“O carro do meu pai”: os veículos que marcaram a infância dos anos 80, 90 e 2000

O Dia dos Pais é comemorado no Brasil no segundo domingo de agosto. Com a aproximação da data, o CT Auto te leva para um breve passeio no tempo, para recordar alguns carros que marcaram época, fazendo parte da vida de muitos pais e, claro, da infância dos filhos.

Quem cresceu entre os anos 80 e 2000 dificilmente esquece do som da porta fechando, do cheiro do banco de couro do carro e das músicas que o rádio tocava enquanto o pai dirigia — e que foram escolhidas por ele, claro. 

Seja na hora de ir à escola, viajar nas férias ou passear, muitos carros fizeram parte da identidade dos pais; hoje, estes veículos ocupam um cantinho na memória dos filhos daquela geração.


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Reinado do Chevette e Opala nos anos 1980 

Se você tem mais de 40 anos, talvez se lembre do Chevrolet Chevette, um dos carros compactos mais vendidos no Brasil na década de 1980. O compacto foi lançado no início dos anos 1970, mas foi somente na década seguinte que chegou ao auge das vendas.

Muito disso se deve ao consumo econômico e durabilidade, bem como sua disponibilidade nas configurações hatch e sedan. Nada mau para aqueles que começavam a criar suas famílias na época, né? 

Outro ícone da época era o Opala, da GM. Fabricado no Brasil desde o fim da década de 1960, o Opala trazia carroceria inspirada no alemão Opel Rekord, mas sem deixar de lado o estilo e mecânica do Chevrolet Impala — daí o nome Opala, que combinava “Opel” e “Impala”

O antigo Chevette (GM/Divulgação)

O automóvel de passeio vinha equipado com motor derivado do Impala e se tornou um verdadeiro ícone nacional

Anos 1990: a vez do Santana e Monza 

Na década seguinte, foi a vez do Volkswagen Santana se consolidar como um dos sedans “queridinhos” dos brasileiros. Considerado um Passat na versão sedan, foi a partir de 1984 que o modelo começou a ser produzido localmente — aliás, sua carroceria alongada e visual sóbrio ajudaram a criar sua reputação de “carro de pai”. 

Na década seguinte, foi a vez do Monza (Divulgação/Chevrolet)

Sua chegada foi em grande estilo: a VW trouxe o sedan com câmbio manual de cinco marchas ou transmissão autombática, bem como variações de duas ou quatro portas e diferentes acabamentos. O motor? O bom e velho 1.8 de biela curta movido a álcool ou gasolina

O Chevrolet Monza foi outro grande protagonista da vida dos brasileiros nos anos 1990. Sua fabricação começou em 1982, década em que se tornou o carro mais vendido no país; já em 1996, a produção foi encerrada. O Monza podia ser encontrado na versão hatchback, de três portas, e sedan de 4 e 2 portas. 

Equipado com motores 1.6, 1.8 e 2.0, o Monza reinou até meados da década de 1990, quando o Vectra de segunda geração foi lançado no Brasil.  

Anos 2000 com Chevrolet Vectra e Ford Fusion

Pois é, o Vectra foi lançado no Brasil na década de 1990, mas foi só nos anos 2000 que consolidou sua presença nas ruas. Equipado inicialmente com motor 2.0 o sedan da GM oferecia conforto e sofisticação, sendo uma boa opção para famílias que precisavam de um carro espaçoso e com boa motorização.

O acabamento interno caprichado, painel com iluminação âmbar e suspensão o tornavam excelente para o uso urbano e, claro, viagens em família

Agora, sigamos para 2006, o ano em que o Ford Fusion se consagrou como uma das maiores novidades automotivas da década. Seu design robusto, com linhas retas e faróis angulados o deixavam com jeitinho de carro de luxo, sendo que era classificado como um “simples” sedan com bom custo benefício. 

O Vectra, da Chevrolet, chegou ao Brasil na década de 1990 (Divulgação/Chevrolet)

Com motor 2.3 a gasolina e câmbio automático, não demorou até o modelo cair no gosto dos pais brasileiros. Ainda, o Fusion foi um dos primeiros sedans do Brasil a oferecer algumas inovações tecnológicas, como sistema de som e comandos no volante. O carro foi tão importante que também fez parte da frota presidencial do país.

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