O Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira (15) em leve queda de 0,04%, aos 135.250 pontos, marcando sua sétima baixa consecutiva. O índice oscilou entre a mínima de 134.380 pontos e a máxima de 136.021 pontos, em um pregão volátil que refletiu o equilíbrio de forças entre compradores e vendedores, conforme indicado pela formação de um spinning top no gráfico diário.
Desde que atingiu o novo topo histórico em 141.563 pontos, o índice iniciou uma trajetória de correção, aproximando-se agora da média móvel de 21 períodos, um divisor técnico que, se rompido, pode acelerar o movimento de baixa.
Pelo gráfico semanal, a tendência de alta ainda é mantida, mas o viés técnico se fragiliza à medida que o Ibovespa se aproxima da região de suporte em 134.380 pontos. Se esse patamar for perdido, os alvos mais prováveis estão entre 133.620 e 132.295 pontos.
Por outro lado, para que o mercado retome sua trajetória ascendente, será essencial romper a faixa de 136.555/140.380 pontos e, na sequência, o topo histórico em 141.563 pontos. A superação desses níveis abriria caminho para os próximos alvos projetados em 142.865/144.930 pontos.
O IFR (14) semanal está em 53,92, ainda em terreno neutro, sem sinal de esgotamento claro nem para a compra nem para a venda.
No gráfico diário, a sequência de sete baixas seguidas já configura um movimento esticado e exige atenção para possíveis repiques. O índice permanece abaixo das médias de 9 e 21 períodos, com viés claramente vendedor no curtíssimo prazo. Caso perca o suporte entre 134.380/134.120 pontos, o fluxo vendedor tende a se intensificar, mirando a região de 132.870 pontos.
Para reverter esse cenário de pressão, o Ibovespa precisaria superar a resistência entre 136.021/137.025 pontos, o que poderia destravar novas altas até os 137.940/139.590 pontos.
O IFR (14) diário marca 39,88, aproximando-se da região de sobrevenda, o que pode abrir espaço para uma correção de alta nos próximos pregões.
Gráfico de 60 minutos
No gráfico de 60 minutos, o índice também segue pressionado, negociando entre as médias de 9 e 21 períodos, sem força clara para uma reversão.
Para retomar o viés positivo no curto prazo, seria necessário romper a resistência em 135.600/136.186 pontos, abrindo caminho para 137.030/137.600 pontos, com alvo mais longo em 138.385/139.590 pontos.
Por outro lado, se o suporte em 134.715/134.120 pontos for perdido com aumento de volume, o movimento vendedor pode ganhar intensidade e levar o índice até a região de 133.260/132.295 pontos, com possível extensão até 131.590/130.490 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, encerraram a última sessão em leve alta de 0,23%, cotados aos 137.175 pontos.
No curto prazo, destaco como suporte imediato a faixa de 136.865/136.550 pontos, enquanto a resistência primária está em 137.350/137.930 pontos. A superação ou rompimento dessas regiões deve definir a direção do pregão desta quarta-feira.
No gráfico de 60 minutos, também voltou a negociar acima das médias móveis, o que pode abrir espaço para alvos superiores — desde que consiga superar a zona de resistência em 137.535/137.920.
Os contratos de minidólar (WDOQ25), com vencimento em agosto, fecharam a última sessão em baixa de 0,69%, aos 5.574 pontos, voltando a recuar após tentativa de recuperação.
A queda desta terça-feira coloca o ativo novamente abaixo das médias curtas no gráfico de 15 minutos e reforça o cenário de lateralização no curtíssimo prazo. O suporte mais próximo se mantém em 5.568,5/5.555, e o rompimento dessa faixa pode destravar novas mínimas intradiárias. Do lado comprador, será necessário superar a resistência em 5.586,5/5.590 para retomar o fôlego altista.
No gráfico de 60 minutos, o ativo também segue consolidado e abaixo das médias. Para ganhar tração compradora, terá de vencer a região entre 5.591/5.620 pontos.
Depois de uma forte sequência de valorização, os contratos futuros de Bitcoin com vencimento em julho (BITN25) encerraram a última sessão em baixa de 3,12%, aos 653.420 pontos, iniciando um movimento corretivo técnico. Apesar do recuo, o ativo ainda se mantém acima das médias de 9 e 21 períodos, mas segue consideravelmente afastado delas — o que reforça a possibilidade de novas correções no curto prazo.
O candle de ontem confirmou o início de uma correção após o rali recente. O preço segue em tendência de alta no médio prazo, mas o afastamento das médias torna o movimento mais vulnerável a ajustes. O IFR (14) recuou para 62,63, ainda próximo da zona de sobrecompra, indicando que há espaço para continuidade da realização.
Para o movimento de queda ganhar força, será necessário romper o suporte em 646.685/628.300 pontos, com alvos seguintes nas regiões de 607.000/580.500 e 568.470/549.180 pontos.
Por outro lado, a retomada do viés comprador exige superação da resistência imediata em 659.790 pontos, que, se vencida, pode levar o ativo a testar 665.200/685.070, com potencial estendido até 715.650/738.300 pontos.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (16).
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