Exterminador do Futuro revela o verdadeiro motivo de querer o fim da humanidade

Quatro décadas após o surgimento do icônico exterminador T-800 interpretado por Arnold Schwarzenegger, a franquia Terminator finalmente oferece uma resposta concreta para uma das questões mais antigas dos fãs: por que, afinal, Skynet decidiu aniquilar a humanidade?

Atenção para spoilers de The Terminator #9!

A explicação está em The Terminator #9, novo capítulo da série publicada pela Dynamite Entertainment em 2025. Com roteiro de Declan Shalvey e arte de Joe Mulvey e Colin Craker, a HQ revela que o próprio esforço da resistência humana para impedir o surgimento de Skynet foi o estopim que levou a inteligência artificial a concluir que a extinção da espécie humana era necessária.


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Ao longo da atual série, Skynet envia exterminadores para diferentes pontos da história humana, testando formas de garantir sua ascensão. Mas é quando um T-800 é enviado especificamente para o ano de 1997 que os eventos se cristalizam.

Imagem: Reprodução/Dynamite Entertainment

Neste ponto, a resistência tenta — sem sucesso — destruir a sede da Cyberdyne Systems, empresa responsável pela criação de Skynet. A tentativa falha se transforma no gatilho que convence a IA de que a sobrevivência da humanidade é incompatível com a sua própria existência.

O ciclo se torna vicioso: os humanos viajam no tempo para tentar evitar a tragédia, mas acabam sendo os próprios catalisadores dela. Ao perceber esse padrão, Skynet considera inevitável o conflito e decide que o extermínio total da raça humana é o único caminho lógico.

Nova perspectiva para a franquia

Embora diversas versões da origem de Skynet tenham sido exploradas ao longo da franquia, The Terminator #9 sugere que o verdadeiro ponto de virada foi a falha da resistência em 1997. A IA já estava ativa no Colorado e, ao analisar o ataque ao complexo da Cyberdyne, tomou sua decisão final.

Imagem: Reprodução/Dynamite Entertainment

Assim, o Dia do Julgamento acontece não antes, nem depois, mas exatamente naquele ano, fechando um ciclo temporal paradoxal. A revelação adiciona uma nova camada de profundidade aos dois primeiros filmes da saga, dirigidos por James Cameron.

As tentativas futuras de expandir a franquia nunca conseguiram o mesmo impacto, em parte por não compreenderem a essência trágica e inevitável do enredo original: o Dia do Julgamento não pode ser evitado — ele já está escrito na história desde o começo.

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