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MPF pede remoção de navio e resíduos oleosos 10 anos após naufrágio no Pará

Naufrágio do Navio Haidar: MPF Pede Remoção de Resíduos Oleosos 10 Anos Após

O Ministério Público Federal do Pará entrou com uma ação judicial para exigir a remoção do casco e dos resíduos oleosos do navio Haidar, que naufragou há 10 anos perto do porto de Vila do Conde, o maior do Brasil para embarque de gado vivo. O naufrágio do Haidar causou a morte de aproximadamente 5.000 bovinos e um derramamento de 700 mil litros de resíduos oleosos.

De acordo com os procuradores federais do Pará, um derramamento subsequente do naufrágio do Haidar foi registrado em 2018, mostrando que os resíduos remanescentes dentro do casco representam uma ameaça constante. Cerca de 215 mil litros de óleo, diesel, combustível e lubrificante ainda podem estar dentro do navio, o que pode causar uma potencial poluição catastrófica da água se ocorrerem novos derramamentos.

A embarcação naufragada ainda contém carcaças e restos de esqueletos do gado afogado em 2015. Os procuradores pedem R$ 5 milhões em compensação, além de R$ 91.400 por danos ambientais relacionados ao derramamento de 2018.

Responsáveis e Consequências

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (SEMAS), a Companhia Docas do Pará (CDP) e as empresas proprietárias do navio estão no polo passivo da ação. Eles não comentaram imediatamente o assunto.

Alguns pontos importantes sobre o caso incluem:

  • O Pará é o maior Estado exportador de gado vivo do Brasil, com 370 mil cabeças de gado embarcadas no valor de US$ 344 milhões, principalmente para o Egito, Marrocos e Argélia no ano até julho.
  • O frigorífico Minerva era o proprietário do gado transportado pelo Haidar em 2015, mas não consta do polo passivo da ação.
  • A remoção do casco e dos resíduos oleosos do navio Haidar é necessária para evitar danos ambientais e proteger a saúde pública.

É fundamental que as autoridades tomem medidas para resolver essa situação e evitar que novos derramamentos ocorram, protegendo assim o meio ambiente e a saúde pública.

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