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Petz e Cobasi defendem fusão no Cade e dizem que operação estimula a concorrência

Fusão entre Petz e Cobasi: Defesa perante o Cade

A Petz e a Cobasi defenderam a combinação das duas empresas perante o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em uma audiência pública. Os representantes das empresas argumentaram que a fusão não representa uma ameaça de monopólio e que, ao contrário, estimula a concorrência no mercado de pet.

O cofundador e CEO da Cobasi, Paulo Nassar, e o CEO da Petz, Sérgio Zimerman, destacaram que a fusão visa reduzir custos de produção e, assim, reduzir custos ao consumidor. Eles também enfatizaram que o mercado de pet é altamente pulverizado e fragmentado, com uma forte concorrência de marketplaces especializados e e-commerces.

  • A fusão representa apenas cerca de 10% de participação no mercado, segundo Nassar.
  • A operação visa combater a perda de relevância recente das empresas e aumentar a capilaridade física e digital.
  • A concorrência principal vem de marketplaces especializados, como Amazon, Shopee, Mercado Livre, Magalu e Petlove, além de pet shops de bairro, agrolojas, supermercados e atacarejos.

Por outro lado, alguns representantes de ONGs e entidades ligadas à causa animal alertaram sobre o risco de impacto social, com o aumento do abandono de animais, caso a fusão seja aprovada. No entanto, outros protetores e entidades se manifestaram a favor da combinação, citando projetos e parcerias com Petz e Cobasi.

A diretora do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente sugeriu a adoção de mecanismos de monitoramento de preços, com preservação da diversidade de fornecedores e garantia de acessibilidade para as famílias de baixa renda, caso a fusão seja aprovada.

Em resumo, a fusão entre Petz e Cobasi é defendida pelas empresas como uma medida para estimular a concorrência e reduzir custos ao consumidor, enquanto alguns representantes de ONGs e entidades ligadas à causa animal alertam sobre o risco de impacto social.

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