Mini-índice (WINQ25) reage após três quedas e traders monitoram “Super Quarta”

O Ibovespa teve um pregão de recuperação nesta terça-feira (29), encerrando o dia com alta de 0,45%, aos 132.725 pontos, após três quedas consecutivas. O movimento foi impulsionado pelas ações da Petrobras (PETR4) e da Embraer (EMBR3), mesmo diante de um ambiente de incertezas externas e volume reduzido. Enquanto o dólar e os juros futuros mostraram alívio, a Bolsa brasileira operou em compasso de espera, em uma semana marcada pela tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, além da expectativa pelas decisões de juros do Copom e do Federal Reserve nesta quarta-feira (30). A falta de clareza sobre o tarifaço de Trump segue afetando o sentimento do investidor, com relatos de negociações lentas e pouco transparentes entre os dois países.

Para os traders do mini-índice, o cenário permanece volátil e altamente sensível a qualquer sinal vindo de Brasília ou Washington. O noticiário corporativo também interfere na dinâmica do dia, com ações específicas reagindo a balanços, rumores de proteção tarifária e oscilação das commodities. Vale (VALE3) caiu, mas Petrobras (PETR4) puxou o índice para cima com a valorização do petróleo, enquanto Embraer (EMBR3) disparou diante da expectativa de escapar das tarifas. No radar ainda estão os balanços de big techs nos EUA, que podem influenciar o humor global. O pregão desta quarta deve ser mais decisivo, com eventos macroeconômicos pesados e riscos geopolíticos pressionando os movimentos de curto prazo no índice.

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Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, fecharam a última sessão com leve alta de 0,21%, aos 133.355 pontos, revertendo parcialmente o movimento de queda observado nas três sessões anteriores.

Análise do gráfico de 15 minutos

No gráfico de 15 minutos, o mini-índice fechou a última sessão com leve recuperação, mas ainda sem retomar as médias móveis, o que impõe uma leitura mais neutra e dependente dos próximos movimentos. Para que o ativo consolide um movimento altista, será necessário superar a faixa de resistência em 133.415/133.635. Se romper esse nível com volume, os próximos alvos estarão em 134.100/134.885, e, posteriormente, em 135.195/135.420.

Por outro lado, caso retome o viés vendedor, o primeiro ponto a ser observado é o suporte em 133.225/132.770. A perda desse patamar pode abrir espaço para uma correção mais forte em direção a 132.335/131.675, com objetivo mais longo em 130.900/130.430.

Neste momento, o cenário é de indefinição no curto prazo. A leitura mais conservadora exige que o trader espere por um rompimento claro dessas faixas críticas antes de buscar movimentos mais longos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Saiba mais:

WINQ25: Gráfico de 60 minutos

No gráfico de 60 minutos, o WINQ25 fechou com alta, mas sem conseguir superar a barreira representada pelas médias móveis de 9 e 21 períodos. Isso mostra que, apesar da tentativa de recuperação, ainda falta força compradora para engatar uma tendência sólida de alta.

Para que o ativo ganhe impulso, será necessário romper a resistência de 134.100/134.885. Caso supere essa faixa com consistência, poderá mirar as regiões de 135.555/136.170 e, mais adiante, 136.800/137.500.

Por outro lado, se houver pressão vendedora e o suporte em 133.225/132.770 for rompido, o índice poderá acelerar a correção para os níveis de 132.335/131.675, com objetivo mais longo em 130.900/129.820.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

(Rodrigo Paz é analista técnico)

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