A Austrália adicionou o YouTube à lista de sites proibidos para adolescentes menores de 16 anos. A decisão foi tomada na quarta-feira (31) e reverte a isenção anteriormente concedida à plataforma de vídeos.
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Agora, o YouTube se junta ao Facebook, Instagram, Snapchat, TikTok e X em uma das medidas mais rigorosas do mundo contra redes sociais, na qual apenas pais e professores podem exibir vídeos a pessoas dessa faixa etária.
Com a nova determinação, as plataformas devem fiscalizar e impedir que adolescentes menores de 16 anos criem perfis. O descumprimento pode gerar multa de quase 50 milhões de dólares australianos.
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Dias antes, o YouTube informou à Reuters que havia enviado uma carta ao governo pedindo que mantivesse a integridade do processo legislativo diante do bloqueio.
Quais são os motivos por trás do bloqueio do YouTube na Austrália?
Para criar a lei, o governo alegou que o uso excessivo das redes sociais traz riscos à saúde mental e física de crianças. No caso do YouTube, a isenção inicial ocorreu devido à popularidade da plataforma entre professores.
A revogação da isenção aconteceu após um regulador da internet solicitar a mudança ao governo, citando uma pesquisa segundo a qual 37% dos menores de 16 anos relataram ter visto conteúdo prejudicial no site.
Além disso, outras empresas afetadas, como Meta, Snapchat e TikTok, criticaram a medida que isentava a plataforma de vídeos do bloqueio.
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