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Operação Lança do Sul: O Novo Capítulo da Escalada Militar dos EUA na América Latina

A recente operação Lança do Sul, anunciada pelo secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, marca um novo estágio na escalada militar contra o que a Casa Branca chama de “narcoterrorismo” na América Latina. A operação visa “remover narcoterroristas de nosso hemisfério” e “proteger nossa terra das drogas que estão matando nosso povo”, segundo Hegseth.

A operação ocorre após semanas de reforço no posicionamento militar americano na região, com 20 ataques a embarcações suspeitas de tráfico, deixando 80 mortos. O porta-aviões USS Gerald R. Ford, o maior navio de guerra do mundo, chegou à zona operacional do Comando Sul, se juntando a outras embarcações militares, um submarino nuclear e caças F-35 que têm circulado pela região.

Pressão sobre a Venezuela e a Colômbia

A operação Lança do Sul é vista como uma pressão sobre a Venezuela, com o presidente Trump acusando o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de chefiar redes internacionais de narcotráfico. A Colômbia também entrou no centro da crise, com o presidente Gustavo Petro ordenando a suspensão do compartilhamento de inteligência com os EUA até que os ataques contra barcos no Caribe cessem.

A retórica inflamou rumores sobre um possível ataque terrestre, que Trump não descartou em entrevista recente. A deterioração do cenário regional já vinha sendo monitorada pelo governo brasileiro, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levando o tema a discussões bilaterais e fóruns internacionais.

Repercussão Regional

A operação Lança do Sul tem repercussões regionais significativas, com a possibilidade de confrontos diretos no Caribe e na fronteira venezuelana. A situação é vista como um desafio para a estabilidade sul-americana, com a necessidade de uma abordagem cuidadosa e diplomática para evitar escalada militar.

  • A operação Lança do Sul é uma resposta aos problemas de narcotráfico e terrorismo na região.
  • A presença militar dos EUA na região é vista como uma ameaça pela Venezuela e outros países.
  • A situação tem repercussões regionais significativas, com a possibilidade de confrontos diretos no Caribe e na fronteira venezuelana.

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