Família de Pescador Morto em Ação Militar dos EUA no Caribe Busca Justiça
A família de Alejandro Carranza, um pescador colombiano morto em um ataque militar dos EUA no Caribe, está em busca de justiça. Carranza, que tinha 42 anos, foi morto em 15 de setembro, juntamente com outras duas pessoas, em um barco que, de acordo com o governo dos EUA, transportava drogas ilícitas.
A família de Carranza contesta essa afirmação, alegando que ele era apenas um pescador que trabalhava para sustentar sua família. Sua filha, Cheila Carranza, de 14 anos, disse que seu pai ligou para ela no dia em que saiu para pescar e disse que voltaria em alguns dias, mas nunca mais foi visto.
O caso de Carranza é apenas um exemplo do aumento das tensões entre os EUA e a Colômbia devido aos ataques militares dos EUA no Caribe. Desde setembro, pelo menos 20 ataques dos EUA mataram pelo menos 80 pessoas, incluindo pescadores e outros civis.
O governo dos EUA afirma que os ataques são necessários para combater o tráfico de drogas, mas muitos especialistas jurídicos argumentam que esses ataques violam o direito internacional. A família de Carranza contratou um advogado americano, Dan Kovalik, que planeja entrar com uma ação nos EUA e buscar indenização para a família.
Os ataques também têm causado tensões entre os EUA e a Colômbia, com o presidente colombiano, Gustavo Petro, acusando os EUA de assassinato e impondo sanções ao país. A Colômbia suspendeu o compartilhamento de inteligência com os EUA até que os ataques cessem.
A família de Carranza está buscando respostas e justiça, e seu caso pode ter implicações mais amplas para a política de segurança dos EUA na região. Como disse Kovalik, “este caso é importante por dois motivos: primeiro, a família merece compensação pela perda; segundo, queremos que este caso ajude a impedir que esses assassinatos aconteçam novamente”.
- O caso de Carranza é um exemplo do impacto humano dos ataques militares dos EUA no Caribe.
- A família de Carranza está buscando justiça e respostas sobre a morte de seu ente querido.
- O governo dos EUA afirma que os ataques são necessários para combater o tráfico de drogas, mas muitos especialistas jurídicos argumentam que esses ataques violam o direito internacional.
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