Nostalgia: 5 coisas que não podiam faltar em viagens de carro nos anos 1990

Sua checklist antes de sair para viajar inclui carregar o celular, preparar a playlist e abrir o app de GPS? Se sim, talvez lembre que as viagens de carro muito antes de tudo isso existir eram bem diferentes — nos anos 1990, por exemplo, era preciso uma verdadeira preparação antes de dar partida no carro, o que incluía levar itens para encontrar as direções na estrada e, claro, para o caso de uma emergência.

Quem costumava pegar estrada com a família durante as férias ou feriados provavelmente vai se lembrar de objetos que eram presença garantida no carro — é o caso do bom e velho Guia Quatro Rodas, que ajudou muitos motoristas a encontrarem a direção certa para seus destinos. 

De guias rodoviários a fitas e CDs gravados em casa, reunimos aqui o que não podia faltar para uma boa viagem sobre quatro rodas na década de 1990


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Confira: 

1. Guia Quatro Rodas

Nada mais justo do que começar essa lista com o Guia Quatro Rodas, um grande aliado dos motoristas antes do Waze e Google Maps. Com mapas detalhados, dicas de postos, restaurantes e até hotéis, o Guia era praticamente o copiloto oficial da família. 

O Guia Quatro Rodas era como um copiloto (ChatGPT)

Para facilitar, alguns motoristas deixavam seus exemplares guardadinhos no porta-luvas com anotações feitas à mão e, claro, com as páginas dos locais mais importantes dobradas.

2. Som com toca-fitas ou CDs gravados 

A trilha sonora da viagem era levada a sério, e era comum preparar fitas cassete com músicas escolhidas a dedo para dar som à viagem. Afinal, a música não pode parar nem quando o sinal do rádio começar a falhar na estrada! 

O toca-fita garantia o som na viagem (ChatGPT)

Mais tarde, os CDs gravados em casa assumiram o papel. A má notícia? Ninguém escapava de ouvir as mesmas músicas repetidamente a cada viagem.

3. Equalizador

Nada como um bom equalizador para dar aquele “empurrãozinho” no som do carro, não é? O dispositivo com luzes piscantes e botões ajudava a encorpar os graves e agudos das músicas. 

Quem viveu nos anos 80 e 90 não podia deixar de ter um bom equalizador no rádio do carro (ChatGPT)

Equalizadores, como o Tojo, eram um verdadeiro orgulho para os motoristas, tanto que, em algumas famílias, mexer no equalizador era privilégio do pai — e só dele

4. Garrafa d’água para o radiador em caso de emergência

Sair de casa sem conferir se havia uma garrafa de água no porta-malas? Nem pensar! A garrafa não era para beber, mas sim para ser usada no caso de alguma emergência com o radiador do carro

A garrafa d’agua no porta-malas era essenical no caso de uma emergência (ChatGPT)

Caso o componente começasse a superaquecer, era só usar a água no radiador (com cuidado, claro) até chegar a um posto. 

5. Galão de gasolina em caso de pane seca

Pois é, os postos de gasolina já foram mais distantes e isolados nas estradas. E se a gasolina acabasse no meio da estrada? Para evitar este cenário, muitos motoristas levavam um galão extra de gasolina no porta-malas. A ideia era deixá-lo ali guardado caso o marcador de combustível resolvesse enganar ou o próximo posto demorasse a aparecer no horizonte.

Os motoristas tinham que encontrar saídas para evitar pane seca na estrada (ChatGPT)

Hoje, os postos de gasolina até podem vender gasolina em galões, contanto que os recipientes tenham rótulo expresso de certificação pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Esses recipientes devem cumprir alguns critérios, como estrutura rígida, metálica ou não, e fabricada para esta finalidade.

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