No início da transição para eletrificação de suas frotas, muitas fabricantes de automóveis adotaram uma estratégia de design diferenciada para destacar os modelos híbridos ou elétricos em relação aos veículos a combustão.

Esse visual “diferentão” ficou evidente, principalmente, em modelos como o Toyota Prius e o BMW i3, ambos em sua primeira geração.

Na Volkswagen, o mesmo ocorreu com o lançamento da linha de carros elétricos batizada de ID. No entanto, os modelos não conquistaram o público nem registraram bons números de vendas ao redor do mundo.

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O plano inicial da marca com a família ID era descontinuar modelos consagrados, como Golf e Passat, para focar em novos veículos totalmente elétricos. Porém, a Volkswagen voltou atrás após algum tempo.

Nova estratégia da Volkswagen para elétricos

Agora, a fabricante quer se distanciar dessa abordagem anterior e investir em carros elétricos menos excêntricos, mais alinhados à linguagem visual tradicional da marca.

O chefe de design da Volkswagen, Andreas Mindt, afirmou em entrevista à Auto Motor und Sport que a empresa não precisa “criar modelos que lembrem geladeiras retrofuturistas”.

Essa nova filosofia ficou clara na apresentação de alguns conceitos durante o Salão do Automóvel de Munique.

Os principais destaques foram o ID. Cross, uma versão elétrica inspirada no conhecido T-Cross, e o ID. Polo, que surge como alternativa elétrica ao hatch de entrada da marca.

Apesar de ainda utilizarem a sigla ID, a Volkswagen pretende abandoná-la na próxima geração de carros elétricos, adotando nomes tradicionais para seus futuros veículos.

Ainda não há data confirmada para o lançamento dos modelos, mas as versões de produção devem ser apresentadas em 2026.

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