Ibovespa hoje
- Governo publica decreto que regulamenta Lei de Reciprocidade Econômica.
- PIB da China resiste a tarifas de Trump e desacelera menos que o esperado no 2º tri.
- PGR pede condenação de Bolsonaro e de outros sete por tentativa de golpe de Estado.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Inflação nos EUA deve ter acelerado em junho com alta de preços impulsionada por tarifas
BlackRock lucra US$ 1,593 bi, mais que o esperado no 2º trimestre; ação sobe
A receita trimestral da maior gestora de ativos do mundo avançou 13% em comparação a um ano antes, a US$ 5,423 bilhões.
Economia da China desacelera conforme consumidores apertam o cinto e riscos de tarifas dos EUA aumentam
A economia da China desacelerou menos do que o esperado no segundo trimestre, em uma demonstração de resiliência contra as tarifas dos Estados Unidos, embora analistas alertem que a demanda fraca no país e os riscos crescentes do comércio global aumentarão a pressão sobre Pequim para que implemente mais estímulos. Até o momento, a segunda maior economia do mundo evitou uma desaceleração acentuada em parte devido a medidas de apoio e porque as fábricas aproveitaram a trégua comercial entre os EUA e a China para antecipar as remessas, mas investidores estão se preparando para um segundo semestre mais fraco, uma vez que as exportações perderam força, os preços continuam a cair e a confiança do consumidor permanece baixa. Autoridades enfrentam uma tarefa difícil para atingir a meta de crescimento anual de cerca de 5% – uma meta que muitos analistas consideram ambiciosa, dada a deflação arraigada e a fraqueza da demanda interna. Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5,2% no trimestre entre abril e junho em relação ao ano anterior, desacelerando ante os 5,4% do primeiro trimestre, mas um pouco acima das expectativas dos analistas em uma pesquisa da Reuters de avanço de 5,1%.
Governo publica no DO decreto que regulamenta Lei de Reciprocidade Econômica
O governo publicou no Diário Oficial desta terça-feira um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica, em meio a debates sobre como responder à ameaça de tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. O decreto estabelece critérios para suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por países ou blocos econômicos que impactem negativamente a competitividade internacional do Brasil, informou em nota o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A lei havia sido aprovada anteriormente neste ano pelo Congresso Nacional. Na semana passada, Lula afirmou que seu governo primeiro irá buscar negociar com os EUA, mas alertou que adotará a reciprocidade caso essas conversas não deem frutos. O decreto também cria o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, que vai deliberar sobre a aplicação de contramedidas provisórias e acompanhar as negociações para a superação das medidas unilateralmente impostas, explicou a nota.
IOF: Quais os cenários para a audiência de conciliação e como deve afetar o mercado?
Além das tarifas de Trump, esse é um outro ponto que deve movimentar bastante os mercados.
Barris de petróleo recuam e minério de ferro tem leve alta
Os preços do petróleo operam no vermelho, com investidores assimilando o prazo de 50 dias dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para a Rússia encerrar a guerra na Ucrânia e evitar sanções aos compradores de seu petróleo, enquanto as preocupações sobre as tarifas comerciais de Trump continuavam a persistir. As cotações do minério de ferro na China fecharam em leve alta, com dados econômicos positivos e fortalecimento dos laços entre a Austrália e a China.
- Petróleo WTI, -0,55%, a US$ 66,61 o barril
- Petróleo Brent, -0,36%, a US$ 68,96 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +0,13%, a 767,00 iuanes (US$ 107,01)
Bolsas da Europa operam mistos
Os mercados europeus operam de forma mista apesar da ameaça tarifária de Trump. Os destaques de lucros na Europa nesta terça-feira incluem Experian, Ericsson e Barratt Redrow. Também serão divulgados os dados mensais de vendas no varejo do Reino Unido.
- STOXX 600: +0,17%
- DAX (Alemanha): +0,11%
- FTSE 100 (Reino Unido): -0,07%
- CAC 40 (França): +0,05%
- FTSE MIB (Itália): -0,15%
Bolsas da Ásia fecham dia com ganos após dados de PIB da China
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta após o crescimento econômico da China no segundo trimestre superar as expectativas dos analistas. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês avançou 5,2% entre abril e junho, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas, acima da projeção de 5,1% dos economistas ouvidos pela Reuters. Apesar da surpresa positiva, o ritmo foi mais fraco que o crescimento de 5,4% registrado no primeiro trimestre.
- Shanghai SE (China), -0,42%
- Nikkei (Japão): +0,55%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +1,60%
- Kospi (Coreia do Sul): +0,41%
- ASX 200 (Austrália): +0,70%
EUA: índices futuros operam mistos à espera de balanços de bancos
Os índices futuros de Nova York operam de forma mista nesta terça-feira (15), com os investidores à espera de dados de inflação e da abertura da temporada de balanços nos Estados Unidos. JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup divulgam seus resultados trimestrais hoje, enquanto Bank of America, Goldman Sachs e Morgan Stanley apresentam seus números na quarta-feira. Também nesta manhã será divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI) de junho. O mercado projeta alta mensal de 0,3% e inflação acumulada de 2,7%, de acordo com estimativas da Reuters. O dado pode oferecer novos sinais sobre os impactos das tarifas comerciais adotadas pelo governo Trump.
- Dow Jones Futuro: -0,07%
- S&P 500 Futuro: +0,35%
- Nasdaq Futuro: +0,56%
PGR pede condenação de Bolsonaro e mais 7 réus por golpe de Estado
Expectativa é de julgamento no STF ser realizado em setembro.
Abertura de mercados
O impasse em torno da tentativa do governo de elevar a cobrança do IOF retorna ao radar dos investidores nesta terça-feira com a audiência de reconciliação entre Executivo e Legislativo promovida pelo STF, enquanto tensões comerciais e dados também disputarão o foco dos mercados. Representantes do governo e do Congresso se reunirão para discutir mais uma vez o plano para elevar as alíquotas do IOF, após a AGU entrar com ação para defender o decreto do presidente Lula, que foi derrubado pelos parlamentares. As atenções também estarão voltadas novamente para a resposta brasileira à ameaça dos Estados Unidos de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, com reuniões entre o Comitê interministerial do governo liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e representantes de setores mais afetados. Mais cedo, o governo publicou no Diário Oficial decreto do presidente que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica, que fornece mecanismos para o Brasil responder à ofensiva tarifária do presidente Donald Trump. No cenário externo, o destaque do dia será a divulgação dos dados de inflação ao consumidor dos EUA para junho, às 9h, com os investidores em busca de sinais de que as medidas tarifárias de Trump já estejam afetando os preços aos consumidores e da possível trajetória da taxa de juros neste ano. Os investidores ainda seguem de olho nas negociações comerciais dos EUA com seus principais parceiros, após Trump anunciar no fim de semana tarifas de 30% sobre a União Europeia e o México. (Reuters)
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