O Ibovespa fechou a sessão desta segunda-feira (21) no positivo, em leve movimento de recuperação após o forte recuo da última sexta-feira (18). O índice subiu 0,59%, encerrando aos 134.166 pontos, com mínima em 133.367 e máxima em 134.764 pontos. Apesar do alívio pontual, o gráfico ainda revela uma tendência de baixa desde o topo histórico registrado na região dos 141.563 pontos. A semana anterior foi a segunda consecutiva de queda, e o início desta semana sugere apenas uma possível correção — ainda longe de sinalizar uma reversão clara de tendência.
Pelo gráfico semanal, a estrutura segue pressionada. Para que o movimento de baixa continue, o índice precisa perder o suporte em 133.295 pontos. Caso isso ocorra, os próximos alvos estão projetados em 132.295/130.000 pontos. Por outro lado, para reverter a queda e retomar o fluxo comprador, será essencial romper a faixa de resistência entre 136.180/140.380 pontos e, depois, superar o topo em 141.563 pontos. O IFR (14) semanal está em 51,90, indicando uma região neutra, sem sinal de sobrecompra ou sobrevenda.
Pelo gráfico diário, o pregão de ontem formou um candle de alta, que pode ser interpretado como um repique técnico frente às quedas recentes. Mesmo assim, o viés segue de baixa, com o Ibovespa negociando abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos. Para dar sequência ao movimento altista iniciado, o índice precisa superar a faixa de resistência em 134.865/135.800 pontos. Se isso ocorrer, os próximos alvos estão em 137.215/139.590 pontos. Já o retorno do fluxo vendedor exigirá a perda dos suportes em 133.295/132.870 pontos, com projeção até 130.090 pontos. O IFR (14) no diário está em 38,35, se aproximando da região de sobrevenda.
Gráfico de 60 minutos
O movimento de alta do último pregão também aparece, mas dentro de um contexto ainda baixista. O índice segue abaixo das médias de 9 e 21 períodos.
Para validar a tentativa de recuperação no intradiário, será necessário o rompimento da resistência em 134.865/135.800 pontos. Caso consiga, os alvos são 136.186/137.030, com possibilidade de alcançar 137.385/138.385 pontos no médio prazo.
No entanto, se o suporte em 134.000/133.295 pontos for perdido, o fluxo vendedor pode ganhar força e empurrar o índice para 132.870/132.295, com alvos mais longos em 131.590/130.465 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, avançaram 0,27% na última sessão, encerrando o dia aos 135.145 pontos.
O mini-índice fechou a segunda-feira com leve recuperação, mas ainda opera abaixo das médias móveis nos gráficos de 15 e 60 minutos, o que sugere um cenário de indefinição. A superação da resistência em 135.420/135.650, no gráfico de 15 minutos, pode abrir espaço para uma nova perna de alta. Por outro lado, a perda do primeiro suporte em 134.975/134.740 pode recolocar os vendedores no controle.
Já no gráfico de 60 minutos, o ativo também se mantém abaixo das médias de 9 e 21 períodos, indicando que a tendência de curto prazo segue fragilizada.
Os contratos de minidólar com vencimento em agosto (WDOQ25) encerraram a última sessão em leve queda de 0,21%, aos 5.581 pontos.
Apesar da leve retração, o ativo se manteve acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, sinalizando que ainda há força compradora de curto prazo. Porém, o minidólar continua operando dentro de uma faixa lateral, com resistência imediata nos 5.585/5.593 pontos e suporte em 5.576/5.565 pontos — ambos relevantes para o direcionamento do próximo movimento.
No gráfico de 60 minutos, o ativo segue próximo às médias curtas e dentro de uma congestão. A superação da resistência em 5.593/5.629 pode abrir espaço para uma alta mais consistente, enquanto a perda do suporte em 5.565/5.537 pode intensificar o fluxo de venda.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, registraram nova queda e fecharam a última sessão com baixa de 0,63%, aos 653.360 pontos. Essa foi a segunda sessão consecutiva de correção, movimento que ocorre após sequência de altas que haviam esticado os preços. Agora, o ativo testa uma região intermediária de suporte, entre as médias móveis, em um ponto que pode ser decisivo para o curto prazo.
No gráfico diário, observo que o Bitcoin futuro perdeu força compradora nos últimos dias e passou a operar entre as médias de 9 e de 21 períodos, o que representa um sinal de enfraquecimento do ímpeto altista, mas ainda não configura uma reversão clara. O IFR (14) recuou para 59,03, indicando uma condição mais neutra para o momento.
Os principais suportes agora estão em 650.960/646.685 pontos, com extensões possíveis em 628.300/607.000 e, mais abaixo, 580.500/568.470 pontos. Para que a correção se intensifique, será necessário romper a base imediata da faixa de suporte atual.
Por outro lado, para que a alta seja retomada, o ativo precisa superar a resistência dos 674.420 pontos — rompendo essa região, ganha fôlego para testar os próximos obstáculos em 683.340/685.070 e 715.650/738.300 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (22).
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