Inflação de 2025: Previsões e Análises
A inflação de 2025 no Brasil está projetada para ficar abaixo do teto da meta, em 4,46%, de acordo com o boletim Focus divulgado recentemente. Essa é a segunda semana consecutiva em que as previsões do mercado financeiro indicam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará abaixo do limite superior de 4,5%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), as projeções do mercado financeiro mantêm o crescimento em 2,16% em 2025, 1,78% em 2026 e 1,88% em 2027. A meta para a inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Fatores que Influenciam a Inflação
A melhora na previsão da inflação veio após o resultado da inflação de outubro, que foi a menor para o mês desde 1998, com 0,09%. A inflação acumulada em 12 meses, findando em outubro, ficou em 4,68%, abaixo da casa de 5% pela primeira vez em oito meses.
A taxa básica de juros, a Selic, definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, é o principal instrumento usado para alcançar a meta de inflação. A manutenção da Selic pela terceira vez seguida na última reunião do Copom foi uma decisão baseada na desaceleração da economia e na redução da inflação.
Previsões para o Futuro
As projeções do mercado financeiro para a inflação em 2026 e 2027 estão em 4,18% e 3,80%, respectivamente. A estimativa dos analistas de mercado é de que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano, mas foi revista para baixo nas projeções para 2026, passando dos 12,25% projetados nas semanas anteriores para 12%.
- A inflação de 2025 está projetada para ficar abaixo do teto da meta, em 4,46%.
- O PIB está projetado para crescer 2,16% em 2025, 1,78% em 2026 e 1,88% em 2027.
- A taxa básica de juros, a Selic, está em 15% ao ano.
Em resumo, as previsões do mercado financeiro indicam que a inflação de 2025 ficará abaixo do teto da meta, e as projeções para o PIB e a Selic estão estáveis. No entanto, a incerteza do ambiente externo e a política econômica nos Estados Unidos podem afetar as condições financeiras globais e, consequentemente, a economia brasileira.
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