O Ibovespa conseguiu uma recuperação nesta terça-feira, com alta de 0,45%, aos 132.725,68 pontos, ganho de 596,42 pontos, depois de três sessões seguidas no vermelho. O dólar comercial caiu 0,38%, a R$ 5,569, dando um respiro para real. E os DIs (juros futuros) reforçaram a queda de ontem, de olho na decisão do Copom amanhã.
Negociações travadas entre EUA e Brasil
Pode não parecer, mas o alívio de hoje não vem na esteira de nenhuma novidade contundente com relação às tarifas impostas pelo governo Trump às exportações do Brasil para os EUA.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as negociações para evitar a tarifa de 50% seguem “vagarosamente”, mas sem interrupção. “Nós desconhecemos a medida que vai ser tomada. E nem da parte deles há total clareza. Quando um secretário diz, ‘talvez café não entre, talvez manga não entre, Embraer talvez não…’, você começa a ver que nem eles sabem exatamente o que vai acontecer”, disse em entrevista à CNN Brasil. E é essa incerteza que causa a volatilidade nos ativos brasileiros e o baixa volume de negócios na Bolsa local.
Haddad disse que há cautela por parte do governo Lula para que o presidente não passe “o papelão que o Zelensky” passou, referindo-se ao presidente da Ucrânia em recente conversa na Casa Branca. “Se houver uma reunião ou um telefonema entre os presidentes, nós temos que ter a segurança que não vai acontecer com o presidente Lula o que aconteceu com o Zelensky, que passou um papelão na Casa Branca. Ou você se dá algum respeito, ou vai virar motivo de chacota”, afirmou.
Embraer e extensão do prazo
Já o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que o governo brasileiro está dialogando com a Embraer (EMBR3) não entre no tarifaço: “A Embraer sabe que tudo que poderá ser feito e ao nosso alcance vamos fazer”, disse. A ação decolou hoje, com mais 3,76%.
O senador Jaques Wagner, líder do governo no Senado, afirmou que a missão em Washington quer a extensão para a entrada em vigor do tarifaço: “a gente está focando principalmente na abertura de prazo, porque a carta foi de 9 de julho para valer no dia 1º de agosto, são menos de 30 dias, então, não é razoável”. É uma corrida contra o tempo.
Decisões de Trump saem esta semana
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse que Trump tomará suas decisões sobre acordos comerciais nesta semana, mesmo que as negociações separadas com a China e a União Europeia continuem. Ou seja, ainda falta, como disse Haddad, clareza. Por ora, o presidente norte-americano não está buscando cúpula com o líder chinês, Xi Jinping.
Mas a semana atual é tão insana que é preciso ter mais do que dois olhos para acompanhar tudo. Talvez por isso a cautela predomine. Em Wall Street, as bolsas caíram em meio a dados sobre o emprego e confiança do consumidor, antes da decisão sobre taxas de juros do Federal Reserve, que sai amanhã, mesmo dia que o Banco Central brasileiro decide sobre a Selic.
Além das tarifas e juros, os investidores ficam na expectativa pelo balanço das big techs, que chegam entre amanhã e quinta-feira. Há potencial para abalar tudo ou impulsionar os preços. Foi justamente os balanços do 2T25 de diversas companhias que deram um gás hoje nos mercados europeus.
Vale cai e Petrobras sobe
Por aqui, a Vivo (VIVT3) subiu 0,03%, após os números do 2T25 considerados sólidos. TIM (TIMS3) oscilou e ficou no zero a zero.
Vale (VALE3) perdeu 0,62%, mesmo com o minério de ferro em alta. Os grandes bancos terminaram mistos, com oscilação de Bradesco (BBDC4), com baixa de 0,19%, e de Santander (SANB11), que subiu 0,11% – ambos divulgam seus números amanhã. As expectativas para os resultados também são mistas.
Já Petrobras (PETR4) pegou embalo com a alta do petróleo internacional (mais uma!) e subiu 1,31%, o que levou também as petro juniores para o positivo, com PRIO (PRIO3) ganhando 1,18%.
WEG (WEGE3) recuou 0,41%, com o temor do tarifaço impedindo ganhos. Mas as tarifas de Trump podem afetar também os supermercados ao diminuir a inflação de alimentos por aqui, como também pontuou Haddad hoje. Assaí (ASAI3) foi exceção e avançou 0,31%.
No varejo, C&A (CEAB3) e Vivara (VIVA3) subiram 4,41% e 2,72%, respectivamente, com banco retomando cobertura das duas. Enquanto Casas Bahia (BHIA3) perdeu 1,01%, mesmo com analistas dando enfoque positivo às ações.
Essa é a oscilação que uma semana tão insana oferece. Estamos ainda na terça-feira e parece que passaram uns sete meses. Talvez tenha sido tudo isso mesmo. (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
Índice de Small Caps (SMLL) encerra sessão com alta de 0,60%, aos 2.088,46 pontos
Índice de BDRs (BDRX) termina sessão com baixa de 1,06%, aos 23.389,96 pontos
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerra pregão com menos 0,31%, aos 3.420,23 pontos
Ibovespa fecha com alta de 0,45%, aos 132.725,68 pontos
- Máxima: 133.345,71
- Mínima: 132.129,79
- Diferença para a abertura: +596,42 pontos
- Volume: R$ 16,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): -1,04%
- Terça-feira (29): +0,45%
- Semana: -0,60%
- Julho: -4,41%
- 3T25: -4,41%
- 2025: +10,34%
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Dólar comercial termina dia com baixa de 0,38%
O dólar encerra uma sequência de altas diante do real e volta a cair, às vésperas do tarifaço entrar em vigor nos EUA. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,28%, aos 98,91 pontos.
- Venda: R$ 5,569
- Compra: R$ 5,568
- Mínima: R$ 5,559
- Máxima: R$ 5,604
Principais índices em Nova York fecham dia com quedas
Investidores em Wall Street se desanimaram com a notícia de que as negociações comerciais com a China entraram em banho-maria. A incerteza segue. Além disso, a semana conta com balanços trimestrais das big techs, além de dados do mercado de trabalho e a decisão sobre taxa de juros do Federal Reserve amanhã. “O mercado teve um bom desempenho e agora está em modo de digestão. Alguns indicadores técnicos sugerem que uma retração pode estar chegando”, disse à CNBC Jay Woods, estrategista-chefe global da Freedom Capital Markets. “Esta é uma pausa, um período para focar em nomes individuais impulsionados pelos lucros, enquanto o mercado em geral observa a evolução da narrativa do Fed. Espero que tenhamos alguma clareza após a coletiva de imprensa de quarta-feira”.
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,46 | 44.632,99 |
S&P 500 | -0,30 | 6.370,89 |
Nasdaq | -0,38 | 21.098,29 |
Ibovespa fecha, preliminarmente, com alta de 0,53%, aos 132.825,64 pontos
Entre as small caps, nestes minutos finais, maior alta é de EMBR3, com 4,12%, seguida de ENJU3, com 3,96%
Entre as small caps, nestes minutos finais, maior queda é de CASH3, com 6,17%, seguida de SBFG3, com 4,53%
Embraer (EMBR3) segue em alta, com 4,43%, a R$ 69,22
Vale (VALE3) tem queda de 0,33%, a R$ 54,98
Dólar comercial tem queda de 0,41%, a R$ 5,567 na compra e R$ 5,568 na venda
Haddad: As pessoas parecem ter pressa para entregar o Brasil
Haddad: Lula ficou satisfeito com o conjunto de medidas disponíveis sobre a tarifa
Ministro afirmou que o presidente não pediu trabalho adicional
Haddad: Selic é alta há muitos anos e desequilibra as contas
Haddad: emendas parlamentares foram contratadas depois da Dilma (Rousseff)
Petróleo: Brent com vencimento em setembro fecha dia com alta de 3,53%, a US$ 72,51
Haddad: nosso resultado fiscal será muito melhor nesses quatro anos dos que nos dois governos anteriores
Haddad: não tenho necessidade de mudar meta ou expectativa de descumprir meta fiscal
Haddad: unidade nacional em torno da negociação com os EUA é muito importante para sentar à mesa, porque fortalece a posição do Brasil
Haddad: o canal de negociação, da parte do Brasil, estará sempre desobstruído
Haddad: se o secretário dos EUA Bessent sabe o que vai acontecer (nas tarifas para o Brasil) ele não conta
Haddad: América do Sul inteira não tem porque pagar tarifa para os EUA
Haddad: os governos passam, mas a amizade entre EUA e Brasil continua; minha esperança é que os EUA revejam a decisão, é ruim para eles
Petróleo: WTI com vencimento em setembro fecha dia com alta de 3,75%, a US$ 69,21
Haddad: preciso confessar isso, eu não torci pelo Trump (ganhar a eleição), porque ia mudar muito (a relação com o Brasil)
Haddad: você não quer que o presidente Lula se comporte como o Bolsonaro e abane o rabo e fale “i love you”, ou você se dá um mínimo de respeito ou vira motivo de chacota
Haddad: a maior potência do mundo resolveu virar a mesa
Tebet: EUA estão atentos a um mineral específico para aeronaves espaciais que o Brasil e a China têm muito
Haddad: governo americano mudou postura de maio para cá
Tebet: Está muito claro que a questão das tarifas é muito mais Alexandre de Moraes que presidente Lula
Tebet: Não tenho condições de estar em outro palanque que não seja o de Lula em 2026
A ministra Simone Tebet afirmou, em entrevista à GloboNews, que não precisa negociar com Lula para dizer em que lado estará.
Haddad: as respostas às nossas cartas (aos EUA e enviadas desde maio) não chegaram, não houve resposta dos EUA
Haddad: PIX só concorre com o papel-moeda que está na sua carteira, estimula a bancarização, é um expediente que não vamos abrir mão
Haddad: não está na nossa ordem de considerações privatizar o PIX
Haddad: estamos propondo ao Congresso algumas medidas estruturais que vão facilitar as nossas exportações
Haddad: creio que diante de uma emergência dessa, não haverá falta de apoio político
Haddad: muitas das medidas previstas (de contenção, apresentadas a Lula) dependem do Congresso Nacional, mas não creio que o Congresso vai se furtar de apoiar
Haddad: o próprio Bessent reconheceu que não faz sentido um país que tem déficit comercial ser taxado
Haddad: liguei para Bessent e assessoria dele diz que pode abrir um canal na volta dele da Europa
Haddad: nem da parte dos EUA há total clareza do que vai entrar em vigor no dia 1º de agosto
Haddad: oferta de produtos no Brasil pode aumentar e fazer os preços caírem aqui
Haddad: temos todas as condições de não fazer do dia 1º de agosto um dia fatídico, os canais estão sendo desobstruídos, vagarosamente, mas estão
Haddad: devemos ter muita cautela, muita sobriedade, não podemos ser arrogantes nem submissos
Haddad: os EUA estão defendendo seus interesses, você pode discordar ou não, mas não faz sentido punir alguém que déficit com você
Haddad: o cardápio apresentado ao presidente Lula é para dar opções a cada setor se adaptar a essa realidade imposta
Haddad: Lula pediu todas as medidas possíveis para enfrentar as tarifas, como diversificar parcerias comerciais e outras estruturais
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala à CNN Brasil.
Vale (VALE3) segue no negativo, com queda de 0,20%, a R$ 55,05
Ibovespa: PETR4 é a ação mais negociada do dia até aqui; veja a lista
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 48.076 | 1,47 |
EMBR3 | 29.285 | 5,03 |
WEGE3 | 27.792 | 1,20 |
ABEV3 | 22.189 | 0,92 |
LREN3 | 19.747 | -0,61 |
“Líderes devem demonstrar bravura de Lula”, diz prêmio Nobel sobre tarifaço de Trump
Em artigo distribuído nesta terça (29), economista elogia postura de Lula diante de pressão dos EUA e critica uso da tarifa de 50% como “chantagem inaceitável”.
Tudo que você precisa saber sobre o 2º tri dos bancos (e seus dividendos) em 8 pontos
Santander e Bradesco divulgam seus resultados na quarta-feira (30), iniciando balanços de bancões.
Senador Nelsinho Trad: estamos buscando a negociação e o apaziguamento, o prejuízo é muito claro para os dois lados (EUA e Brasil)
Ibovespa Futuro (INDFUT) opera com alta de 0,59%, aos 133.825 pontos
Senador Nelsinho Trad: o que estamos tentando é buscar minimizar a situação para o Brasil não sofrer tanto quanto se projeta (com as tarifas)
Senador Nelsinho Trad: ligação de Lula e Trump uma hora terá que acontecer; não é demérito Lula ligar para Trump
Senador é presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal e está com uma comitiva de senadores nos EUA para tentar destravar conversas sobre as tarifas do governo Trump. O parlamentar fala à Globonews.
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora desce 0,32%, aos 3.420,16 pontos, em nova mínima do dia
Trump: acordo comercial com a Índia ainda não foi finalizado
Trump: acabei de falar com Bessent e tivemos uma boa reunião com a comissão de negócios da China
Trump: nunca discuti com o Reino Unido a decisão deles de reconhecer um Estado Palestino, nem as ações de Israel em Gaza
Embraer (EMBR3) na máxima do dia, com alta de 5,72%, a R$ 70,04
Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) agora cai 0,30%, aos 3.420,80 pontos, nova mínima do dia
Petrobras segue com altas confortáveis: 1,71% (PETR3) e 1,12% (PETR4)
DXY: índice dólar sobe 0,33%, aos 98,96 pontos
Dólar comercial opera com baixa de 0,42%, a R$ 5,568 na venda
A mínima do dia bateu em R$ 5,559, enquanto a máxima foi a R$ 5,604.
Índice de Small Caps (SMLL) avança 0,76%, aos 2.091,78 pontos, nova máxima do dia
Premiê: Reino Unido reconhecerá Palestina se “situação terrível” em Gaza não acabar
Starmer tomou a decisão após convocar seu gabinete durante as férias de verão nesta terça-feira para discutir uma nova proposta de plano de paz que está sendo elaborada com outros líderes europeus.
Yduqs (YDUQ3): banco reduz preço-alvo, com 2T25 provavelmente mais fraco; ação sobe 1,82%, a R$ 12,90
O UBS espera um segundo trimestre fraco para a Yduqs (YDUQ3), com a receita líquida consolidada crescendo 4% em relação ao ano anterior, acelerando ligeiramente em relação aos mais 2% em relação ao ano anterior no 1T. O banco crê em margens fracas no 2T, com margem Ebitda ajustada em 30% (-185 bps em relação ao ano anterior), “principalmente devido à marcação a mercado das opções de ações e aos eventos extraordinários positivos ocorridos no 2T24”. “Apesar desses ventos contrários, a ação está sendo negociada atualmente a cerca de 6x P/L de 12 meses (abaixo da média histórica de cerca de 9x) e com um desconto de cerca de 36% em relação aos pares (vs. o desconto histórico de cerca de 5%), o que pode ser um ponto de entrada atraente”, diz. Assim, o UBS reduziu marginalmente o preço-alvo em de R$ 21,00 para R$ 20,00, com pequenas alterações nas estimativas de longo prazo, mantendo a recomendação de compra.
Futuros de gás natural sobem 3,55% na NYMEX; contratos ainda são para agosto
Grandes bancos sobem juntos; SANB11 ganha 1,18%, ITUB4 sobe 0,90%, BBDC4 avança 0,71% e BBAS3 sobe 0,45%
Ações de Vale (VALE3) oscilam, com -0,05%, a R$ 55,13
Índice Small Caps sobe 0,66%; maiores ganhos são de CEAB3 (+4,99%) e EMBR3 (+4,68%)
Ifix, índice de fundos imobiliários, recua 0,22%, aos 3.423,40 pontos
BB de um lado, Itaú do outro: o que você precisa saber do 2T dos bancos em 8 pontos
Santander e Bradesco divulgam seus resultados na quarta-feira (30), iniciando balanços de bancões.
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR4 avança 1,22% e PETR3 ganha 1,77%
Nova máxima: Ibov sobe 0,89%, aos 133.307,28 pontos
Ações de Vale (VALE3) voltam para alta, com +0,04%, a R$ 55,18
H&M abre primeira loja no Brasil em agosto: ameaça às varejistas listadas na B3?
Impacto num primeiro momento parece limitado, mas analistas destacam que seguirão monitorando os possíveis impactos para Renner, Guararapes e C&A.
Governo conversa com Embraer e fará o que puder para preservar empresa de tarifa dos EUA, diz ministro
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta terça-feira que o governo brasileiro está dialogando com a Embraer (EMBR3) sobre meios de preservar a empresa dos efeitos da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para produtos do Brasil. “A Embraer sabe que tudo que poderá ser feito e ao nosso alcance vamos fazer”, afirmou, acrescentando que uma das medidas poderia ser uma oferta maior de crédito à fabricante de aviões, que analistas citam como uma das empresas mais afetadas pela tarifa dos EUA prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. Em meados do mês, o presidente-executivo da companhia, Francisco Gomes Neto, afirmou que a tarifa de 50% por Trump pode ter um impacto na receita da Embraer semelhante ao da crise da Covid-19. Os Estados Unidos são o principal mercado da Embraer. Neto disse naquela ocasião, em entrevista a jornalistas, que as tarifas podem causar cancelamentos de pedidos, adiamentos de entregas e diminuição de investimentos, além de possíveis reduções na força de trabalho, gerando um custo adicional de cerca de US$9 milhões por avião exportado aos EUA. (Reuters)
Ações de Petrobras renovam máximas; PETR3 ganha 1,61% e PETR4 avança 1,13%
Banco Central informa a PTAX de fechamento com compra a R$ 5,5758 e venda a R$ 5,5764
COMPRA | VENDA | |
Ontem | 5,5871 | 5,5877 |
1ª parcial | 5,5875 | 5,5881 |
2ª parcial | 5,5754 | 5,5760 |
3ª parcial | 5,5785 | 5,5791 |
4ª parcial | 5,5617 | 5,5623 |
China e EUA buscarão continuação de trégua comercial, diz negociador chinês
A China e os Estados Unidos buscarão a continuação da pausa na aplicação de tarifas comerciais recíprocas norte-americanas sobre produtos chineses, assim como das contramedidas chinesas, disse o principal negociador comercial chinês, Li Chenggang, em Estocolmo nesta terça-feira. Durante negociações realizadas na segunda e nesta terça-feira, EUA e China revisaram o consenso alcançado em rodadas anteriores de conversas comerciais em Genebra e Londres, disse Li em entrevista coletiva. Os dois lados vão continuar a manter a comunicação e tiveram “trocas tempestivas” sobre questões comerciais e econômicas, disse ele.
Ibov renova máxima, com +0,80%, aos 133.183,62 pontos
Eduardo rompe com Nikolas Ferreira após acusações de deslealdade e omissão
Desentendimento expõe racha entre aliados e cobra omissão de Nikolas nas pautas bolsonaristas.
Dólar comercial tem nova mínima, com -0,51%, a R$ 5,561
Com Ibovespa em alta, somente 17 ativos recuam; maiores perdas são de RAIZ4 (-2,78%) e MGLU3 (-2,09%)
Dólar comercial renova mínima, com -0,40%, a R$ 5,568
Gleisi diz que não há negociações com Casa Branca para telefonema entre Lula e Trump
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está disposto a conversar com o presidente norte-americano, Donald Trump, sobre as tarifas anunciadas contra o Brasil, mas disse que não há interesse da Casa Branca em conversar com o Planalto. “Primeiro vamos recordar que o presidente Trump disse que não quer conversar agora. Então não adianta o presidente Lula buscar a conversa”, disse Gleisi a jornalistas. “Uma negociação entre dois chefes de Estado tem uma preparação para que isso aconteça. Não é um telemarketing que você pega o telefone, dá um alô e se colar, colou. A gente tem todo um processo de negociação”. Gleisi reforçou que Lula sempre terá disposição de conversar, mas que isso só pode acontecer quando houver condições para tratar da negociação comercial e disposição do outro lado. Fontes ouvidas pela Reuters disseram que não há uma negociação sobre um telefonema com a Casa Branca porque não há abertura, ao menos no momento, para isso, e nem clima para uma conversa entre os presidentes.
Nova máxima: Ibov sobe 0,76%, aos 133.135,33 pontos
Nova máxima: Ibovespa sobe 0,72%, aos 133.085,54 pontos
Assessoria de Alckmin nega que governo tenha pedido exclusão de setores no tarifaço
A Folha de S.Paulo relatou nesta terça-feira (29) que o governo brasileiro estaria negociando a exclusão de alimentos e da Embraer do tarifaço.
Companhias de educação avançam; SEER3 sobe 1,92%, YDUQ3 avança 1,74% e COGN3 ganha 0,76%
Frigoríficas avançam; BRFS3 sobe 0,63%, MRFG3 ganha 0,92% e BEEF3 avança 1,60%
Petroleiras juniores sobem juntas; RECV3 avança 2,40%, ENEV3 ganha 1,72%, PRIO3 sobe 1,45% e BRAV3 avança 0,98%
Principais índices em Nova York ampliam perdas, mas seguem em ritmo lento
- Dow Jones: -0,46% (30 minutos atrás: -0,35%)
- S&P 500: -0,23% (30 minutos atrás: -0,09%)
- Nasdaq: -0,26% (30 minutos atrás: -0,07%)
Embraer está engajada para restaurar alíquota zero de importação dos EUA; ação sobe
“Continuamos confiantes de que os governos brasileiro e dos EUA chegarão a um acordo satisfatório para ambos os países”, disse a companhia.
Ibovespa se mantém acima dos 133 mil pontos; agora sobe 0,70%, aos 133.053,96 pontos
Ações de Petrobras mantêm ganhos; PETR3 sobe 0,97% e PETR4 avança 0,53%
VIX: índice de volatilidade nos EUA vira para alta, com 0,93%, aos 15,17 pontos
Russell 2000: índice de small caps nos EUA também não apresenta força e recua apenas 0,07%
Ibovespa: EMBR3 decola quase 4% e é a maior alta do dia até aqui; veja as demais
Dia (%) | Valor (R$) | |
EMBR3 | 3,91 | 68,84 |
HAPV3 | 2,88 | 32,91 |
VIVA3 | 2,17 | 24,45 |
RECV3 | 2,10 | 13,61 |
WEGE3 | 2,01 | 37,47 |
Ibovespa avança com Embraer (EMBR3) e WEG (WEGE3) entre destaques positivos
O Ibovespa avança nesta terça-feira, após marcar uma mínima em mais de três meses na véspera, com Embraer e WEG entre os destaques positivos, enquanto agentes financeiros ainda monitoram a situação comercial do Brasil com os Estados Unidos. A poucos dias da tarifa norte-americana de 50% para produtos brasileiros entrar em vigor, em 1º de agosto, a ausência de sinais de que tal medida possa ser adiada ou cancelada mantinha um clima pesado nos negócios. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou mais cedo que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, teve na véspera uma terceira e longa conversa com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, mas não apontou avanços de fato. Haddad disse que o plano de contingência do governo para caso a tarifa entre em vigor está sendo analisado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com “muita tranquilidade”. Mas reiterou que o Brasil não abandonará a mesa de negociação. Nos EUA, Lutnick afirmou que o presidente Donald Trump tomará suas decisões sobre acordos comerciais até sexta-feira. Em Nova York, o S&P 500 e o Nasdaq renovaram suas máximas históricas, com investidores avaliando também uma série de balanços de empresas norte-americanas enquanto aguardam o desfecho da reunião de política monetária do Federal Reserve, previsto para a quarta-feira. (Reuters)
Ibovespa: RAIZ4 é a maior queda do dia até aqui; veja a lista
Dia (%) | Valor (R$) | |
RAIZ4 | -2,78 | 1,40 |
MGLU3 | -1,81 | 7,05 |
GGBR4 | -1,37 | 16,57 |
GOAU4 | -1,28 | 9,24 |
HYPE3 | -1,20 | 25,56 |
Ações de Vale (VALE3) voltam para queda, com -0,22%, a R$ 55,04
Banco Central informa terceira parcial PTAX com compra a R$ 5,5785 e venda a R$ 5,5791
Índia se prepara para tarifas mais altas dos EUA e busca acordo comercial mais amplo, dizem fontes
A Índia está se preparando para enfrentar tarifas mais altas dos Estados Unidos — provavelmente entre 20% e 25% — sobre algumas de suas exportações como medida temporária, uma vez que está adiando novas concessões comerciais antes do prazo de 1º de agosto de Washington, disseram duas fontes do governo indiano. Em vez disso, Nova Délhi planeja retomar negociações comerciais mais amplas quando uma delegação dos EUA visitar o país em meados de agosto, com o objetivo de finalizar um acordo bilateral abrangente até setembro ou outubro, disse uma das autoridades indianas à Reuters. “As negociações estão progredindo bem, e uma delegação é esperada em Délhi em meados de agosto”, disse uma das autoridades do governo indiano, acrescentando que o presidente dos EUA, Donald Trump, pode emitir uma carta tarifária impondo taxas de 20% ou 25% em um “pior cenário”. “No entanto, presumimos que seria uma medida temporária, considerando as cinco rodadas de negociações comerciais que ocorreram. Um acordo será fechado em breve”, disse a autoridade.
Principais índices em Nova York seguem sem força, mas agora estão todos no vermelho
- Dow Jones: -0,35% (20 minutos atrás: -0,33%)
- S&P 500: -0,09% (20 minutos atrás: +0,03%)
- Nasdaq: -0,07% (20 minutos atrás: +0,12%)
Com Ibov em alta, apenas 18 ativos recuam; maiores perdas são de MGLU3 (-2,09%) e RAIZ4 (-2,78%)
Ibovespa avança 0,48%, aos 132.761,59 pontos
Principais índices em Nova York operam mistos e sem força, com balanços, decisão de taxa de juros do Fed e tarifaço em vista
- Dow Jones: -0,33%
- S&P 500: +0,03%
- Nasdaq: +0,12%
Grandes bancos sobem juntos; ITUB4 avança 1,10%, SANB11 ganha 1,06%, BBDC4 sobe 0,71% e BBAS3 avança 0,40%
Preços internacionais do petróleo novamente em alta: WTI ganha 1,32%, a US$ 67,59; e Brent sobe 1,27%, a US$ 70,93
Aneel coloca dúvida sobre leilão de R$1 bi de passivos de GSF na sexta-feira
Diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) levantaram dúvidas nesta terça-feira sobre um parâmetro-chave para a realização do leilão marcado para sexta-feira para solucionar o passivo de R$1 bilhão relacionado ao risco hidrológico (GSF) no mercado de curto prazo de energia. Durante discussão de um processo sobre o leilão nesta terça-feira, o diretor Fernando Mosna terminou por pedir vistas, após sugerir que a Aneel pedisse ao governo a suspensão do leilão. Para o diretor, há incerteza sobre a taxa de desconto (WACC) a ser utilizada futuramente pela Aneel para calcular a extensão das outorgas de usinas hidrelétricas vencedoras do certame. Segundo Mosna, conforme comandos do Ministério de Minas e Energia, há duas possibilidades de WACC: 9,63%, seguindo a taxa aplicada em casos semelhantes, ou 10,94%, de acordo com portaria específica editada pelo governo para o leilão.
WEG: comprar ou vender após balanço e temor com tarifaço? Como analistas veem a ação
Analistas seguem, em sua maioria, otimistas com ativos, ainda que vejam desafios de curto prazo e cortem projeções para os papéis.
Tarifaço contra o Brasil: tamanho do impacto só será visto com mais clareza daqui alguns meses, diz especialista
Fernando Siqueria, head de research da Eleven Financial, ressalta que o Brasil “é um país relativamente fechado. Importa e exporta pouco. As exportações representam menos de 20% do PIB. Os EUA representam cerca de 12% do total. Ou seja, o impacto direto no PIB é no máximo de 2%”. Ele diz que há efeitos indiretos, ou o que chama de “multiplicador do PIB”. “Se as exportações para os EUA pararem, podem afetar outros negócios, renda das famílias etc. Neste caso, o impacto poderia ser 2 vezes, 3 vezes maior. Outro aspecto negativo é a incerteza por trás desta ‘guerra’: qual será o tempo até isso ser resolvido, qual a tarifa final, quais produtos podem ser isentos? Na dúvida, parece que muitos importadores americanos decidiram esperar, com impacto negativo no Brasil”. Há ainda a possibilidade de outras sanções ao Brasil, particularmente a chamada lei Magnitsky, que poderia potencialmente ter impacto no setor financeiro. “Todas essas dúvidas estão afastando os investidores da B3 e também impactando a atividade econômica no Brasil. O tamanho do impacto só será visto com mais clareza daqui alguns meses”.
Mais tarifas sobre o Brasil significam desaceleração mais acentuada da atividade, diz FMI
Tarifas adicionais dos Estados Unidos sobre o Brasil levarão a uma desaceleração mais acentuada da atividade do que o projetado atualmente para o país, segundo uma avaliação preliminar do Fundo Monetário Internacional. Algumas tarifas – por exemplo, as que incidem sobre produtos de aço e alumínio – já estão afetando a economia brasileira e foram levadas em conta na última previsão do Fundo, disse Petya Koeva-Brooks, vice-diretora do Departamento de Pesquisa do FMI. “Agora, quando se trata da questão mais ampla do impacto de outras tarifas que foram apresentadas, nossa avaliação preliminar é que isso levaria a uma desaceleração mais acentuada na atividade do que a que estamos projetando atualmente”, disse Koeva-Brooks. O FMI prevê que a economia brasileira crescerá 2,3% em 2025, ante uma expansão de 3,4% no ano passado, desacelerando a 2,1% em 2026. Os produtos que estariam sujeitos a essas tarifas adicionais representariam cerca de 1,1 a 1,4 ponto percentual do PIB, acrescentou ela, falando durante uma coletiva de imprensa sobre a atualização do Relatório Perspectiva Econômica Global do FMI, publicada nesta terça-feira. (Reuters)
Ibov renova máxima, com +0,66%, aos 133.002,83 pontos
Dólar comercial renova mínima, com -0,33%, a R$ 5,571
Ifix, índice de fundos imobiliários, cai 0,10%, aos 3.427,52 pontos
Ibov renova máxima, com +0,64%, aos 132.978,58 pontos
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 sobe 1,03% e PETR4 avança 0,65%
Ibovespa renova máxima, com +0,64%, aos 132.974,84 pontos
Trump anunciará tarifas “massivas” sobre fármacos em 2 semanas, diz secretário
O secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick disse que nova taxação será voltada para todas as empresas do setor que não tenham fábricas nos EUA.
Ações de Vale (VALE3) voltam a subir, com +0,27%, a R$ 55,31
Dólar comercial renova mínima, com -0,27%, a R$ 5,575
Banco Central informa segunda parcial PTAX com compra a R$ 5,5754 e venda a R$ 5,5760
Megale: Retaliação ou escalada de disputa tarifária são piores cenários para o Brasil
Economista-chefe da XP avalia que alguns setores da economia podem sofrer, mas consumidor americano é maior prejudicado com tarifa de 50%.
Mais uma máxima: Ibovespa sobe 0,59%, aos 132.909,32 pontos
Ibov renova máxima, com +0,49%, aos 132.779,25 pontos
Renda fixa hoje: CDBs pagam até 111% do CDI; veja outras taxas nesta terça na XP
Confira investimentos pré-fixados, pós-fixados e híbridos em renda fixa.
EUA: Confiança do Consumidor pelo Conference Board (CB) em julho fica em 97,2, acima da expectativa de 95,9
Em junho, a leitura foi de 95,2 (revisada de 93,0).
Ações de Vale (VALE3) ampliam perdas, com -0,44%, a R$ 54,92
EUA: ofertas de empregos JOLTs em junho ficam em 7,437 milhões
A leitura veio abaixo da expectativa de 7,510 milhões. Em maio, a leitura foi de 7,712 milhões (revisada de 7,769 milhões).
FMI diz que analisa detalhes de acordos dos EUA com Japão e UE para avaliar impacto econômico
O Fundo Monetário Internacional disse que está analisando cuidadosamente os detalhes dos acordos comerciais que os Estados Unidos firmaram com o Japão e a União Europeia nos últimos dias para avaliar seu impacto econômico. “Teremos que ver como as coisas estão se desenrolando”, disse Pierre-Olivier Gourinchas, economista-chefe e diretor do Departamento de Pesquisa do FMI, acrescentando que os acordos comerciais anunciados até agora são de alto nível que ainda precisavam ser concretizados. “Teremos que ver se esses acordos estão sendo cumpridos, se serão desfeitos ou se serão seguidos por outras mudanças na política comercial.” No entanto, as tarifas acordadas até o momento nesses acordos foram semelhantes à tarifa efetiva dos EUA com a qual o FMI baseou suas últimas premissas na atualização do relatório Perspectiva Econômica Global publicada nesta terça-feira, acrescentou Gourinchas.
BC vende US$1 bilhão em leilão de linha
O Banco Central vendeu nesta terça-feira US$1 bilhão em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) realizado nesta manhã, informou a autarquia por meio de comunicado. Na operação, que ocorreu das 10h30 às 10h35 e terá como data de recompra o dia 4 de novembro de 2025, o BC aceitou duas propostas a uma taxa de corte de 5,331%. As vendas foram realizadas com base na taxa de câmbio da Ptax das 10h, que marcava R$5,5881. O leilão, que busca rolar vencimento para 4 de agosto, havia sido anunciado na segunda-feira. Ao realizar leilões de linha, o BC garante liquidez ao mercado e evita que a demanda adicional por dólares possa estressar as cotações da moeda norte-americana ante o real.
Ações de Petrobras ampliam ganhos; PETR3 ganha 0,57% e PETR4 avança 0,47%
Ações de Vale (VALE3) viram para queda, com -0,02%, a R$ 55,15
Ibovespa amplia ganhos, com +0,35%, aos 132.570,45 pontos
Análise: laranja e café são os mais afetados com tarifaço, mas ajuste pode ser rápido
Samuel Isaak, analista de commodities da XP, diz que assim como no início da guerra Rússia-Ucrânia, o mercado deve se adequar à nova realidade.
Ações de Vale (VALE3) reduzem ganhos para +0,04%, a R$ 55,18
VIX: índice de volatilidade nos EUA tem menos 1,66%, aos 14,78 pontos
VXBR: índice de volatilidade na Bolsa brasileira recua 2,15%, aos 16,83 pontos
C&A e Vivara: por que Goldman iniciou cobertura com compra após disparada em 2025
Banco também atribui classificação de compra para Azzas 2154, enquanto rebaixou recomendação do Grupo SBF para neutra.
Principais índices em Nova York abrem altas curtas
Investidores em Wall Street enfrentam um pesadíssima semana, com forte agenda de balanços do 2T25, que inclui a Meta Platforms, Microsoft, Apple e Amazon, com resultados na quarta e quinta-feira – até o momento, 170 empresas do S&P 500 divulgaram seus resultados trimestrais e mais de 83% superaram as expectativas, de acordo com dados da FactSet. Mas não só: ainda tem a decisão de taxas de juros pelo Federal Reserve; tem os vários relatórios sobre o mercado de trabalho ao longo da semana, começando hoje com o JOLTs; e, claro, as tarifas do governo Trump, que entram em vigor na sexta-feira (1º). “O sentimento do mercado pode ser testado nos próximos dias, à medida que os investidores se preparam para vários lançamentos importantes de dados dos EUA, o resultado da reunião de política do Federal Reserve e os resultados do segundo trimestre da maioria das 7 gigantes de tecnologia”, disse à CNBC Ulrike Hoffmann-Burchardi, diretora de investimentos para as Américas e chefe global de ações da UBS Global Wealth Management.
- Dow Jones: +0,04%
- S&P 500: +0,27%
- Nasdaq: +0,52%
Ibovespa reduz alta para +0,08%, aos 132.229,28 pontos
Perda de independência por banco central pode levar a instabilidade, alerta FMI
O Fundo Monetário Internacional alertou nesta terça-feira que qualquer perda de independência por um banco central pode minar os esforços para manter as expectativas de inflação sob controle, podendo desencadear uma onda de instabilidade financeira, monetária e macroeconômica. O FMI reforçou essa mensagem em uma atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Global divulgada nesta terça-feira, e em uma entrevista separada com o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas. Na atualização, o FMI afirmou que o atual clima econômico de tensões comerciais prolongadas e a incerteza sobre a evolução das tarifas aumentaram a necessidade de políticas robustas para proteger a estabilidade financeira e garantir a independência do banco central. Em alguns casos, se os choques tarifários resultarem em movimentos perturbadores no câmbio e nos prêmios de risco, o FMI disse que pode ser adequado que os países implementem intervenções cambiais temporárias ou medidas de gerenciamento de fluxo de capital.
Trump decidirá sobre acordos comerciais até 1º de agosto, diz Lutnick
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará suas decisões sobre acordos comerciais nesta semana, mesmo que as negociações separadas com a China e a União Europeia continuem, disse o secretário de Comércio, Howard Lutnick, nesta terça-feira, dias antes do prazo de 1º de agosto imposto por Trump. “Vamos concluir as coisas até sexta-feira”, disse Lutnick em uma entrevista à CNBC. As autoridades dos EUA e da UE ainda estão discutindo as tarifas sobre aço e alumínio, bem como as regulações de serviços digitais, seguindo a estrutura do acordo anunciado no domingo. As discussões com a China, acrescentou ele, também são “algo próprio”.
Varejistas nesta abertura: AMER3, +2,71%; AZZA3, +1,17%; BHIA3, -0,34%; CEAB3, +1,75%; LREN3, -0,06%; MGLU3, -0,97%; PETZ3, +0,26%
Ibovespa sobe antes de Super Quarta e com negociações sobre tarifas em foco
O Ibovespa opera com alta nos primeiros negócios desta terça-feira (29), aos 132,4 mil pontos, com atenções voltadas à postura do governo brasileiro diante da possível imposição de tarifas de 50% pelos Estados Unidos sobre produtos nacionais. Avançam as ações de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4), e a maioria dos grandes bancos. As atenções também se voltam para declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que concederá entrevista ao vivo ao programa CNN 360, a partir das 15h. O dólar comercial oscila a R$ 5,59 e os juros futuros (DIs) operam mistos. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, teve uma terceira e longa conversa com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e afirmou que o Brasil prosperará nas negociações comerciais com os EUA.No exterior, investidores reavaliavam o acordo comercial entre EUA e União Europeia, diante da perspectiva de que a tarifa punitiva pode afetar o crescimento e fomentar a inflação. O alívio inicial com a taxa de 15% sobre a Europa se dissipava conforme analisada diante da taxa de 1% a 2% que o continente enfrentava antes de Donald Trump assumir a Presidência dos EUA. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro avança 0,20%, o S&P Futuro sobe 0,25% e o Nasdaq Futuro tem alta de 0,40%. (Felipe Alves)
Supermercadistas abrem sessão de forma mista: ASAI3, +0,21%; GMAT3, -0,54%; PCAR3, estável
Hapvida (HAPV3) começa sessão com ganhos de 0,53%, a R$ 32,16
Frigoríficos mistos nesta manhã: BEEF3, -0,20%; BRFS3, +0,53%; MRFG3, +0,83%
Siderúrgicas começam a terça-feira com baixas: CSNA3, -0,62%; GGBR4, -0,36%; GOAU4, -0,43%; USIM5, -0,72%
Petro juniores começam dia sem força: PRIO3, -0,05%; RECV3, +0,15%; BRAV3, +0,16%
Embraer (EMBR3) começa dia com alta de 1,30%, a R$ 67,11
B3 (B3SA3) inicia pregão com baixa de 0,16%, a R$ 12,68
Ibovespa sai dos leilões com alta de 0,25%, aos 132.463,42 pontos
Grandes bancos abrem pregão sem força e mistos: BBAS3, +0,40%; BBDC4, -0,19%; ITUB4, -0,08%; SANB11, +0,08%
Banco Central informa primeira parcial PTAX com compra a R$ 5,5875 e venda a R$ 5,5881
Eletrobras inicia sessão com ganhos parcos: 0,16% (ELET3) e 0,10% (ELET6)
Petrobras começa sessão com altas curtas de 0,14% (PETR3) e 0,22% (PETR4)
Dólar comercial vira para queda de 0,06%, a R$ 5,587
Vale (VALE3) abre com alta de 0,54%, a R$ 55,44
Ibovespa abre, preliminarmente, com alta de 0,02%, aos 132.154,49 pontos
FMI eleva projeção de crescimento do Brasil em 2026, mas ainda vê leve desaceleração
O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou ligeiramente sua perspectiva de crescimento do Brasil em 2026, mas segue vendo desaceleração da economia à frente, de acordo com novas projeções divulgadas nesta terça-feira, que não levam em conta o prometido aumento de tarifas comerciais dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. O FMI passou a ver agora crescimento de 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2026, de acordo com seu relatório Perspectiva Econômica Global, aumento de 0,1 ponto percentual em relação à projeção feita no relatório de abril. Apesar da alta, a leitura ainda mostra leve desaceleração ante a expansão de 2,3% estimada para este ano. A estimativa do FMI para 2025 já havia sido elevada de 2,0% no relatório de abril para 2,3% em junho, após discussões com autoridades brasileiras durante visita de missão técnica do Fundo ao Brasil para a chamada “Consulta do Artigo IV”, uma avaliação periódica da economia dos países feita pelo órgão. (Reuters)
Índice de Small Caps (SMLL) abre, preliminarmente, com alta de 0,01%, aos 2.076,06 pontos
Conjunto de ferramentas do Fed pode estar a caminho de mudanças fundamentais
A recente pressão de um senador para retirar do Federal Reserve um aspecto importante do controle da taxa de juros e a batalha sobre quem será o sucessor do chair Jerome Powell apontam para um futuro em que algumas das ferramentas que as autoridades usam para influenciar a economia estarão sob maior escrutínio. Não há nenhuma sensação de mudanças iminentes na mecânica da política monetária do Fed. Mas isso pode nem sempre ser o caso, especialmente porque o presidente Donald Trump, um crítico do banco central, está se preparando para nomear um sucessor para Powell, cujo mandato expira em maio do próximo ano. O primeiro sinal de mudança veio do senador republicano Ted Cruz, que no mês passado pressionou para acabar com os pagamentos de juros pagos pelo Fed sobre as reservas bancárias estacionadas no banco central. O esforço de Cruz parece ter ganhado pouca força, mas um sucesso mudaria a forma como o Fed gerencia a taxa de juros e teria implicações importantes para os grandes títulos detidos pelo banco central dos Estados Unidos. Enquanto isso, a forma como o Fed utiliza as compras de títulos e seu balanço patrimonial para estimular ou restringir a economia também está chamando a atenção. (Reuters)
ADRs da Vale sobem 0,61%, a US$ 9,90, no pré-mercado
INSS afasta 4 servidores por suposta ligação com descontos ilegais
Previsão é de que os suspeitos fiquem 60 dias fora do serviço.
Dólar comercial avança 0,11%, a R$ 5,596
Reunião do Copom: economista entende que foco deve ser no comunicado, após manutenção da Selic em 15%
Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, afirma que o Copom deve manter a Selic em 15% ao ano, na reunião que termina nesta quarta-feira (30), mantendo a taxa até o início de 2026, com possibilidade de cortes apenas a partir do 1T26, “caso o quadro inflacionário demonstre desaceleração consistente”. Segundo ele, a manutenção é amplamente esperada. “Com isso, o foco do mercado se volta ao comunicado. Sem surpresas, a nossa expectativa é de que o Comitê mantenha um tom firme, reforçando seu compromisso com o controle da inflação e a preservação da sua credibilidade. A boa notícia é que o conjunto de informações sugere que o patamar de juros já produz moderação sobre a atividade e os preços, ainda que de forma gradual”. Para 2026, o economista vê um ciclo de cortes gradual, com a Selic encerrando o ano de 2026 em 13%.
Barroso defende regulação das big techs: “devemos fazer mentir ser errado de novo”
O julgamento, que foi finalizado no STF em 27 de junho, definiu que as big techs têm responsabilidade pelo conteúdo publicado por usuários na internet.
Índice Dólar DXY sobe 0,40%, aos 99,06 pontos
Índice EWZ sobe 0,49% na pré-abertura dos EUA
Ibovespa futuro avança 0,26%, aos 133.390 pontos
Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, vende um terço da participação na VeriSign por US$1,23 bilhão
A Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, vendeu cerca de um terço de sua participação na VeriSign, uma empresa de infraestrutura de internet e registro de nomes de domínio na qual o conglomerado tem investido desde 2012, informou a VeriSign na segunda-feira. A venda de 4,3 milhões de ações da VeriSign a 285 dólares cada gerou uma receita bruta de cerca de 1,23 bilhão de dólares, reduzindo a participação da Berkshire de 14,2% para 9,6%. A empresa de Buffett pode vender mais 515.032 ações para atender à demanda, e a VeriSign não receberá nenhum produto da venda, informou a VeriSign. A VeriSign, sediada em Reston, no Estado norte-americano da Virgínia, disse que a venda tinha o objetivo de reduzir a participação da Berkshire para menos de 10%, um limite que aciona obrigações regulatórias. (Reuters)
Petz (PETZ3) diz que fundos sob gestão da XP passaram a deter 10,85% do capital social da companhia
Hidrovias do Brasil (HBSA3): banco retoma cobertura, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 5,10
“Estamos retomando a cobertura da Hidrovias do Brasil (HBSA3) após um período de restrição, com uma perspectiva positiva de longo prazo”, diz o Itaú BBA. “Após um período desafiador de secas, as condições de navegação melhoraram, sustentando resultados sólidos no 2T-3T25 e se traduzindo em um bom momento de lucros para a empresa, especialmente quando comparada a outras empresas de transporte e bens de capital. Dito isso, a ação acumula alta de cerca 40% no acumulado do ano, superando o Ibovespa e a Rumo (+10% e -5%, respectivamente), com números já representando um nível normalizado em 2026, apesar das incertezas típicas quanto às condições de mercado para o próximo ano”.
Gol (GOLL54) diz que conselho aprovou Julien Pascal François Imbert como novo diretor financeiro; CFO tomará posse em 4 de agosto
Ibovespa futuro avança 0,11%, aos 133.190 pontos
Vivo (VIVT3): outro trimestre operacional sólido, diz banco sobre o balanço do 2T25
Os resultados do 2T25 foram sólidos para a Vivo (VIVT3), segundo o Itaú BBA. “O ambiente competitivo saudável tem favorecido o crescimento do ARPU (Receita Média por Usuário, na sigla em inglês) acima da inflação e contribuído para a alavancagem operacional”. Além disso, o capex também veio em linha com as expectativas do banco, diluindo em 0,5 ponto percentual sobre a receita líquida em relação ao ano anterior. “No futuro, esperamos que os investidores se concentrem em sustentar essas tendências, especialmente porque a aquisição da FiBrasil deverá exigir algum desembolso de capex”, diz. A classificação é outperform, com preço-alvo de R$ 35.
Boeing sofre prejuízo menor que o esperado no 2º trimestre, a US$ 612 milhões
A receita da Boeing mostrou expansão anual de 35% no trimestre, a US$ 22,75 bilhões, ficando um pouco acima do consenso da FactSet, de US$ 22,12 bilhões.
DIs: juros futuros abrem dia sem força, em torno da estabilidade
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,930 | 0,000 |
DI1F27 | 14,215 | 0,000 |
DI1F28 | 13,575 | 0,000 |
DI1F29 | 13,530 | -0,005 |
DI1F31 | 13,780 | 0,000 |
DI1F32 | 13,870 | -0,020 |
DI1F33 | 13,900 | 0,000 |
DI1F35 | 13,900 | -0,010 |
Mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) vira para alta, com mais 0,12%, aos 133.220 pontos
Ibovespa futuro agora recua 0,05%, aos 132.970 pontos
Dólar comercial abre em alta de 0,22%, cotado a R$ 5,602 na compra e a R$ 5,603 na venda
Bitcoin Futuro (BITFUT) inicia sessão com avanço de 1,19%, aos 675.200,00
Minidólar com vencimento em agosto (WDOQ25) começa o dia com alta de 0,19%, cotado a 5.605,50
Mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) abre com baixa de 0,03%, aos 133.020 pontos
Dólar futuro abre em alta de 0,14%, cotado aos 5.601,50 pontos
Ibovespa futuro abre em alta de 0,27%, cotado aos 133.395 pontos
Preços da gasolina no Brasil seguem acima da paridade internacional, diz Abicom
Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 57 dias reajuste dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 85 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.
- Diesel A S10 (média nacional): -15%, ou -R$ 0,49 (ontem: -13% ou -R$ 0,42)
- Gasolina A (média nacional): +1%, ou +R$ 0,04 (ontem: +4% ou +R$ 0,12)
Acordo com EUA garante tarifas menores para chips e produtos farmacêuticos, diz negociador japonês
O principal negociador comercial do Japão disse nesta terça-feira que o acordo comercial que Tóquio firmou com os Estados Unidos na semana passada garante que o Japão sempre receberá a menor tarifa sobre chips e produtos farmacêuticos de todos os pactos negociados por Washington. “Se um terceiro país concordar com os Estados Unidos sobre taxas mais baixas para chips e produtos farmacêuticos, essas taxas mais baixas serão aplicadas ao Japão”, disse Ryosei Akazawa em uma coletiva de imprensa. A União Europeia garantiu uma tarifa básica de 15% como parte de um acordo comercial com os EUA nesta semana, evitando a iminência de novas tarifas sobre chips e produtos farmacêuticos. Na semana passada, o Japão fechou um acordo comercial com os EUA que reduziu as tarifas sobre carros e outros produtos para 15% em troca de um pacote de investimentos japoneses no valor de US$550 bilhões, incluindo capital, empréstimos e garantias. (Reuters)
Haddad diz que Alckmin teve conversa longa com Lutnick e que Brasil prosperará em negociação com EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, teve uma terceira e longa conversa com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, e afirmou que o Brasil prosperará nas negociações comerciais com os EUA. Haddad disse a jornalistas em Brasília que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não está fixado em uma data para concluir as conversas com Washington, dias antes da entrada em vigor de uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA, afirmando que a preocupação com um prazo poderia inibir as negociações.
Arena Trader XP: Day Trade ao vivo com Alex Carvalho e Mauro Botto
BC fará leilão de linha de até US$ 1 bilhão na terça-feira para rolagem
Em comunicado publicado na noite desta segunda-feira, o BC disse que a taxa de câmbio a ser utilizada na venda de dólares será a do boletim Ptax das 10h da terça.
BCE considerará “fator climático” ao conceder empréstimos a bancos
O Banco Central Europeu (BCE) acrescentará considerações sobre a mudança climática às suas operações de empréstimo a partir do final de 2026, informou nesta terça-feira, aumentando a pressão sobre os bancos para que canalizem o financiamento para setores mais ecológicos, à medida que a zona do euro busca reduzir sua pegada de carbono. O BCE empresta regularmente aos bancos em prazos mais curtos e mais longos contra garantias apropriadas e, embora esses empréstimos tenham sido muito reduzidos nos últimos anos, espera-se um aumento à medida que o banco reduz lentamente o excesso de liquidez no sistema financeiro. “O Conselho do BCE decidiu introduzir um ‘fator climático’ que poderá reduzir o valor atribuído aos ativos elegíveis dados como garantia, dependendo do grau em que um ativo pode ser afetado por essas incertezas”, disse o BCE em um comunicado.
Não podemos nos deter diante de qualquer ameaça, diz Haddad antes de tarifaço
As declarações do ministro foram dadas durante cerimônia de sanção do projeto de lei que cria o programa “Acredita Exportação”, focado na atuação das micro e pequenas empresas no mercado internacional.
Stellantis sofre prejuízo de 2,256 bi euros no 1º semestre, mas restabelece guidance
A receita líquida diminuiu 13% na mesma comparação, a 74,26 bilhões de euros.
Consumidores da zona do euro reduzem expectativas de inflação no curto prazo, mostra pesquisa do BCE
Os consumidores da zona do euro reduziram suas expectativas de inflação para o próximo ano em junho, corroborando os indícios de que o episódio mais recente de aumento dos preços chegou ao fim, segundo uma pesquisa do Banco Central Europeu nesta terça-feira. O BCE reduziu a taxa de juros pela metade, de 4% para 2%, nos últimos 13 meses, mas manteve os custos dos empréstimos neste mês com base na premissa de que a inflação agora está de volta à sua meta de 2% e que permanecerá lá no médio prazo. A mediana das expectativas dos consumidores para a inflação nos próximos 12 meses caiu para 2,6% em junho, de 2,8% no mês anterior, enquanto as expectativas para os próximos três anos permaneceram em 2,4% e para os próximos cinco anos ficaram inalteradas em 2,1%, segundo a pesquisa do BCE com 19.000 pessoas.
BNDES aprova financiamento de R$345 mi para Hermasa Navegação da Amazônia
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$345 milhões, com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), para a Hermasa Navegação da Amazônia construir mais de 60 embarcações com menor pegada de carbono, informou o banco de fomento nesta terça-feira. Os recursos serão destinados à fabricação de 60 balsas graneleiras (padrão Mississipi), sendo 46 de modelo Box com capacidade de 2.390 toneladas e 14 de modelo Raked, de 2.200 toneladas. Além disso, o financiamento apoiará a construção, em estaleiros da região Norte, de mais dois empurradores fluviais de propulsão azimutal, com 2.000 kW de potência. Com as novas embarcações, a capacidade de carga da empresa poderá aumentar em 35%, explicou o banco.
Minério de ferro fica acima de US$100/t em meio às negociações comerciais EUA-China
Os preços futuros do minério de ferro continuaram bem acima do nível psicológico de US$100 por tonelada nesta terça-feira, enquanto investidores monitoravam de perto as negociações comerciais renovadas entre a China e os EUA em busca de sinais de progresso. O minério de ferro de referência de setembro SZZFU5 na Bolsa de Cingapura subiu 1,9%, para US$102,7 a tonelada. O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China DCIOcv1 apagou a perda registrada pela manhã, encerrando as negociações do dia com alta de 0,63%, a 798 iuanes (US$111,17) a tonelada. As negociações entre as principais autoridades norte-americanas e chinesas em Estocolmo devem continuar na terça-feira para resolver as disputas econômicas de longa data entre as duas maiores economias do mundo. Embora as duas superpotências não tenham laços profundos em termos de comércio direto de aço e de minério de ferro, principal matéria-prima siderúrgica, os atritos comerciais podem obscurecer as perspectivas de demanda na China, disseram os analistas. (Reuters)
Eurasia: riscos para aliança UE-EUA persistem, apesar de acordos comerciais e da OTAN
O maior risco é que as percepções europeias de uma relação mais estável com os EUA encorajem mais complacência, segundo a análise.
Governo Lula pede exclusão de alimentos e Embraer do tarifaço, diz jornal
Segundo a Folha de S.Paulo, Alckmin negocia com secretário de Comércio americano para preservar exportações-chave; conversas seguem travadas a três dias do prazo.
Euro atinge mínima de um mês com percepção negativa sobre acordo comercial entre EUA e UE
O euro atingiu o menor nível em um mês frente ao dólar nesta terça-feira, com os investidores preocupados com o fato de que os termos do acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europeia favoreceram Washington e pouco contribuíram para as perspectivas econômicas do bloco europeu. O euro era negociado a US$1,1585, em queda de 0,01% no dia, após atingir seu nível mais baixo desde 23 de junho, somando-se à queda acentuada de segunda-feira. Na segunda-feira, o primeiro-ministro da França chamou o acordo comercial de um “dia sombrio” para a Europa, dizendo que o bloco havia cedido ao presidente dos EUA, Donald Trump, com um acordo desequilibrado que impôs uma tarifa de 15% sobre os produtos da UE. O chanceler alemão, Friedrich Merz, disse que a economia do país sofrerá danos “significativos” devido às tarifas acordadas.
Barris de petróleo operam estáveis e minério de ferro avança
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, após o presidente Donald Trump pressionar a Rússia a fechar uma trégua rápida com a Ucrânia, sob pena de sofrer potenciais penalidades econômicas. As cotações do minério de ferro encerraram o pregão em alta na China, impulsionadas pelo otimismo em torno das negociações comerciais entre China e Estados Unidos.
- Petróleo WTI, +0,01%, a US$ 66,72 o barril
- Petróleo Brent, 0,00%, a US$ 70,04 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,63%, a 798,00 iuanes (US$ 111,18)
Mercados da Europa sobem forte em meio a balanços
Os mercados europeus operam em alta, já que notícias positivas sobre lucros desviaram parte do foco do mercado das preocupações com o resultado das negociações tarifárias. Em relação aos lucros, as ações da Royal Philips NV subiram 13% após a empresa holandesa de tecnologia médica elevar sua perspectiva de lucratividade , já que o impacto da guerra comercial não foi tão severo quanto se temia.
- STOXX 600: +0,99%
- DAX (Alemanha): +1,36%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,75%
- CAC 40 (França): +1,56%
- FTSE MIB (Itália): +1,46%
Bolsas da Ásia encerram dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, enquanto os investidores aguardavam o resultado das negociações comerciais entre os EUA e a China. Os investidores também aguardam o resultado da reunião do Fed, que ocorrerá na quarta-feira nos Estados Unidos, onde o banco central americano decidirá se cortará ou não as taxas de juros. A Índia ultrapassou a China e se tornou o maior exportador de smartphones para os EUA, de acordo com a empresa de pesquisa Canalys, refletindo a mudança na cadeia de suprimentos de fabricação para longe de Pequim em meio à incerteza alimentada por tarifas.
- Shanghai SE (China), +0,33%
- Nikkei (Japão): -0,79%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,15%
- Nifty 50 (Índia): +0,31%
- ASX 200 (Austrália): +0,08%
EUA: índices futuros avançam em meio a novos dados
Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta terça-feira (29), com investidores atentos aos dados da Pesquisa de Vagas de Emprego e Rotatividade de Mão de Obra (JOLTS), juntamente com a leitura de julho do Conference Board sobre a confiança do consumidor. O foco dos mercados, no entanto, segue na decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), prevista para quarta-feira, quando o banco central deve optar por manter as taxas de juros na faixa de 4,25% a 4,5%.
- Dow Jones Futuro: +0,04%
- S&P 500 Futuro: +0,28%
- Nasdaq Futuro: +0,47%
Confiança da Indústria recua pela quinta vez no ano
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE caiu 2,0 pontos em julho, para 94,8 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou 1,1 ponto, para 96,8 pontos.
Abertura de mercados
Investidores seguem atentos às reações do Brasil conforme se aproxima o prazo para a imposição pelos Estados Unidos de tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros, de olho em falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta terça-feira. Haddad dará entrevista ao vivo ao CNN 360, da CNN Brasil, a partir das 15h. Na véspera, ele afirmou que o foco das ações do governo brasileiro em relação à tarifa dos EUA ainda é a negociação, após apresentar um plano de contingência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Haddad destacou que o Executivo ainda aguarda resposta a cartas enviadas a Washington. Já o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o governo mantém o empenho nessa semana para tentar resolver a questão do “tarifaço” norte-americano, previsto para entrar em vigor na sexta-feira. No exterior, investidores reavaliavam o acordo comercial entre EUA e União Europeia, diante da perspectiva de que a tarifa punitiva pode afetar o crescimento e fomentar a inflação. O alívio inicial com a taxa de 15% sobre a Europa se dissipava conforme analisada diante da taxa de 1% a 2% que o continente enfrentava antes de Donald Trump assumir a Presidência dos EUA. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem de forma mista e sem força
Investidores em Wall Street começaram a semana de olho no acordo comercial anunciado entre EUA e União Europeia. O acordo ainda precisa ser referendado pelos Estados-membros. “Embora o sentimento esteja cada vez mais otimista, há alguma hesitação em perseguir ações em máximas históricas no curto prazo, algo que era amplamente esperado antes do que será uma das semanas mais movimentadas de todo o ano”, disse Adam Crisafulli, da Vital Knowledge, em nota republicada pela CNBC. Dois dos principais desafios que os investidores enfrentam são a complacência e a vontade de correr atrás do mercado”, disse Daniel Skelly, diretor-gerente da Morgan Stanley Wealth Management. “Apesar dos recentes desenvolvimentos positivos na frente comercial, o impacto total das tarifas permanece uma incógnita”. Além disso, a semana inclui não só números do mercado de trabalho nos EUA, como a decisão de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira (30).
Dia (%) | Pontos | |
Dow Jones | -0,14 | 44.837,56 |
S&P 500 | 0,02 | 6.389,80 |
Nasdaq | 0,33 | 21.178,58 |
DIs: juros futuros encerraram sessão de ontem com quedas por toda a curva
Taxa (%) | Variação (pp) | |
DI1F26 | 14,930 | 0,000 |
DI1F27 | 14,215 | -0,015 |
DI1F28 | 13,575 | -0,040 |
DI1F29 | 13,535 | -0,020 |
DI1F31 | 13,780 | -0,040 |
DI1F32 | 13,890 | -0,020 |
DI1F33 | 13,900 | -0,030 |
DI1F35 | 13,910 | -0,020 |
Dólar comercial terminou ontem com alta de 0,52%
O dólar teve nova alta diante do real, com preocupações com as tarifas de exportação brasileiras aos EUA. O movimento foi na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 1,04%, aos 98,66 pontos.
- Venda: R$ 5,590
- Compra: R$ 5,590
- Mínima: R$ 5,569
- Máxima: R$ 5,606
Maiores baixas, altas e mais negociadas de ontem
Maiores baixas
Dia (%) | Valor (R$) | |
VIVA3 | -5,23 | 23,93 |
CSNA3 | -4,42 | 8,00 |
MGLU3 | -4,27 | 7,18 |
AZZA3 | -3,33 | 35,16 |
CVCB3 | -3,31 | 2,34 |
Maiores altas
Dia (%) | Valor (R$) | |
SMTO3 | 3,56 | 18,35 |
YDUQ3 | 2,26 | 12,67 |
UGPA3 | 2,18 | 16,90 |
WEGE3 | 2,03 | 36,73 |
RAIL3 | 1,02 | 16,85 |
Mais negociadas
Negócios | Dia (%) | |
PETR4 | 46.394 | 0,13 |
ABEV3 | 34.844 | -3,04 |
BBAS3 | 34.306 | -1,48 |
ITUB4 | 29.912 | -2,10 |
ASAI3 | 28.612 | -1,75 |
Ibovespa fecharam ontem com baixa de 1,04%, aos 132.129,26 pontos
- Máxima: 133.901,70
- Mínima: 131.550,39
- Diferença para a abertura: -1.394,92 pontos
- Volume: R$ 17,80 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (28): -1,04%
- Semana: -1,04%
- Julho: -4,84%
- 3T25: -4,84%
- 2025: +9,85%
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