O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que o Brasil vive “oficialmente em uma ditadura” ao comentar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que decretou a prisão domiciliar do ex-presidente. O senador também declarou que o magistrado não deveria atuar no caso e que deveria se declarar suspeito, em entrevista à CNN.
“Vocês não vão destruir o Bolsonarismo. Quanto mais perseguirem Bolsonaro, mais a população se sensibiliza com aquele que é perseguido injustamente”, afirmou. O senador repetiu, por mais de uma vez durante a fala, que Moraes não deveria nem estar no STF e não deveria julgar seu pai, assim como outros ministros, como Cristiano Zanin e Flavio Dino
“Ele ficou incomodado com a demonstração de carinho, afeto e confiança dada ontem, quando mais de 1 milhão de pessoas saíram às ruas”, disse Flávio, em referência às manifestações realizadas por apoiadores de Bolsonaro neste domingo (3). “Como um inimigo público pode julgar meu pai?”, afirmou.
O senador comentou que, em sua visão, não havia nenhuma restrição na postagem realizada em suas redes sociais com imagens do ex-presidente saudando apoiadores nas manifestações do domingo, via chamada de vídeo.
“Como não durou 15 segundos a fala dele, não vi problema nenhum. Assim como os advogados de Bolsonaro”, disse. “Mas vai saber o que passa na cabeça de Alexandre de Moraes”, complementou.
O senador afirmou, ao ser perguntado, que ainda não sabe se não pode visitar ou falar com o pai, porque não teria ainda lido a decisão.
“Freio em Alexandre de Moraes”
O senador disse que o ministro precisa ter “um freio” e que Moraes inventou medidas cautelares “da cabeça dele”.
Na fala, Flavio também disse que a culpa das tarifas decretadas por Donald Trump contra o Brasil é da atuação do juiz. “A partir do momento que ele começa a perseguir terceiros, como empresas americanas, ele traz os EUA para dentro do Brasil”, afirmou o senador. “É uma grande maluquice isso tudo”.
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