O dólar fechou a sexta-feira em alta ante o real acompanhando o avanço quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, enquanto no Brasil os agentes seguiram à espera de novidades sobre o tarifaço dos EUA.
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Na véspera, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que conversou no sábado com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a quem reiterou pedido de negociação.
A moeda passou a acelerar mais durante a tarde, após anúncio de que o governo do presidente Donald Trump está preparando uma nova declaração de emergência para embasar a imposição de tarifas ao Brasil, segundo fontes familiarizadas com o assunto.
Qual a cotação do dólar hoje?
A moeda norte-americana à vista fechou o dia com alta de 0,74%, aos R$5,5622. Na semana, porém, a divisa acumulou baixa de 0,45%, voltando a registrar uma queda semanal após duas semanas de altas em função do anúncio, em 9 de julho, da tarifa de 50% dos EUA sobre os produtos brasileiros.
No ano, o dólar acumula baixa de 9,98%.
Às 17h09 na B3 o dólar para agosto — atualmente o mais líquido no Brasil – subia 0,67%, aos R$5,5670.
Dólar comercial
- Compra: R$ 5,562
- Venda: R$ 5,562
Dólar turismo
- Compra: R$ 5,628
- Venda: R$ 5,808
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Alckmin informou que a partir da segunda-feira, todo dia, às 11 horas da manhã, o comitê de trabalho fará uma atualização recorrente sobre o avanço nas negociações
O que aconteceu com dólar?
Após fechar em leve baixa na véspera, a divisa americana operava com ligeira alta nesta sexta, conforme investidores digerem dados locais e dos Estados Unidos enquanto acompanham notícias sobre as negociações comerciais entre Brasil e EUA.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, avançou 0,33% em junho, após alta de 0,26% em junho. O número ficou um pouco acima do esperado. A expectativa do consenso Reuters era de alta mensal de 0,30%.
A próxima semana será marcada por decisões de juros do Federal Reserve (Fed), do Banco Central do Brasil, do Banco do Japão e do Banco do Canadá, além da divulgação do payroll nos EUA e dos balanços de gigantes como Amazon, Apple, Meta e Microsoft.
A previsão é de que tanto o Fed quanto o Comitê de Política Monetária do Brasil (Copom) mantenham suas taxas de juros inalteradas. No entanto, as atenções do mercado estão voltadas para os comunicados posteriores, em busca de pistas sobre o momento das próximas decisões.
O cenário político também pesa, especialmente nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump voltou a pressionar o Fed por juros mais baixos, gerando novo atrito com o presidente da instituição, Jerome Powell, durante uma visita oficial ao banco central na quinta-feira.
(Com Reuters)
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