PF Conclui Investigação sobre Tornozeleira de Bolsonaro
A Polícia Federal (PF) concluiu sua investigação sobre a tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro, revelando que ele tentou abrir o dispositivo com uma “fonte de calor”. A perícia identificou a presença de ferro na parte queimada do equipamento, que é feito de plástico.
De acordo com o laudo, a violação da tornozeleira foi um dos principais argumentos citados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para decretar a prisão preventiva de Bolsonaro. A perícia utilizou técnicas de registro fotográfico, análise microscópica, exame de microfluorescência de raios X e teste comparativos com uma tornozeleira íntegra para chegar às suas conclusões.
Métodos de Investigação
- Registro fotográfico
- Análise microscópica
- Exame de microfluorescência de raios X
- Teste comparativos com uma tornozeleira íntegra
Esses testes detectaram a presença do elemento ferro na área queimada e indicaram que o equipamento foi submetido a um aquecimento direcionado para abrir a caixa da tornozeleira. A perícia também indicou que houve “danos significativos” no aparelho e “uso de fonte de calor”.
Um segundo exame está em elaboração e deve analisar se houve danos no circuito eletrônico da tornozeleira. A PF quer saber, por exemplo, qual sensor foi acionado durante a queima do material. Os testes estão sendo feitos no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal (INC), cujos laboratórios ficam ao lado do prédio da Superintendência da PF em Brasília, onde Bolsonaro está preso.
As informações da perícia condizem com o relato do ex-presidente dado à Seape-DF, segundo o qual ele disse que usou “ferro de solda” para tentar abrir o equipamento. Conforme o documento da secretaria, o equipamento possuía “sinais claros e importantes de avaria”, incluindo marcas de queimadura em toda a circunferência, especialmente na região de fechamento do case.
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