Ibovespa hoje
- Ibovespa cai aos 136 mil pontos, dólar comercial sobe a R$ 5,57 e juros futuros avançam.
- Fazenda vê PIB mais forte neste ano e aponta pequena desaceleração em 2026.
- Lula: Nós temos que recorrer à OMC e nos juntar com outros países taxados pelos EUA.
- Tarifaço de Trump vai impactar PIB, pressionar inflação e desafiar empresas no Brasil.
Confira as últimas dos mercados
Ações de Vale (VALE3) renovam máxima, com +0,42%, a R$ 55,51
Ibovespa renova mínima, com -0,56%, aos 135.974,10 pontos
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 0,99% e PETR4 avança 0,74%
Ações de Vale (VALE3) operam sem direção; agora caem 0,07%, a R$ 55,24
Otan precisa de mais mísseis de longo alcance para deter Rússia, diz general dos EUA
A aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) precisará de mais mísseis de longo alcance em seu arsenal para impedir que a Rússia ataque a Europa, pois espera-se que Moscou aumente a produção de armas de longo alcance, disse um general do Exército dos Estados Unidos à Reuters. O uso eficaz de mísseis de longo alcance pela Rússia em sua guerra na Ucrânia convenceu as autoridades militares ocidentais de sua importância para a destruição de postos de comando, centros de transporte e lançadores de mísseis muito atrás das linhas inimigas. “O Exército russo é maior hoje do que era quando eles começaram a guerra na Ucrânia”, disse o major-general John Rafferty em uma entrevista em uma base militar dos EUA em Wiesbaden, Alemanha. “E sabemos que eles continuarão a investir em foguetes e mísseis de longo alcance e defesas aéreas sofisticadas. Portanto, mais capacidade de aliança é muito, muito importante.”
Fazenda vê efeito limitado de tarifas de Trump sobre Brasil em 2025 e secretário espera dólar mais fraco
O Ministério da Fazenda apontou nesta sexta-feira que o impacto da anunciada tarifa de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, se efetivada, deve ser concentrado em alguns setores específicos e influenciar pouco a estimativa de crescimento em 2025, segundo boletim da Secretaria de Política Econômica (SPE). Nesse ambiente, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda avaliou em entrevista à imprensa que as incertezas comerciais produzidas pelo governo do presidente Donald Trump tendem a aprofundar a perda de poder do dólar frente a outras moedas, fator que ele classificou como decisivo para um arrefecimento da inflação. Nesta sexta, a Fazenda revisou para cima a previsão para o crescimento do país neste ano, passando a ver uma desaceleração apenas marginal em 2026 mesmo diante da política restritiva de juros do Banco Central. No documento, que ainda não considerou efeitos potenciais do aumento das tarifas sobre o Brasil pelos EUA, a Fazenda elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,5% neste ano, contra previsão de 2,4% feita em maio. Para 2026, a estimativa passou de 2,5% para 2,4%.
Varejistas nesta abertura: AMER3, -0,77%; AZZA3, -1,67%; BHIA3, -1,33%; CEAB3, -2,26%; LREN3, -1,51%; MGLU3, -3,36%; PETZ3, -1,61%
Ibovespa recua e tenta sustentar os 136 mil pontos
O Ibovespa opera em baixa nos primeiros negócios desta sexta-feira (11), aos 136 mil pontos, acompanhando desempenho externo negativo, após nova escalada da ofensiva tarifária do presidente americano, Donald Trump, que ontem à noite anunciou tarifa de 35% sobre as importações do Canadá a partir de 1º de agosto — e a expectativa é que hoje a União Europeia receba sua carta tarifária. Caem as ações de Vale (VALE3) e da maioria dos grandes bancos, enquanto as ações de Petrobras (PETR4) avançam. O dólar comercial sobe a R$ 5,57. Trump ainda sinalizou que a tarifa básica cobrada pelos EUA sobre os países que não receberam taxas específicas, atualmente em 10%, poderia ser elevada para 15% ou 20%. Na frente de dados, os investidores repercutem os números do setor de serviços em maio e a publicação do Boletim Macrofiscal de julho. A Fazenda divulgou perspetiva do PIB mais forte para este ano e aponta pequena desaceleração em 2026. Além disso, a novela do IOF continua e o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu-se com o Ministro do STF Alexandre de Moraes, em meio à proximidade da audiência de conciliação sobre o IOF, na próxima terça-feira (15), enquanto o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai manter o aumento do IOF, porque se tiver que cortar R$ 10 bilhões em despesas, isso deve afetar as emendas parlamentares. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro cai 0,50%, o S&P Futuro recua 0,48% e o Nasdaq Futuro tem desvalorização de 0,45%. (Felipe Alves)
Adeus, 136 mil! Ibovespa agora cai 0,56%, aos 135.977,81 pontos, nova mínima do dia
Ibovespa segue renovando mínimas, com queda agora de 0,50%, aos 136.053,30 pontos
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 5,5625 e venda a R$ 5,5631
Ibovespa agora cai 0,47%, aos 136.104,31 pontos, em nova mínima do dia
Mais uma nova mínima: agora, Ibovespa desce 0,37%, aos 136.232,62 pontos
Nova mínima: Ibovespa agora desce 0,36%, aos 136.250,36 pontos
Ibovespa renova mínima do dia, com menos 0,35%, aos 136.263,73 pontos
Azul (AZUL4) recua 1,18%, a R$ 0,84%; e Gol (GOLL54) sobe 2,02%, a R$ 51,02
Supermercadistas abrem no vermelho: ASAI3, -1,18%; GMAT3, -0,12%; PCAR3, -0,63%
Siderúrgicas em queda nesta abertura, após alta de ontem: CSNA3, -1,20%; GGBR4, -0,71%; GOAU4, -0,63%; USIM5, -1,39%
Frigoríficos abrem com baixas amplas: BEEF3, -1,29%; BRFS3, -3,57%; MRFG3, -4,25%
B3 (B3SA3) começa pregão com queda de 0,21%, a R$ 14,04
Eletrobras começa dia com altas de 0,76% (ELET3) e 0,62% (ELET6)
Ibovespa sai dos leilões com queda de 0,27%, aos 136.374,48 pontos
Hapvida (HAPV3) começa pregão com baixa de 1,12%, a R$ 32,74
Petro juniores começam sessão com ganhos: PRIO3, +0,33%; RECV3, +0,57%; BRAV3, estável
Embraer (EMBR3) abre dia com menos 1,75%, a R$ 74,00
Grandes bancos abrem sessão com baixas: BBAS3, -0,22%; BBDC4, -0,37%; ITUB4, -0,23%
Petrobras começa dia com +0,14% (PETR3) e -0,19% (PETR4)
Vale (VALE3) inicia sessão com queda curta de 0,02%, a R$ 55,27
Ibovespa abre, preliminarmente, com baixa de 0,03%, aos 136.697,79 pontos
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com baixa de 0,02%, aos 2.178,45 pontos
Economia do Reino Unido encolhe novamente em maio, gerando novas preocupações com perspectivas
A economia do Reino Unido sofreu contração inesperada pelo segundo mês consecutivo em maio, segundo dados oficiais divulgados na sexta-feira, agravando as preocupações da ministra das finanças, Rachel Reeves, em meio à crescente turbulência global. O Produto Interno Bruto encolheu 0,1% após uma queda de 0,3% em abril, informou o Escritório de Estatísticas Nacionais. Os economistas consultados pela Reuters previam, em sua maioria, que o PIB cresceria 0,1% em relação ao nível de abril. Após um surto de crescimento no início do ano, a economia britânica pode agora estar enfrentando um crescimento estável ou mais fraco do que o esperado anteriormente para o período de abril a junho, disseram economistas. Os dados de sexta-feira agora aumentam as expectativas de que o Banco da Inglaterra reduzirá as taxas de juros no próximo mês.
Dólar comercial sobe 0,50%, a R$ 5,570
ADRs PBRA e PBR da Petrobras caem, respectivamente, 0,17%, a US$ 11,64, e 0,35%, a US$ 12,79 no pré-mercado
Governo Trump desiste de abolir Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, diz Washington Post
O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, desistiu de abolir a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (Fema, na sigla em inglês), informou o Washington Post nesta sexta-feira, antes da visita do presidente ao Texas, atingido pelas enchentes. Nenhuma ação oficial estava sendo tomada para acabar com a Fema, e as mudanças na agência provavelmente se resumiriam a um “rebranding” que enfatizaria os papéis dos líderes estaduais na resposta a desastres, informou o Washington Post, citando um alto funcionário da Casa Branca. A Reuters não pôde verificar a reportagem e a Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
ADRs da Vale caem 0,39%, a US$ 9,92, no pré-mercado
Ibovespa futuro recua 0,51%, aos 137.880 pontos
Setor de serviços em maio se mostra resiliente e expansão disseminada entre os segmentos mais estruturais, diz economista
Leonardo Costa, economista do ASA, diz que o setor de serviços “segue resiliente, com expansão disseminada entre os segmentos mais estruturais da economia (TI, transportes, publicidade e consultoria), mas a fraqueza no consumo presencial e a desaceleração no transporte de cargas indicam que o ritmo de crescimento pode continuar moderado nos próximos meses. O cenário segue sendo de desaceleração gradual do PIB ao longo do ano”.
Setor de serviços em maio apresentou a 14ª taxa positiva seguida na base anual, destaca economista
André Valério, economista sênior do Inter, sublinha que, apesar do avanço de 0,1% em maio, abaixo do esperado de 0,2%, na base anual, o setor avançou 3,6%, 14ª taxa positiva nessa comparação. No ano, o setor acumula alta de 2,5%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o avanço é de 3%, acelerando frente ao observado em abril. “O resultado de maio, apesar de variar apenas na margem, ainda indica robustez do setor de serviço, que mantêm ritmo de crescimento elevado nos últimos 12 meses. Entretanto, nota-se que esse crescimento tem sido sustentado por componentes de oferta, e componentes não cíclicos. A atividade com maior impacto no acumulado em 12 meses é a de serviços de TI, que responde por mais de um terço do crescimento observado. Por outro lado, vemos os serviços prestados às famílias perderem força, sendo puxado pelos serviços de alojamento e alimentação, que são mais sensíveis à renda. Para o restante do ano, esperamos que o setor continue desacelerando na margem, acumulando uma alta de 2,5% em 2025”, diz.
Mitre (MTRE3); dados operacionais no 2T25 vieram moderados, apesar da queda nos estoques
Para o Bradesco BBI, o impacto é ligeiramente negativo para a Mitre (MTRE3). Os destaques foram o resultado de vendas de R$ 616 milhões no 1S25 (-1% ano a ano, mas +10% excluindo lançamentos), com crescimento de 7 pontos percentuais no VSO nos últimos 12 meses; queda de 15% no estoque em relação ao trimestre anterior, para R$ 1,6 bilhão, sendo 7% unidades prontas; e queda de 30% nos distratos em relação ao ano anterior. As ações têm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 5.
Carney diz que Canadá está comprometido em trabalhar com os EUA para revisar tarifas
O anúncio das tarifas ao Canadá, de 35%, aconteceu na última quinta-feira (10).
Direcional (DIRR3): bons resultados operacionais, com geração de caixa sustentada pela venda da participação na Riva
Os resultados da Direcional (DIRR3) foram positivos em geral, com os principais destaques segundo o Bradesco BBI sendo geração de caixa de R$ 395 milhões devido à venda de uma participação na Riva, que ajudou a sustentar um dividend yield de 7,5% durante o trimestre; vendas ligeiramente melhores (+6% a/a), com velocidade de vendas estável em 26% a/a; e fortes números de lançamentos, crescendo 19% a/a no 1S25, para R$ 2,2 bilhões. “A Direcional tem apresentado um desempenho operacional forte e consistente nos últimos trimestres e a probabilidade de um dividendo de R$ 800 a R$ 1 bilhão está aumentando, embora observemos que a geração de caixa futura deverá depender da venda de recebíveis e de outra venda de uma participação na Riva”. A classificação segue outperform “devido à sua execução de alta qualidade no segmento MCMV e alto pagamento de dividendos no ano fiscal de 25, sendo negociado a 7,1x P/L 26e”.
Ibovespa futuro recua 0,37%, aos 138.040 pontos
Índice EWZ cai 0,58% na pré-abertura dos EUA
Mercado mundial de petróleo pode estar mais apertado do que parece, diz IEA
O mercado mundial de petróleo pode estar mais apertado do que parece, apesar de o equilíbrio entre oferta e demanda apontar para um excedente, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, à medida que as refinarias aumentam o processamento para atender à demanda por combustível das viagens de verão. A IEA espera que a oferta global aumente em 2,1 milhões de barris por dia este ano, 300.000 bpd a mais do que a previsão anterior. A demanda mundial aumentará em apenas 700.000 bpd, segundo a IEA, o que implica um excedente considerável. Apesar de ter feito essas mudanças, a IEA disse que o aumento das taxas de processamento das refinarias para atender às viagens de verão e à demanda de geração de energia estava tornando o mercado mais apertado, e que o mais recente aumento da oferta da Opep+ no sábado não teve muito efeito. “A decisão da Opep+ de acelerar ainda mais a redução dos cortes de produção não conseguiu movimentar os mercados de forma significativa, devido aos fundamentos mais apertados”, disse a agência em um relatório mensal.
México: produção industrial em maio, na comparação com abril, sobe 0,6%, acima da baixa de 0,1% esperada
Em abril, na relação com março, houve alta de 0,2% (revisada de mais 0,1%).
BNDES aumenta em 5% os recursos para financiamento do agro no Plano Safra 25/26, a R$70 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai disponibilizar R$70 bilhões em financiamentos para a agricultura no âmbito do Plano Safra 2025/2026, um recorde de orçamento, disse o banco de fomento nesta sexta-feira. O montante deste ano é 5% maior que o disponibilizado no plano anterior e 180% superior ao do Plano Safra 22/23, apontou o BNDES. Serão R$39,7 bilhões em recursos equalizáveis que poderão ser acessados por meio de Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF), um incremento de 19% em relação ao ano anterior. Tais programas contam com prazos, taxas e orçamentos determinados. Deste montante, serão R$26,3 bilhões para médios e grandes produtores da agricultura empresarial, com taxas de juros entre 8,5% e 14% ao ano, e R$13,4 bilhões para pequenos produtores da agricultura familiar, com juros entre 0,5% e 8% ao ano, apontou o BNDES.
Ambev (ABEV3): 2T25 deve ser fraco, com pressão em volumes e custos, diz banco
O Itaú BBA projeta resultados fracos para a Ambev (ABEV3) no 2T25, com os investidores atentos ao desempenho da divisão de cervejas no Brasil. “Projetamos um lucro operacional (Ebitda) consolidado de R$ 6,1 bilhões, em linha com o consenso do mercado, e um lucro líquido de R$ 2,7 bilhões, levemente abaixo das expectativas, devido a efeitos financeiros não recorrentes”, diz. “Os custos por hectolitro devem acelerar a partir deste trimestre, o que aumenta a importância da estratégia de preços e da rentabilidade. Além disso, o mercado deve acompanhar de perto o cenário econômico na Argentina e possíveis atualizações sobre a política de distribuição de dividendos”. A recomendação é neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 15 para o final de 2025.
Dólar comercial abre em alta de 0,41%, cotado a R$ 5,564 na compra e a R$ 5,565 na venda
DIs: juros futuros abrem sessão com altas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,945 | 0,010 |
DI1F27 | 14,335 | 0,030 |
DI1F28 | 13,605 | 0,040 |
DI1F29 | 13,490 | 0,040 |
DI1F31 | 13,620 | 0,010 |
DI1F32 | 13,690 | 0,030 |
DI1F33 | 13,680 | 0,040 |
DI1F35 | 13,660 | 0,020 |
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com avanço de 2,31%, aos 660.840,00
Minidólar com vencimento em agosto (WDOQ25) começa o dia com alta de 0,60%, cotado a 5.594,50
Dólar futuro abre em alta de 0,41%, cotado aos 5.592,50 pontos
Mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) abre com baixa de 0,57%, aos 137.785 pontos
Ibovespa futuro abre em queda de 0,51%, cotado aos 137.880 pontos
Setor de serviços cresce +0,1% em maio
O volume do setor de serviços do Brasil cresceu +0,1% em relação a abril e teve alta de 3,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Fazenda vê PIB mais forte neste ano e aponta pequena desaceleração em 2026
O Ministério da Fazenda revisou para cima a previsão para o crescimento do país neste ano, passando a ver uma pequena desaceleração em 2026 diante da política restritiva de juros do Banco Central, informou a Secretaria de Política Econômica (SPE) nesta sexta-feira. Segundo boletim divulgado pela SPE, a Fazenda elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,5% neste ano, contra previsão de 2,4% feita em maio. Para 2026, a estimativa passou de 2,5% para 2,4%. A Fazenda ainda projetou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará este ano com alta de 4,9%, ante avanço de 5,0% na projeção de maio. Para 2026, o ministério prevê que a inflação será de 3,6%, mesmo nível estimado antes.
Preços da gasolina no Brasil seguem acima da paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 37 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 65 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -12%, ou -R$ 0,39 (ontem: -13% ou -R$ 0,42)
- Gasolina A (média nacional): +1%, ou +R$ 0,03 (ontem: +1% ou +R$ 0,02)
Barra para corte de juros no BCE é “muito alta” já que economia se mantém firme, diz Schnabel
A barra para outro corte na taxa de juros pelo Banco Central Europeu é “muito alta”, uma vez que a economia da zona do euro está melhor do que o esperado, apesar da incerteza sobre o comércio, disse a membro do BCE Isabel Schnabel em uma entrevista divulgada nesta sexta-feira. Depois de reduzir pela metade sua taxa de juros em apenas um ano, o BCE sinalizou que agora permanecerá em pausa e verá como a economia lidará com uma guerra comercial global latente, estimulada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Schnabel expressou uma clara preferência por manter os juros estáveis, uma vez que a inflação está ancorada na meta de 2% do BCE, a economia da zona do euro está se mostrando resiliente e mais gastos do governo na Alemanha estão melhorando as perspectivas.
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho
78% das menções nas redes são contra tarifa de Trump e atuação da família Bolsonaro
Levantamento mostra que maioria das menções à crise expressam repúdio à taxação dos produtos brasileiros e à atuação da família Bolsonaro, especialmente à do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Tarifaço de Trump vai impactar PIB, pressionar inflação e desafiar empresas no Brasil
Parte dos produtos exportados pode ser redirecionados para outros mercados, mas PIB deve sofrer; depreciação do câmbio pressiona inflação.
Rubio diz que é “altamente provável” que Trump e Xi se encontrem
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, disse nesta sexta-feira que há uma “alta probabilidade” de uma reunião entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu homólogo da China, Xi Jinping, mas nenhuma data foi discutida. Rubio estava falando com repórteres à margem de uma reunião regional na Malásia.
Estudo cita indústria e varejo como ganhadores da Reforma Tributária; serviços perdem
Explicação está na ampliação do sistema de créditos tributários: indústrias e comércios têm cadeias longas de fornecimento e se beneficiarão com mais créditos.
BCE deve afrouxar política monetária se tendências desinflacionárias se fortalecerem, diz Panetta
O Banco Central Europeu deve continuar afrouxando sua política monetária se as ameaças ao crescimento econômico decorrentes das tensões comerciais globais e da instabilidade geopolítica reforçarem as atuais tendências desinflacionárias, disse o membro do BCE Fabio Panetta nesta sexta-feira. Panetta disse em uma reunião anual da associação de bancos da Itália que a perspectiva atual, que projeta a inflação da zona do euro em 1,4% no início de 2026, com um retorno a 2% no ano seguinte, é altamente incerta. “A principal questão agora é se o nível atual da taxa de juros é adequado para manter a inflação próxima da meta, evitando desvios persistentes em qualquer direção”, disse ele. Como a inflação tem diminuído, o BCE já cortou os juros oito vezes em seu atual ciclo de afrouxamento monetário, levando a taxa de depósito para 2%. “Se os riscos baixistas para o crescimento reforçarem as tendências desinflacionárias, será apropriado continuar com o afrouxamento da política monetária”, disse Panetta.
CME/FedWatch: projeção de manutenção dos juros nos EUA para 30/07 está em 93%
30/07 | 17/09 | |
4,75%-4,50% | – | – |
4,50%-4,25% | 93,3% | 33,5% |
4,25%-4,00% | 6,7% | 62,2% |
4,00%-3,75% | – | 4,3% |
Com R$ 62 bilhões e mais de 1 milhão de fãs, ETFs viram blockbuster da B3
Há cerca de 380 fundos de índice listados na B3 e 1,1 milhão de cotistas; há cinco anos, o estoque nos ETFs era praticamente a metade do atual.
Governo arrecada R$10,2 bi em renegociação de dívidas de grandes empresas e prepara novos editais
O governo encerrou sua primeira rodada deste ano de renegociação de débitos tributários voltada a empresas de grande porte com uma arrecadação imediata de R$7,6 bilhões e uma receita futura de R$2,6 bilhões, em um resultado total de R$10,2 bilhões antecipado à Reuters pela procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Almeida, e a Receita Federal. Em iniciativa que integra o esforço para atingir o déficit fiscal zero em 2025, o governo finaliza detalhes técnicos para lançar neste mês ao menos mais três editais de renegociação de dívidas relacionadas a teses tributárias em disputa no Judiciário entre a União e contribuintes, com relevante impacto econômico, disse a procuradora. Do total transacionado nessa primeira rodada, principalmente por grandes bancos, R$3 bilhões foram recuperados da dívida ativa da União. Há ainda débitos que estavam em fase de cobrança administrativa pela Receita, que geraram pagamentos de R$4,6 bilhões até o momento, com outros R$2,6 bilhões a serem pagos de maneira parcelada. Originalmente criadas para conceder descontos na renegociação de dívidas de empresas em grave situação financeira, as transações tributárias foram flexibilizadas por lei regulamentada em 2024 para atender a grandes companhias com capacidade de pagamento, sob o argumento de que as longas discussões no Judiciário são onerosas, além de haver chance de derrota do governo.
Tendência positiva nas relações entre Rússia e EUA continua, diz Moscou
A tendência positiva nas relações entre a Rússia e os Estados Unidos continua e não desapareceu, embora o governo dos EUA esteja agindo em ziguezague, disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à agência de notícias RIA em comentários publicados nesta sexta-feira. “Não, eu não concordo que a tendência positiva nas relações entre Moscou e Washington esteja desaparecendo”, disse Ryabkov, segundo a RIA. “Acho que o atual governo dos EUA age em ziguezague sobre essa e muitas outras questões. Eu não diria que eles estão seguindo firmemente um curso definido de uma vez por todas. Não estamos dramatizando sobre isso.”
Tarifaço de Trump: Companhias aéreas dos EUA podem ter mais a perder que a Embraer
Empresa é única a fabricar aeronaves para voos regionais específicos nos EUA e tem 181 pedidos firmes para o país; nessa semana, Trump anunciou que cobrará tarifa de 50% de produtos brasileiros.
Governo autoriza Eletrobras a importar energia do Paraguai para contratação no mercado livre
O Ministério de Minas e Energia autorizou a Eletrobras a importar energia elétrica do Paraguai para contratação no mercado livre de energia brasileiro, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira. A Eletrobras se junta a outras empresas do setor elétrico já habilitadas a receber energia do Paraguai sob nova modalidade, criada pelo governo no ano passado, como parte dos planos do Brasil de estreitar laços com o país vizinho e promover maior integração energética regional. A proposta de importação de energia do Paraguai para o mercado livre brasileiro também surgiu no bojo das negociações para uma revisão do “Anexo C”, termo do acordo entre os países que envolve as bases financeiras de comercialização da energia gerada pela usina binacional de Itaipu. A ideia é que empresas brasileiras possam importar energia paraguaia gerada por outras usinas que não sejam Itaipu, já que a produção da hidrelétrica binacional está vinculada, até 2027, exclusivamente a contratos no mercado cativo, atendido pelas distribuidoras.
Lula: Nós temos que recorrer à OMC e nos juntar com outros países taxados pelos EUA
À TV Record, Lula disse que o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) já estão em conversações com os EUA.
Kremlin diz que aguarda “declaração importante” de Trump
A Rússia está aguardando a “declaração importante” que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que fará na próxima segunda-feira, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira. Trump disse à NBC News na quinta-feira que fará uma “declaração importante” sobre a Rússia na segunda-feira, sem detalhar. Nos últimos dias, Trump expressou sua frustração com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Quando perguntado sobre as novas entregas de armas da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Ucrânia, Peskov chamou isso de “apenas negócios”, já que Kiev já estava recebendo armas antes desse desdobramento.
Barris de petróleo sobem e minério de ferro avança 1,8%
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade nesta sexta, após uma queda de 2% na sessão anterior, motivada pelas novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, que devem prejudicar o crescimento econômico, e um corte nas previsões de demanda da OPEP. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, com esperanças de reformas para conter o excesso de capacidade de aço.
- Petróleo WTI, +0,56%, a US$ 66,94 o barril
- Petróleo Brent, +0,47%, a US$ 68,96 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,80%, a 764 iuanes (US$ 106,48)
Bolsas da Europa caem 1% em meio a nova escalada de guerra comercial
Com Trump agora afirmando que a União Europeia também receberá uma carta, investidores passam a suspeitar que as negociações comerciais entre os dois lados não estão indo bem. Autoridades europeias vinham sinalizando a intenção de fechar um acordo antes de 1º de agosto. Diante disso, os mercados europeus operam no vermelho nesta sexta-feira. Os calendários de dados econômicos na Europa e nos EUA serão relativamente leves hoje, o que deixa os investidores focados na temporada de balanços do segundo trimestre nos Estados Unidos, que começa na próxima semana — vista como termômetro para avaliar os impactos das tarifas impostas por Trump.
- STOXX 600: -0,91%
- DAX (Alemanha): -1,05%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,53%
- CAC 40 (França): -0,96%
- FTSE MIB (Itália): -1,152%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista após Trump impor tarifas de 35% ao Canadá. As ações das empresas de mineração listadas na Austrália subiram, enquanto os investidores continuaram a avaliar o impacto da tarifa de 50% dos EUA sobre as importações de cobre.
- Shanghai SE (China), +0,01%
- Nikkei (Japão): -0,19%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,46%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,23%
- ASX 200 (Austrália): -0,11%
EUA: índices futuros recuam juntos após Trump tarifar o Canadá
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (11), após o presidente Donald Trump anunciar tarifas de 35% sobre o Canadá, com início previsto para 1º de agosto. Ele também disse à NBC News na quinta que planeja impor tarifas gerais de 15% ou 20% à maioria dos parceiros comerciais. As medidas ocorreram depois que os investidores ignoraram quaisquer preocupações em torno dos últimos acontecimentos comerciais, incluindo uma tarifa de 50% dos EUA sobre o cobre importado, anunciada pelo presidente Donald Trump na quarta-feira à noite, bem como uma tarifa de 50% sobre o Brasil.
- Dow Jones Futuro: -0,75%
- S&P 500 Futuro: -0,72%
- Nasdaq Futuro: -0,64%
Abertura de mercados
Investidores demonstravam maior pessimismo nas negociações desta sexta-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escalou sua guerra comercial ao anunciar uma tarifa de 35% sobre o Canadá, com mais dados econômicos no Brasil também no radar. Em carta enviada ao primeiro-ministro canadense, Mark Carney, Trump afirmou que a nova taxa sobre os produtos do Canadá entrará em vigor em 1º de agosto e aumentará se o vizinho retaliar. Carney disse que seu governo continuará defendendo os trabalhadores e as empresas do país. Trump ainda sinalizou que a tarifa básica cobrada pelos EUA sobre os países que não receberam taxas específicas, atualmente em 10%, poderia ser elevada para 15% ou 20%. Os comentários provocavam reações negativas nos mercados, que esperavam progresso nas negociações de Washington com seus parceiros comerciais. Na cena doméstica, o foco estará em torno de dados. O IBGE divulgará às 9h números para o setor de serviços em maio, com a expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 0,2% no mês e ganho de 3,5% em 12 meses. Também a partir das 9h, o mercado avaliará a publicação do Boletim Macrofiscal de julho, que conta com as projeções econômicas de curto e médio prazo da Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Principais índices em Nova York fecham dia com ganhos moderados
Investidores em Wall Street, apesar do aumento das tensões comerciais, levaram os índices a atingir máximas históricas, recuperando-se das perdas acentuadas sofridas na primavera (no Hemisfério Norte). “É absurdo pensar que as avaliações estão acima de onde começamos o ano, considerando todas as incertezas com as tarifas, e agora temos um novo prazo. O mercado está extremamente insensível a todo esse vai e vem, e acho que por um bom motivo”, disse à CNBC Mike Dickson, chefe de pesquisa e estratégias quantitativas da Horizon Investment.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | 0,43 | 44.650,70 |
S&P 500 | 0,27 | 6.280,38 |
Nasdaq | 0,09 | 20.630,67 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem de forma mista
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,935 | 0,005 |
DI1F27 | 14,305 | 0,035 |
DI1F28 | 13,565 | -0,030 |
DI1F29 | 13,450 | -0,035 |
DI1F31 | 13,610 | -0,030 |
DI1F32 | 13,660 | -0,040 |
DI1F33 | 13,640 | -0,070 |
DI1F35 | 13,640 | -0,060 |
Dólar comercial termina dia com alta de 0,72%
O dólar teve a segunda alta seguida diante do real. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,05%, aos 97,60 pontos.
- Venda: R$ 5,543
- Compra: R$ 5,542
- Mínima: R$ 5,525
- Máxima: R$ 5,621
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | -3,70 | 75,32 |
ITUB4 | -3,08 | 35,25 |
CSAN3 | -3,03 | 6,41 |
B3SA3 | -2,83 | 14,07 |
MGLU3 | -2,46 | 8,34 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
MRFG3 | 6,38 | 24,00 |
CSNA3 | 5,04 | 8,33 |
CMIN3 | 2,99 | 5,16 |
RENT3 | 2,46 | 38,25 |
BRAP4 | 2,41 | 16,55 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
VALE3 | 91.479 | 2,29 |
EMBR3 | 88.796 | -3,70 |
BBAS3 | 47.411 | -1,12 |
RENT3 | 41.337 | 2,46 |
ITUB4 | 40.564 | -3,08 |
Ibovespa fechou ontem com baixa de 0,54%, aos 136.743,26 pontos
- Máxima: 137.471,88
- Mínima: 136.014,47
- Diferença para a abertura: -737,53 pontos
- Volume: R$ 26,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (7): -1,26%
- Terça-feira (8): -0,13%
- Quarta-feira (9): -1,31%
- Quinta-feira (10): -0,54%
- Semana: -3,20%
- Julho: -1,52%
- 3T25: -1,52%
- 2025: +13,68%
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