como os oferecidos em zonas remotas e em áreas de conflito.
Na Ucrânia, onde a internet da Starlink é crucial para coordenação militar, as equipes relataram corte total de conexão em várias frentes de combate durante o período de instabilidade.
Com mais de 6 milhões de usuários em 140 países e uma rede em expansão com quase 8 mil satélites em órbita, falhas desta escala são extremamente raras.
Doug Madory, da Kentik, afirmou ao The Guardian que este provavelmente foi o maior apagão da Starlink desde que se tornou um provedor de massa.
A empresa assegurou que tomará medidas definitivas para prevenir possíveis falhas no futuro.
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