Duas chuvas de meteoros atingem o ápice e brilham no céu no fim de julho

Duas chuvas de meteoros vão atingir o pico no fim de julho, iluminando o céu noturno. Enquanto na noite desta quarta-feira (30) poderão ser vistos os meteoros da Alpha Capricornídeos, na madrugada de quinta-feira (31) será a vez da Delta Aquáridas.

A recomendação para quem deseja aproveitar ao máximo esses eventos astronômicos é procurar locais com céus escuros, longe da poluição luminosa das cidades.

“Olhe para qualquer lugar no céu, pois os meteoros podem aparecer em qualquer parte, mas focar nas constelações de Capricórnio e Aquário pode aumentar suas chances de observar essas maravilhas celestes”, ressalta Marcelo de Cicco, astrônomo do Observatório Nacional.


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Alpha Capricornídeos

Chuva de meteoros
Alpha Capricornídeos deve ter média de cinco meteoros por hora (Flickr/Diana Robinson)

O pico da Alpha Capricornídeos ocorrerá na noite de quarta-feira, com o melhor horário de observação a partir da meia-noite, estendendo-se até o amanhecer.

Conhecida por meteoros brilhantes, essa chuva tem uma taxa média de cinco meteoros por hora, com velocidade aproximada de 23 km/s. Os meteoros da Alpha Capricornídeos têm origem no cometa 169P/NEAT, que orbita o Sol a cada 4,2 anos e está associado à constelação de Capricórnio.

“O que é notável sobre esta chuva é o número de meteoros com aspecto de bolas de fogo brilhantes produzidas durante seu período de atividade”, destaca o cientista do Observatório Nacional.

Delta Aquáridas

Chuva de meteoros
Meteoros da Delta Aquáridas têm origem no cometa 96P/Machholz (NASA/Prestos Dyches)

A chuva de meteoros Delta Aquáridas deve atingir seu pico na madrugada de 31 de julho, com melhor horário de visualização também entre a meia-noite e o amanhecer.

Esse fenômeno apresenta uma taxa entre 15 e 20 meteoros por hora no ápice, com velocidade média de 41 km/s. Os meteoros, no entanto, tendem a ser menos brilhantes, geralmente sem caudas visíveis ou bolas de fogo.

A radiante da Delta Aquáridas está localizada na constelação de Aquário, e os meteoros têm origem no cometa 96P/Machholz.

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