Ministério das Cidades Aguarda Estudo da Fazenda sobre Tarifa Zero

O Ministério das Cidades está aguardando a conclusão dos estudos técnicos do Ministério da Fazenda para avançar com a proposta de tarifa zero no transporte público. De acordo com o ministro das Cidades, Jader Filho, somente após a apresentação dos números, as duas pastas começarão a construir uma proposta conjunta para um modelo de financiamento.

O ministro defendeu um pacto federativo envolvendo União, estados e municípios, destacando que todos os entes da Federação precisam estabelecer soluções compartilhadas, com cada um contribuindo. Ele também ressaltou que os municípios têm estabelecido iniciativas de tarifa zero no transporte público em determinados dias da semana e que isso será levado em conta pelo governo federal.

Contribuição Conjunta e Financiamento

O ministro avalia que o modelo atual de financiamento do transporte público “não para em pé” e vem contribuindo para o sucateamento do sistema e a queda do número de usuários. Ele destacou que há um processo rápido de sucateamento que está expulsando o usuário do transporte público.

Além disso, Jader Filho ressaltou que a pasta empenhou quase a totalidade dos R$ 501,4 milhões liberados pela equipe econômica no fim de novembro. Segundo o ministro, dos cerca de R$ 15 bilhões do Orçamento da pasta para este ano, apenas R$ 15 milhões, a milésima parte, não foram empenhados.

Para o ministro, o país não pode mais adiar o debate sobre a implementação da tarifa zero. “Estamos chegando num processo que o mundo inteiro já está tratando, e o Brasil não vai poder se furtar dessa discussão [sobre a gratuidade do transporte público]”, disse.

• O Ministério das Cidades aguarda a conclusão dos estudos técnicos do Ministério da Fazenda.
• O ministro defende um pacto federativo envolvendo União, estados e municípios.
• O modelo atual de financiamento do transporte público é considerado insustentável.

Com a implementação da tarifa zero, o governo busca melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos cidadãos. Além disso, a medida pode contribuir para a redução do tráfego e da poluição, melhorando a saúde pública e o meio ambiente.

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