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Mulher tem verme vivo de 11 cm retirado do olho na Romênia

Caso Raro de Verme Vivo no Olho

Uma mulher de 26 anos, residente na Romênia, teve um verme redondo vivo e com 11 cm de comprimento removido cirurgicamente de sua pálpebra esquerda. O caso foi documentado em um relatório clínico publicado no New England Journal of Medicine por especialistas da Universidade de Medicina e Farmáça Carol Davila, em Bucareste.

A paciente chegou ao pronto atendimento de oftalmologia após notar uma lesão móvel sob a pele da pálpebra esquerda, acompanhada de vermelhidão e inchaço moderados. O diagnóstico visual foi rápido e a remoção cirúrgica confirmou a presença do parasita filiforme, identificado como pertencente à espécie Dirofilaria repens, um nematódeo transmitido por mosquitos.

Sintomas e Diagnóstico

Antes de procurar atendimento, a mulher havia notado um pequeno nódulo duro na têmpora direita cerca de um mês antes. O caroço desapareceu repentinamente um dia antes de a lesão móvel surgir no olho, o que sugere que o parasita migrou sob a pele até atingir a pálpebra.

O exame histopatológico mostrou a presença de microfilárias dentro de dois úteros do verme, embora humanos raramente apresentem essas larvas circulando no sangue. O D. repens geralmente infecta cães e canídeos selvagens, como lobos e raposas, e só ocasionalmente atinge humanos, considerados hospedeiros acidentais.

Prevenção e Tratamento

Se o quadro causado pelo verme for tratado com rapidez, o prognóstico costuma ser bom. A remoção cirúrgica geralmente resolve o problema, complementada por medicamentos antiparasitários ou antibióticos para evitar infecções associadas.

No caso específico da paciente romena, todos os seus sintomas desapareceram após a extração do verme. O episódio reforça a necessidade de monitoramento de parasitas emergentes, especialmente em um cenário de mudanças ambientais aceleradas.

  • O caso é um lembrete da relação entre humanos, animais domésticos, vetores e clima.
  • A paciente possuía um cachorro, o que aumenta a probabilidade de exposição às larvas transmitidas por mosquitos.
  • O parasita é comum na região do Mediterrâneo, mas estudos recentes indicam uma expansão para o leste e norte da Europa, além da África e da Ásia.

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