Donkey Kong Bananza e Mario Kart World não utilizam o DLSS do Nintendo Switch 2 e, de acordo com o Digital Foundry no último sábado (2), o culpado pode ser o motor gráfico utilizado pelos estúdios. Eles revelaram que sua implementação exige muito tempo e trabalho.

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Para utilizar o DLSS, os estúdios precisam que seu motor gráfico tenha suporte aos vetores de movimento — algo que pode não estar presente nas versões atuais do software utilizado para fazer os títulos da Big N. Porém, vale ressaltar que este debate é especulativo, já que a própria companhia não se pronunciou sobre a utilização do recurso e as razões pelas quais ele segue de escanteio.

Um jogo first-party do Nintendo Switch 2 que utiliza a tecnologia de upscaling é Donkey Kong Bananza, mas ao invés de usar a solução da NVIDIA, eles apelaram para o AMD FSR 1. Levando em consideração que o título inicialmente foi produzido para o primeiro console híbrido, é possível que não tenha sido possível adaptar para todos os recursos do videogame. 

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É necessário DLSS no Switch 2?

Apesar do NVIDIA DLSS ser uma ferramenta muito bem-vinda, os jogos first-party de Nintendo Switch 2 talvez consigam sobreviver sem utilizá-lo (ao menos por enquanto). A direção de arte tem um papel essencial nesta questão e a forma como a companhia produz jogos também entra na conta.

Exceto por algumas experiências como Metroid Prime 4: Beyond e Bayonetta 3, grande parte dos jogos exclusivos tem um visual mais cartunesco — não possuindo formatos ou padrões complexos. Mesmo que eles não sejam tão acentuados, eles mantêm o carisma e reduzem a necessidade do upscaling e do antialiasing. 

Ou seja, por não serem realistas, títulos como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza (provavelmente Pokémon Legends Z-A seguirá o mesmo caminho) não exigem que o upscaling seja uma ferramenta obrigatória dentro do seu desenvolvimento.

Isso não significa que nenhum first-party utilizará o NVIDIA DLSS, muito pelo contrário. Tanto a Nintendo quanto a própria fabricante dos chips trabalharam em conjunto, então é uma ferramenta que logo será vista com mais frequência. Porém, levará um tempo para os estúdios se adaptarem, algo que deve ocorrer até meados de 2026 e 2027.

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