O Ibovespa encerrou a última sessão em leve alta de 0,04%, aos 135.564 pontos, emplacando o segundo pregão consecutivo no campo positivo — movimento que alivia, mas ainda não reverte, o viés de correção que vem se impondo desde a formação do topo histórico em 141.563 pontos. O índice oscilou entre a mínima de 135.016 pontos e a máxima de 135.792 pontos, e segue pressionado no acumulado da semana. Se confirmar novo fechamento negativo, será a segunda semana consecutiva de baixa.
Mesmo com essa pequena recuperação, o cenário técnico ainda exige cautela. A estrutura gráfica sugere que o mercado tenta reagir, mas está longe de sinalizar retomada clara de tendência de alta. A perda da média de 21 períodos no gráfico semanal, se confirmada, pode abrir espaço para mais quedas.
No gráfico semanal, o movimento de curto prazo permanece de baixa. Para que essa correção ganhe continuidade, será necessário perder o suporte em 134.265 pontos. Se isso ocorrer, os próximos alvos projetados ficam em 133.635/132.295 pontos. Já a retomada do movimento altista exigiria rompimento da faixa entre 136.615/140.380 pontos e, principalmente, do topo histórico em 141.563 pontos, o que abriria caminho para buscar 142.865/144.930 pontos. O IFR (14) semanal está em 54,54, ainda em território neutro.
No gráfico diário, o Ibovespa formou um martelo sobre suporte recente, padrão que pode sinalizar repique — principalmente se houver rompimento da máxima anterior com aumento de volume. Para avançar, será necessário romper a resistência entre 135.792/136.491 pontos. Se isso ocorrer, os alvos ficam em 137.600/139.590 pontos. Caso o fluxo vendedor volte a dominar e rompa os suportes em 134.120/132.870 pontos, a queda pode se aprofundar até os 130.060 pontos. O IFR (14) diário marca 41,56, também em zona neutra.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o índice consolidou a segunda alta consecutiva e voltou a trabalhar acima das médias de 9 e 21 períodos, sinalizando tentativa de retomada de curto prazo.
Para seguir ganhando força, será essencial romper a faixa de 135.790/136.186 pontos. Superando esse patamar, o Ibovespa pode buscar 137.030/137.500 pontos, com alvo mais longo entre 138.385/139.590 pontos.
Por outro lado, caso perca o suporte em 135.000/134.465 pontos, o fluxo vendedor tende a se intensificar, mirando 134.120/133.260 pontos, com alvo estendido em 132.295/131.590 pontos.
Minicontratos
Os contratos de mini-índice com vencimento em agosto (WINQ25) encerraram a última sessão com alta de 0,22%, aos 136.795 pontos.
O mini-índice segue operando dentro de uma faixa de consolidação, alternando leves altas e baixas nos últimos pregões. No gráfico de 15 minutos, o fechamento ocorreu entre as médias de 9 e 21 períodos, o que reforça a leitura de indefinição no curto prazo. Para hoje, o rompimento de 136.850/137.065 pode acionar nova perna de alta, enquanto a perda de 136.685/136.240 indicaria retomada da pressão vendedora.
Já pelo gráfico de 60 minutos, o ativo voltou a operar acima das médias móveis, sustentando o viés levemente altista. No entanto, para confirmar essa direção, será essencial o rompimento da região de 137.065/137.920.
Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, fecharam a última sessão em queda de 0,36%, cotados aos 5.567 pontos.
O minidólar voltou a mostrar fraqueza e encerrou o pregão pressionado, negociando entre as médias de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. O viés no curtíssimo prazo segue indefinido, com oscilação em movimento lateral. Para que os compradores ganhem força, será necessário romper a primeira zona de resistência em 5.572,5/5.590 pontos. Já uma perda da faixa de 5.566/5.555 pontos pode reforçar a continuidade da queda.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também perdeu força e trabalha abaixo das médias, exigindo atenção renovada à região de suporte mais curto, em 5.555/5.535.
Os contratos futuros de Bitcoin (BITN25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão com leve alta de 0,18%, aos 673.020 pontos. O movimento foi discreto, mas suficiente para manter a sequência positiva dos últimos dias e levar o ativo ao teste de uma nova faixa de resistência. Ainda assim, o cenário técnico exige atenção: os preços seguem afastados das médias móveis e o indicador de força relativa já flerta com a zona de sobrecompra.
No gráfico diário, observo que o BTC segue em tendência de alta, negociando acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. No entanto, esse avanço ocorre com o ativo consideravelmente esticado, o que pode limitar o fôlego comprador. O IFR (14) está em 66,82, próximo da região de sobrecompra, o que reforça a possibilidade de uma pausa ou correção no curto prazo.
O primeiro obstáculo a ser vencido está na resistência de 674.420 pontos. Se rompida, poderá abrir espaço para um avanço até 683.340/685.070 e, na sequência, buscar alvos mais distantes em 715.650/738.300 pontos. Por outro lado, o suporte imediato encontra-se entre 659.790/646.685. A perda dessa faixa pode atrair força vendedora, mirando níveis mais baixos como 628.300/607.000 e 580.500/568.470 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta sexta-feira (18).
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