Confira as seis ações de dividendos mais recomendadas para investir em agosto

Por ser longo, sem feriados, com volta às aulas e fim das férias, agosto pode ser complicado nas finanças pessoais. Nos investimentos, porém, o mês pode ser uma oportunidade para quem investe em ações que pagam dividendos, já que algumas empresas costumam concentrar as distribuições no segundo semestre. 

Neste mês, a pagadora de dividendo mais recomendada pelos especialistas é a Petrobras (PETR4). É o que mostra compilado do InfoMoney com as indicações das carteiras recomendadas das principais corretoras do País. Todo mês, as cinco ações mais citadas formam a lista das mais recomendadas – que pode ser maior, em caso de empate, como aconteceu em agosto. 

Na comparação com a lista de julho, houve duas saídas: Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Seguridade (CXSE3). Por outro lado, a ação da Vale (VALE3) retornou à lista. 

Confira as ações de dividendos mais recomendadas para investir em agosto e o dividend yield (DY, retorno com dividendos) nos últimos 12 meses até o fim de julho:

Empresa Nº de recomendações DY em 12 meses
Petrobras (PETR4) 6 13,74%
Vivo (VIVT3) 4 4,13%
Itaú (ITUB4) 4 8,13%
Vale (VALE3) 3 7,72%
Cemig (CMIG3) 3 15,20%
Copel (CPLE6) 3 8,09%
Fontes: BTG, Terra Investimentos, BB Investimentos, XP, Genial, Santander, Planner, Itaú BBA, Ativa Investimentos e Economatica
Data-base: 31/07/2025

 

Petrobras (PETR4)

A Terra Investimentos projeta dividend yield de 15% para a ação nos próximos 12 meses com base nos “custos de extração baixos” e margens brutas de 52%. “Com esses fundamentos sólidos e perspectivas favoráveis, a Petrobras continua sendo uma excelente oportunidade de investimento”. 

Vivo (VIVT3)

“A Companhia é historicamente uma boa pagadora de proventos e a cada ano repete praticamente a mesma dinâmica de distribuição de resultados, com pagamentos antecipados concentrados na segunda metade do ano. Nossa expectativa é de novos pagamentos nos próximos meses”, diz a Planner Investimentos. A casa ainda lembra que até 2026, a política de dividendos da empresa prevê distribuição de pelo menos 100% do lucro líquido de cada exercício social e que, em 2025, o payout foi de 105,3%. 

Itaú (ITUB4)

Tanto sua execução operacional quanto o desempenho das ações superaram significativamente os pares do setor privado nos últimos anos”, lembra o BTG Pactual. Com a projeção de que a transformação digital deve acelerar ainda mais os ganhos de eficiência do banco até 2028, o BTG diz que está “cada vez mais otimista” com a tese. 

Vale (VALE3)

O Santander tem visão “cautelosamente otimista” sobre os preços do minério de ferro a médio prazo e tem a Vale como principal escolha em siderurgia e mineração pela preferência por minério ante o aço. O banco espera que a demanda por minério de ferro de alta qualidade siga beneficiando a companhia no curto prazo e vê a ação com “valuation atraente”, abaixo da média dos pares australianos da empresa.

Cemig (CMIG3)

A estatal mineira tem operações “bastante eficientes” e é “uma das poucas distribuidoras que operam com perdas totais de energia abaixo das exigências regulatórias”. Para o banco, o resultado da companhia no primeiro trimestre ficou abaixo do esperado, mas o mercado foi excessivamente severo” com a ação, o que agora oferece uma boa relação entre risco e retorno do papel. 

Copel (CPLE6

A concessionária é uma “combinação atraente de valuation razoável e um perfil de baixo risco”, segundo o Santander. Com a nova política de dividendos que prevê a distribuição de pelo menos 75% do lucro líquido da companhia, os analistas estimam um dividend yield de 9,5% em 2025 e um retorno com dividendos acumulado de 36% em três anos entre 2025 e 2027. 

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