A trajetória de Key Alves fora das quadras e dos holofotes do BBB ganhou mais um capítulo conturbado. A ex-jogadora de vôlei e influenciadora digital enfrentou uma nova derrota na Justiça em sua disputa com a empresária Alexsandra Fragoso Guedes, sócia da empresa Guedes & Almeida, responsável anteriormente pela gestão de sua carreira.

O Tribunal de Justiça rejeitou o recurso apresentado por Key Alves, mantendo a condenação que a obriga a pagar mais de R$ 100 mil por quebra contratual. As informações são do site OFuxico.

O processo teve início após a empresária acusar Key Alves de violar cláusulas de exclusividade previstas em contrato. Segundo a ação, a influenciadora teria firmado acordos comerciais diretamente com parceiros, ignorando a intermediação da empresa contratada. Além disso, a empresária alegou ter sido excluída de projetos que ela mesma teria idealizado e estruturado, como campanhas publicitárias e ações de marketing.

A situação se agravou com declarações públicas de Key Alves que, segundo a acusação, causaram danos à imagem da empresa.

Após a condenação inicial, Key Alves tentou reverter a decisão por meio de um embargo de declaração. Nesse tipo de recurso, o objetivo é apontar possíveis contradições, omissões ou obscuridades na sentença. A defesa da influenciadora alegou que a decisão judicial havia se baseado em um contrato equivocado, que não justificaria a aplicação da multa. No entanto, o juiz responsável pelo caso entendeu que o instrumento jurídico utilizado não era adequado para contestar o mérito da decisão.

Em outras palavras, Key tentou rediscutir o conteúdo da sentença por meio de um recurso que não tem esse propósito.

Outro ponto levantado pela defesa foi a divisão dos honorários advocatícios. Key Alves alegou que houve omissão na forma como a sentença tratou esse aspecto. Mais uma vez, o juiz rejeitou a argumentação, afirmando que não havia falhas na decisão original.

Ainda de acordo com a publicação, a influenciadora também tentou incluir no recurso uma acusação de litigância de má-fé contra a empresa, sugerindo que a Guedes & Almeida teria agido de forma desonesta durante o processo. Essa alegação, no entanto, foi descartada pelo magistrado, que indicou que esse tipo de acusação exigiria uma ação judicial específica e não poderia ser incluída no embargo de declaração.

A condenação de Key Alves inclui o pagamento de uma multa contratual superior a R$ 100 mil, além de ressarcimento por danos materiais estimados em cerca de R$ 5,5 mil. A Justiça descartou a possibilidade de condenação por danos morais, mas manteve a penalidade financeira por descumprimento das cláusulas contratuais. A decisão representa um duro golpe para a influenciadora, que vinha tentando se desvincular das obrigações com a ex-empresária desde o rompimento do contrato em 2023.

A repercussão do caso Key Alves

A repercussão do caso nas redes sociais foi imediata. Fãs e seguidores se dividiram entre apoio à influenciadora e críticas à sua postura profissional. Muitos apontaram que a tentativa de negociar contratos por conta própria, sem respeitar os termos acordados, pode ter sido precipitada e prejudicial à sua imagem. Outros defenderam que Key Alves tem o direito de gerir sua carreira como achar melhor, desde que respeite os compromissos legais assumidos.

Apesar da derrota, Key ainda pode recorrer da decisão em instâncias superiores, caso sua equipe jurídica identifique fundamentos válidos para uma nova contestação. Por ora, a sentença permanece válida, e a influenciadora deverá cumprir as determinações judiciais. A expectativa é que o caso tenha desdobramentos nos próximos meses, enquanto ambas as partes avaliam seus próximos passos.

A história de Key Alves, que começou nas quadras e ganhou projeção nacional com sua participação no BBB, agora se entrelaça com os meandros do sistema judiciário. E, como em qualquer partida decisiva, cada movimento pode definir o rumo da carreira — dentro ou fora das telas.