Sobreviver (e brilhar) no festival: Guia prático de saúde e segurança pra curtir sem perrengue
Você mal pode esperar pela hora de ver seu artista favorito subindo no palco. A roupa tá pronta, o ingresso tá no app, o glitter já tá comprado (e provavelmente vai durar semanas no corpo). Mas… e sua saúde, como fica nessa maratona de música, sol, multidão e emoção?
Se liga nesse guia com dicas certeiras, fatos bizarros e estatísticas chocantes pra você arrasar no festival sem virar estatística do posto médico.
1. Hidratação: o elixir dos guerreiros lolla
Parece óbvio, mas não é: a desidratação é a campeã de atendimentos médicos em festivais.
Em 2023, no Lollapalooza SP, mais de 1.200 pessoas foram atendidas por desidratação. Isso em três dias.
Dica esperta:
Leve seu copo ou garrafa reutilizável (a maioria dos festivais permite entrada com squeeze vazia).
Beba 500 ml de água por hora de exposição ao sol.
Evite bebidas alcoólicas em jejum. Sim, a cervejinha engana, mas é traiçoeira.
2. Alimentação: não dá pra viver só de batata frita
A fome de festival é diferente. É uma mistura de ansiedade, calor e 10 mil passos por dia. Mas:
comer mal = energia baixa + risco de passar mal no meio do show do seu artista favorito.
Curiosidade nutritiva:
Segundo a OMS, eventos com mais de 50 mil pessoas têm risco elevado de intoxicação alimentar se a higiene não for impecável.
Dicas de ouro:
Prefira alimentos frescos ou quentinhos na hora.
Dê um rolê no espaço gastronômico antes de se jogar. Barraca vazia pode ser sinal de alerta.
Tenha um snack na mochila: barrinha, nuts ou biscoito salvam vidas.
3. Sol: o vilão silencioso com brilho próprio
Você não quer ser a pessoa da cara de camarão no domingo, né?
Estatística que queima:
Até 70% dos frequentadores de festivais no Brasil sofrem algum grau de queimadura solar leve.
Táticas anti-churrasco humano:
Protetor solar fator 50+ e reaplique a cada 2 horas.
Boné, chapéu e óculos escuros: estilo + proteção.
Busque sombra entre os shows. Não é sinal de fraqueza, é de inteligência.
4. Pé na areia? Não, pé no chão firme!
Ficar em pé por 10h, dançar, pular, andar de palco em palco… é um teste de resistência digno de triatleta.
Fun fact podológico:
Médicos que atuam em festivais relatam até 30% dos atendimentos por bolhas, entorses e dores musculares.
Dicas pra não desabar:
Vá de tênis confortável. All star é estiloso, mas não é ortopédico.
Leve band-aid e relaxante muscular na nécessaire.
Alongue antes de sair de casa. Sério.
5. Saúde mental: porque o rolê também cansa a mente
Multidão, calor, fila, barulho… pode ser demais. Crises de ansiedade e pânico são mais comuns do que se imagina.
Em números:
Um estudo de 2022 apontou que 1 em cada 5 pessoas em grandes festivais relata algum episódio de desconforto psicológico.
Cuidados essenciais:
Respeite seus limites. Não precisa estar em todos os shows.
Avise um amigo se não estiver se sentindo bem.
Use pontos de apoio, áreas de descanso e a “zona zen” do evento. Alguns festivais já oferecem até meditação guiada.
6. Beber com consciência: o barato pode sair caro
Bebida liberada, calor e emoção = receita do caos.
Dados que dão ressaca:
60% dos atendimentos em festivais estão ligados direta ou indiretamente ao uso excessivo de álcool.
E 15% envolvem misturas perigosas com substâncias ilícitas.
Responsa no copo:
Beba intercalando com água.
Nunca aceite bebida de desconhecidos.
Se sentir algo estranho, vá direto ao posto médico. Sem vergonha.
7. Use a cabeça (e o celular)
Marque pontos de encontro com a galera. A internet pode cair e o 4G virar lenda urbana.
Ative localização em tempo real (em apps como WhatsApp).
Mantenha o celular carregado. Power bank é mais importante que a pochete.
8. Leve um kit de respeito
Nada de sair pelado emocionalmente. Seu kit festival deve ter:
Protetor solar
Capa de chuva
Álcool em gel
Remédio básico (dor de cabeça, enjoo)
Band-aids
Documento com foto
Cartão do SUS ou plano de saúde
Resumo do rolê (pra quem pulou direto pro final):
Beba água como se fosse o headliner.
Coma direito.
Use protetor.
Respeite seu corpo e sua mente.
Ajude os outros e peça ajuda se precisar.
E, acima de tudo, curta com responsabilidade.
Porque o melhor look do festival… é sair dele inteiro.