bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 18:40
Temperatura: °C
Probabilidade de chuva: %

Sexo, monogamia e regras para veneração a Maria: veja como está o papado de Leão XIV

O Papado de Leão XIV: Mudanças e Definições

O papado de Leão XIV tem sido marcado por mudanças significativas e discussões polêmicas dentro da Igreja Católica. Recentemente, o Dicastério para a Doutrina da Fé, com a aprovação do papa, publicou um documento que aborda o papel da relação sexual dentro do casamento, destacando que sua função não se limita à procriação, mas também ao fortalecimento dos vínculos entre os cônjuges.

Este documento defende a monogamia, definindo o matrimônio como “uma união exclusiva e pertencimento recíproco”. Ele enfatiza que todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por dois indivíduos, exigindo uma relação íntima e totalizante que não pode ser compartilhada com outros. Além disso, o casamento é visto não como uma limitação ou posse, mas como a possibilidade de um amor que se abre ao eterno.

Contexto e Repercussões

Essas discussões surgem em um contexto global de desenvolvimento tecnológico, que leva o homem a se considerar “criatura sem limites”, e do crescimento do “poliamor” no Ocidente. A Igreja Católica busca, com essas definições, esclarecer e reafirmar seus ensinamentos sobre a família e a vida conjugal.

Outro tema que gerou repercussão foi a instrução do papa para que os católicos não se refiram a Maria como “corredentora”. Segundo o decreto, Maria cooperou na obra redentora de Cristo, mas não atuou como uma mediadora. O uso do título de “corredentora” é considerado inoportuno, pois carrega o risco de obscurecer a única mediação salvífica de Cristo, podendo causar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã.

  • A Igreja Católica reafirma a importância da monogamia e do casamento como uma união exclusiva.
  • O papel da sexualidade no casamento é visto além da procriação, como um meio de fortalecer os vínculos entre os cônjuges.
  • A veneração a Maria deve ser feita com clareza sobre seu papel subordinado a Cristo na obra da Redenção.

Essas definições e orientações refletem o esforço da Igreja Católica em navegar pelos desafios do mundo contemporâneo, mantendo firme seus princípios e ensinamentos. Elas visam guiar os fiéis em suas vidas espirituais e conjugais, promovendo uma compreensão mais profunda da fé e da doutrina católica.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Os últimos meses do papado de Leão XIV foram muito por mudanças nos rumos da Igreja Católica em assuntos específicos e polêmicos. O mais recente foi sobre o papel da relação sexual dentro do casamento. O tema consta em documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e aprovado pelo papa Leão XIV, e aponta que o papel da sexualidade não é apenas para gerar filhos, mas fortalecer os vínculos.

O documento também afirma que a esterilidade não invalida a vida conjugal, nem restringe a vida sexual e defende a monogamia. Em “Uma só carne, elogio à monogamia”, o texto define o matrimônio como uma “união exclusiva e pertencimento recíproco”. “Todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por dois indivíduos, que exige uma relação tão íntima e totalizante que não pode ser compartilhada com outros.”

Dividido em sete capítulos, além das conclusões, o decreto aponta que o casamento não é uma limitação ou posse, “mas a possibilidade de um amor que se abre ao eterno”. Segundo o Vaticano, o tema foi abordado por conta do contexto global de desenvolvimento do poder tecnológico, que leva o homem a pensar-se como “criatura sem limites” e do crescimento do “poliamor” no Ocidente.

Outro assunto que rendeu repercussão mundial foi a instrução dada pelo papa aos católicos para não se referirem a Maria como “corredentora”. Segundo o decreto, publicado no início de novembro, a Igreja reconhece que Maria “cooperou” na obra redentora de Cristo, mas não atuou como uma mediadora.

“Levando em consideração a necessidade de explicar o papel subordinado de Maria a Cristo na obra da Redenção, é sempre inoportuno o uso do título de Corredentora para definir a cooperação de Maria”, diz o texto. O decreto aponta que o título de “corredentora” carrega um risco de “obscurecer a única mediação salvífica de Cristo”, podendo causar “confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã”. “Não há salvação em nenhum outro, pois não há debaixo do céu qualquer outro nome, dado aos homens, que nos possa salvar”, acrescenta o texto.

infomoney.com.br/">InfoMoney.