A WEG (WEGE3) divulga seu balanço do 2º trimestre nesta quarta-feira (23). A expectativa do mercado é de melhora em relação aos três primeiros meses do ano, especialmente nas margens – ponto de atenção no último resultado.
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“Estimamos um lucro líquido de R$ 1,7 bilhão (+10% t/t), sustentado principalmente pela expansão das margens. Não esperamos que a decepção com as margens no 1º trimestre se repita, embora acreditamos que o ritmo de crescimento da receita seguirá no centro das discussões dos investidores”, escreveu o BTG Pactual em relatório sobre a empresa.
Para o investidor de longo prazo, a WEG tem sido uma escolha rentável. Uma simulação feita por Leonardo Andreoli, analista da Hike Capital, a pedido do InfoMoney, mostra que quem investiu R$ 10 mil na empresa há 20 anos teria hoje R$ 482.386,36 – uma valorização de 4.724%.
Os cálculos não consideram dividendos, impostos ou aportes adicionais no período – tratam apenas do valor bruto da valorização.
Mesmo em períodos menores, o ganho também foi positivo. Quem investiu o mesmo valor há 15 anos, por exemplo, surfou em uma alta de 2023% e embolsou R$ 212.215,00; em 10 anos, a valorização foi de 527% e o ganho final de R$ 62.703,10.
No curto prazo, porém, a perfomance foi negativa. A ação da empresa recuou 10% – quem aplicou R$ 10 mil, portanto, perdeu quase R$ 1.000 no período.
Veja quadro completo:
Data | Valorização do período | Valor bruto final |
21/07/2024 | -10% | R$ 9.033,84 |
21/07/2020 | 47% | R$ 14.527,72 |
21/07/2015 | 527% | R$62.703,10 |
21/07/2010 | 2.023% | R$ 212.215,00 |
21/07/2005 | 4.724% | R$ 482.386,36 |
Data de corte: 21/07/2025
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Oportunidade de compra?
Nos últimos seis meses, o papel da WEG recuou 25%, impactado pelas tarifas dos EUA contra o Brasil, câmbio e notícias negativas sobre subsídios americanos para políticas de energia renovável.
Para o JPMorgan, no entanto, o pior já passou e a queda da empresa pode ser uma oportunidade para elevação. Segundo o banco, os múltiplos atuais (13,8x EV/Ebitda para 2026 e 20,4x P/L) limitam o potencial de queda e apontam para ganhos no médio prazo (próximos 6 a 12 meses).
“Ao analisar os resultados do 2T, embora não esperemos que sejam um gatilho – com desaceleração sequencial no crescimento da receita e margens estáveis – acreditamos que o posicionamento está leve, dado os últimos três trimestres de correções após os resultados”, disse o banco.
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