A preparação para a COP30, que será realizada em Belém, tem sido marcada por uma série de controvérsias nos últimos meses. Uma das polêmicas mais recentes envolve a decisão do governo Lula de contratar dois navios de luxo para servirem como hotéis flutuantes durante o evento.
Os navios MSC Seaview e Costa Diadema, da empresa MSC Cruises, oferecerão um total de 3,9 mil cabines, com capacidade para hospedar até 6 mil pessoas. Essa medida, que visa suprir a demanda por hospedagem durante a conferência, tem gerado debates acalorados sobre os custos e a adequação de tais acomodações para um evento com foco em sustentabilidade e meio ambiente.
Críticas e Contrapontos
Enquanto alguns defendem a iniciativa como uma solução prática para a falta de infraestrutura hoteleira na região, outros questionam a imagem que a escolha de navios de luxo pode transmitir, destoando dos princípios de moderação e responsabilidade ambiental que a COP30 busca promover. A discussão sobre o uso de recursos públicos e a priorização de alternativas mais sustentáveis também ganha destaque nesse contexto.
A expectativa é que, com a aproximação da conferência, mais detalhes sobre os impactos e benefícios dessa escolha sejam esclarecidos, permitindo uma avaliação mais completa e informada sobre a decisão do governo.