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Leilão de baterias pode movimentar R$ 4 bi, mas corre risco de ‘encolher demais’, alerta CELA

Leilão de Baterias no Brasil: Oportunidade e Riscos

O mercado de energia renovável no Brasil está prestes a receber um grande impulso com o anúncio do primeiro leilão de baterias, previsto para abril de 2026. De acordo com especialistas, este leilão pode movimentar cerca de R$ 4 bilhões, o que representa uma grande oportunidade para o setor.

No entanto, existem riscos associados a essa iniciativa. Vinicius Berná, diretor estratégico de novos mercados da Clean Energy Latin America (CELA), alerta que o principal risco é tratar a bateria como um componente secundário, em vez de reconhecer seu potencial como tecnologia protagonista. Isso pode levar a um encolhimento excessivo do mercado, o que não seria benéfico para o desenvolvimento sustentável da energia no país.

Para que o leilão de baterias seja bem-sucedido, é fundamental que os participantes e os reguladores entendam a importância da tecnologia de armazenamento de energia. A bateria pode desempenhar um papel crucial na estabilização da rede elétrica, especialmente com a crescente integração de fontes de energia renovável, como a solar e a eólica.

  • Aumento da eficiência energética: A utilização de baterias pode ajudar a reduzir as perdas de energia durante a transmissão e distribuição.
  • Estabilização da rede: As baterias podem ajudar a manter a frequência da rede elétrica estável, mesmo com a variabilidade das fontes de energia renovável.
  • Desenvolvimento de mercados: O leilão de baterias pode criar novas oportunidades para empresas e investidores, impulsionando o crescimento do setor de energia renovável.

Em resumo, o leilão de baterias no Brasil é uma oportunidade significativa para o desenvolvimento da energia renovável, mas é crucial que os participantes e reguladores estejam cientes dos riscos e trabalhem para evitar que o mercado encolha demais. Com a adoção de políticas e estratégias adequadas, o setor de energia pode se beneficiar dessa iniciativa e contribuir para um futuro mais sustentável.

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“O principal risco é tratarmos a bateria como coadjuvante e não com o protagonismo que a tecnologia tem o potencial de ter”. O alerta é de Vinicius Berná, diretor estratégico de novos mercados da Clean Energy Latin America (CELA), em entrevista à EXAME sobre o anúncio do primeiro leilão de baterias do Brasil, previsto para abril de 2026.

Leia mais em: https://exame.com/esg/leilao-de-baterias-pode-movimentar-r-4-bi-mas-corre-risco-de-encolher-demais-alerta-cela/