Corregedoria da PM prende 5 agentes suspeitos de crimes durante megaoperação no RJ
A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro prendeu cinco policiais militares do Batalhão de Choque acusados de crimes cometidos durante a megaoperação Contenção, que resultou em 122 mortes nos complexos da Penha e do Alemão, em 28 de outubro.
A principal acusação apurada pela Corregedoria é o furto de um fuzil durante a ação, registrado pelas câmeras corporais dos agentes. A arma teria sido revendida a criminosos.
Ao todo, dez policiais militares do Choque estão sendo investigados. Destes, cinco foram alvos apenas de busca e apreensão. A investigação está a cargo da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar.
A megaoperação Contenção
Com 113 prisões e 122 mortes — sendo cinco delas policiais da Polícia Civil e Militar —, a operação mais letal da história do Rio de Janeiro teve como alvo integrantes do Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte da capital.
A operação foi idealizada como uma iniciativa permanente do Estado do Rio de Janeiro, sob o comando do governador Cláudio Castro, para conter o avanço da facção em outras regiões do estado.
Os complexos da Penha e do Alemão são considerados regiões-chave na disputa por território entre facções criminosas.
Principais alvos da operação
- Edgard Alves Andrade, apontado como liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha, responsável pelo tráfico de drogas na comunidade.
- Cosme Rogério Ferreira Dias, apontado como o “Mentor de Barricadas”, responsável pelas operações de lavagem de dinheiro e apoio logístico à facção.
A investigação aponta que Cosme Rogério financiava a construção das barreiras que impedem o livre tráfego de moradores e dificultam o acesso de agentes.
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