Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta terça (15)

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O Ibovespa encerrou a sessão desta segunda-feira (14) com mais uma queda, a sexta consecutiva, refletindo a continuidade do movimento corretivo após o recente topo histórico. O índice caiu 0,65%, fechando aos 135.298 pontos, após oscilar entre a máxima de 136.186 e a mínima de 134.839 pontos. Desde que marcou novo recorde em 141.563 pontos, o índice vem perdendo força e agora se aproxima de zonas técnicas que podem acelerar o fluxo vendedor caso sejam rompidas.

Apesar da tendência de alta ainda vigente no gráfico semanal, o mercado abriu a semana em baixa, aproximando-se da média de 21 períodos, que vem atuando como suporte dinâmico. A perda de 134.739 pontos tende a intensificar o movimento de correção, com alvos projetados entre 133.620 e 132.295 pontos. Para que o índice volte a atrair compradores com força, será necessário retomar a faixa de 136.565/140.380 pontos e, sobretudo, romper o topo histórico em 141.563 pontos. Caso isso ocorra, os alvos de continuidade projetam-se em 142.865/144.930 pontos.  O IFR (14) semanal segue em 54,02, refletindo uma região neutra.

No gráfico diário, a queda da última sessão reforça o viés negativo de curtíssimo prazo. O índice segue negociando abaixo das médias de 9 e 21 períodos, e mostra perda de força compradora após semanas de alta. Caso perca a região de suporte entre 134.739/134.120 pontos, o mercado pode acelerar a correção em direção aos 132.870 pontos.Por outro lado, para reverter esse cenário, o índice precisaria superar 136.186/137.470 pontos e depois mirar 138.035/140.380 pontos. O IFR (14) diário caiu para 40,05, também em região neutra, mas em direção à sobrevenda.

Gráfico de 60 minutos

No intraday, o Ibovespa segue pressionado, abaixo das médias de 9, 21 e 200 períodos, o que confirma o domínio vendedor no curto prazo. Para reverter o movimento de baixa, será necessário superar a resistência em 135.445/136.186 pontos. A partir daí, os alvos intermediários estariam em 137.030/137.700 pontos, com resistência mais forte na região de topo anterior entre 138.385/139.590 pontos.

Caso o fluxo vendedor continue predominando, a perda do suporte entre 134.840/134.120 pontos deve abrir espaço para quedas até 133.260/132.295 pontos, com alvo mais distante em 131.590/130.490 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão com queda de 0,72%, cotados aos 136.740 pontos

No curto prazo, destaco o suporte a faixa de 136.660/136.420 pontos e, do lado oposto, resistência imediata entre 136.850/137.050 pontos. O rompimento de uma dessas extremidades pode ditar o rumo da volatilidade no pregão desta terça-feira.

Após nova baixa, o WINQ25 passou a operar abaixo da média de 200 períodos no gráfico diário, movimento que pode indicar maior fraqueza estrutural. No gráfico de 60 minutos, o ativo segue pressionado e abaixo das médias móveis, com viés ainda baixista.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Os contratos do minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, fecharam a última sessão em alta de 0,40%, aos 5.613 pontos, dando continuidade ao movimento positivo.

O minidólar sustenta o viés de alta no curtíssimo prazo após mais uma sessão positiva. Com o ativo acima das médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, a superação da resistência em 5.620/5.638 pode destravar novas regiões de alvo no intraday. Já o primeiro suporte relevante está em 5.605,5/5.588,5, faixa que delimita o início da zona de defesa compradora.

No gráfico de 60 minutos, o ativo também se mantém acima das médias e deve buscar o rompimento da região entre 5.621,5/5.643,5 pontos para acelerar o movimento comprador. 

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Os contratos futuros de Bitcoin com vencimento em julho (BITN25) encerraram a última sessão em alta de 2,18%, aos 674.480 pontos, mantendo a sequência positiva. Apesar do bom desempenho, o movimento já mostra sinais de exaustão técnica, com o ativo se afastando das médias de curto prazo e se aproximando de uma região crítica de resistência.

A leitura técnica mostra que o Bitcoin segue acima das médias de 9 e 21 períodos, mas já opera com uma distância considerável delas, o que pode sugerir uma pausa ou até mesmo correção nos próximos dias. O IFR (14) atingiu 71,62 pontos, entrando em zona de sobrecompra, um indicativo clássico de que o ativo pode enfrentar alguma pressão vendedora adiante.

Para que o movimento de alta tenha continuidade, será necessário romper a resistência em 683.340/685.070 pontos, o que poderia abrir espaço para testes em 715.650 e, mais adiante, 738.300 pontos. Caso ocorra uma realização, os suportes mais relevantes estão em 665.200/661.495, seguidos por 646.685/628.300 e 607.000/580.500 pontos.

Apesar do viés altista seguir presente, destaco que o gráfico já mostra um ativo esticado e próximo de uma resistência importante. Portanto, o rompimento dos 683.340/685.070 pontos com volume pode ser decisivo para confirmar uma nova perna de alta — caso contrário, abre-se espaço para uma correção natural, respeitando o comportamento técnico do ativo.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração Rodrigo Paz

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta terça-feira (15).

Fonte: Nelogica. Elaboração Bruno Nadai

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