Ibovespa hoje
- Cautela prevalece em meio a tarifas e sinais de inflação nos EUA.
- EUA abrem investigação sobre práticas comerciais do Brasil uma semana após tarifaço.
- Avaliação negativa de Lula cai para 40% após tarifaço de Trump, mostra Quaest.
- Day trade hoje: confira o que esperar de mini dólar e mini-índice.
Confira as últimas dos mercados
Indonésia diz que Trump foi um “negociador duro” após fechar acordo comercial com os EUA
Trump diz que Bessent é opção para substituir Powell no Fed
Após pousar na base aérea Andrews, Trump foi questionado se Bessent seria uma opção para substituir Powell, cujo mandato termina em maio de 2026.
Israel intensifica ataques à Síria ao atingir Damasco; confrontos com drusos continuam
As Forças Armadas de Israel afirmaram ter atingido a entrada do Ministério da Defesa da Síria, em Damasco, nesta quarta-feira, intensificando os ataques às autoridades lideradas pelos islâmicos com o objetivo declarado de proteger a minoria drusa dos danos causados pelas forças do governo. Esse foi o terceiro dia consecutivo em que Israel atacou a Síria, onde as forças de segurança do governo entraram em confronto com combatentes drusos locais na cidade de Sweida, no sul do país. Fontes de segurança do Ministério da Defesa disseram à Reuters que pelo menos dois ataques de drones atingiram o prédio e que autoridades estavam se protegendo no porão. A TV estatal Elekhbariya informou que o ataque israelense feriu dois civis. Os militares israelenses disseram que “atingiram o portão de entrada do complexo do quartel-general militar do regime sírio” em Damasco e que continuavam “a monitorar os acontecimentos e as ações tomadas contra os civis drusos no sul da Síria”. A mídia estatal da Síria e testemunhas disseram que os ataques israelenses durante toda a quarta-feira também atingiram a cidade predominantemente drusa de Sweida, onde um quarto dia de combates rapidamente derrubou um cessar-fogo anunciado na noite anterior.
Avaliação negativa de Lula cai para 40% após tarifaço de Trump, mostra Quaest
Primeira pesquisa Quaest após anúncio de tarifas de Trump mostra oscilação positiva na imagem do governo; percepção da economia também registrou melhora.
Câmara aprova em 1º turno texto-base de PEC com novas regras para pagamento de precatórios a partir de 2027
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira, em primeiro turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a forma como o governo contabiliza os pagamentos de precatórios a partir de 2027, ajudando a cumprir metas fiscais que antes eram consideradas inalcançáveis. Foram 404 votos a favor e 67 contrários, com 3 abstenções. A Câmara ainda votará os destaques ao texto-base, que também passará por uma segunda votação na Casa. Após passar pela Câmara, a proposta retornará ao Senado para uma nova votação depois de mudanças feitas pelos deputados. Pelo texto-base aprovado, os pagamentos, decorrentes de decisões judiciais contra o governo, deverão ser gradualmente incluídos no cálculo da meta fiscal a cada ano, a partir de 2027, começando com pelo menos 10% do valor estimado. Pelo texto, todos os precatórios deverão ser contabilizados no prazo máximo de dez anos. Sem a mudança constitucional, esses pagamentos seriam totalmente contabilizados na meta fiscal do governo a partir de 2027, o que, segundo previsões orçamentárias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tornaria a política fiscal inviável.
Barris de petróleo caem e minério de ferro avança
Os preços do petróleo recuam em meio à demanda estável nos Estados Unidos e na China, os dois maiores consumidores globais, impulsionados por uma perspectiva econômica mais favorável.
- Petróleo WTI, -0,60%, a US$ 66,12 o barril
- Petróleo Brent, -0,51%, a US$ 68,36 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,05%, a 773,00 iuanes (US$ 107,77)
Bolsas da Europa operam com ganhos à espera de novos dados
Os mercados europeus operam em alta, pressionados pela inflação persistente nos EUA e no Reino Unido, pelas preocupações com o setor de semicondutores na região e por um alerta de lucro da Renault que afetou o sentimento dos investidores. As ações da montadora francesa Renault despencaram 16% nesta quarta depois que a empresa reduziu sua projeção para 2025 e anunciou a nomeação de um novo diretor executivo interino.
- STOXX 600: -0,01%
- DAX (Alemanha): +0,31%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,21%
- CAC 40 (França): +0,08%
- FTSE MIB (Itália): +0,27%
Ásia: bolsas fecham dia na maioria com baixas
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com baixa em sua maioria depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse na terça que havia chegado a um acordo comercial preliminar com a Indonésia, que inclui uma cláusula de tarifa de 19% sobre as exportações do país para os EUA.
- Shanghai SE (China), -0,03%
- Nikkei (Japão): -0,04%
- Hang Seng Index (Hong Kong): -0,29%
- Kospi (Coreia do Sul): -0,90%
- ASX 200 (Austrália): -0,79%
EUA: índices futuros operam mistos à espera de PPI e balanços de bancos
Os índices futuros dos EUA operam em baixa nesta quarta-feira (16), enquanto os investidores aguardam os dados de inflação ao produtor (PPI), um dia após o índice preços ao consumidor (CPI) ter levado o mercado a reduzir as apostas em cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed). A temporada de balanços nos EUA começou a todo vapor, após JPMorgan e Citigroup superarem as expectativas na terça-feira. Hoje, os destaques incluem os resultados de Goldman Sachs, Morgan Stanley e Bank of America.
- Dow Jones Futuro: +0,02%
- S&P 500 Futuro: -0,06%
- Nasdaq Futuro: -0,19%
Inflação pelo IPC-S subiu 0,25% na segunda quadrissemana de julho
O IPC-S da segunda quadrissemana de julho de 2025 subiu 0,25% e acumula alta de 3,93% nos últimos 12 meses.
Abertura de mercados
Investidores demonstram cautela no exterior diante dos sinais de que as tarifas dos Estados Unidos estariam começando a impactar a inflação, enquanto na cena nacional o mercado segue acompanhando a reação do Brasil à taxa de 50% sobre suas exportações. Dados na véspera de preços ao consumidor dos EUA para junho indicaram custos mais altos de alguns produtos impactados pelas tarifas, levando investidores a reduzirem as expectativas para cortes de juros pelo Federal Reserve. Nesta sessão, as atenções recaem sobre dados de preços aos produtor dos EUA para avaliar a extensão das pressões inflacionárias. A ameaça de mais tarifas dos EUA também pesava sobre a confiança dos mercados depois que o presidente Donald Trump afirmou que serão enviadas em breve cartas notificando países menores sobre suas tarifas. No Brasil, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse que o governo brasileiro trabalhará para reverter “o mais rápido possível” a tarifa de 50%, ponderando que o país poderá pedir mais prazo para negociar se necessário. Nesta quarta, Alckmin terá reuniões com o setor produtivo da indústria e com o presidente da Câmara Americana de Comércio para o Brasil, Abrão Neto, entre outros compromissos. Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia de assinatura do decreto que regulamenta o programa BR do Mar, às 10h, no Palácio do Planalto. Investidores também devem repercutir o fato de a audiência de conciliação promovida na terça-feira pelo STF entre governo e Congresso sobre o IOF ter terminado sem acordo, com os dois lados apontando que preferem aguardar a decisão judicial. (Reuters)
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