Mark Zuckerberg e os atuais e ex-diretores e executivos da Meta chegaram a um acordo nesta quinta-feira para encerrar o litígio que pede US$ 8 bilhões por danos que eles supostamente causaram à empresa ao permitir repetidas violações da privacidade dos usuários do Facebook, informou um advogado dos acionistas a um juiz de Delaware.
As partes não revelaram detalhes do acordo, e os advogados de defesa não se dirigiram à juíza Kathaleen McCormick, do Tribunal de Chancelaria de Delaware. McCormick suspendeu o julgamento no momento em que ele entrava em seu segundo dia e parabenizou as partes pelo acordo.
O advogado dos autores da ação, Sam Closic, afirmou que o acordo foi fechado rapidamente.
O investidor bilionário Marc Andreessen, que é réu no julgamento e diretor da Meta, estava escalado para testemunhar na quinta-feira.
Acionistas da Meta processaram Zuckerberg, Andreessen e outros ex-executivos da empresa, incluindo a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg, na esperança de responsabilizá-los por bilhões de dólares em multas e custos legais que a empresa pagou nos últimos anos.
A Comissão Federal de Comércio multou o Facebook em US$ 5 bilhões em 2019, após constatar que a empresa não cumpriu um acordo de 2012 com o órgão regulador para proteger os dados dos usuários.
Os acionistas queriam que os 11 réus usassem seu patrimônio pessoal para reembolsar a empresa. Os réus negaram as alegações, que classificaram como “alegações extremas”.
O Facebook mudou seu nome para Meta em 2021. A empresa não é ré no caso.
A empresa se recusou a comentar, e um advogado dos réus não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
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