Chanceler de Cuba Denuncia Interferências Eletromagnéticas dos EUA na Venezuela
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou recentemente que o espaço aéreo do Caribe, especificamente o da Venezuela, está sofrendo interferências eletromagnéticas atribuídas aos Estados Unidos. Essa ação, segundo Rodríguez, faz parte de uma “escalada de agressão militar e guerra psicológica” contra o território venezuelano, com o objetivo de desestabilizar o governo de Nicolás Maduro.
A denúncia foi feita através de uma postagem no X (ex-Twitter), onde o chanceler cubano expressou sua preocupação com a situação. Essa declaração vem em meio à crescente presença militar dos EUA no Caribe e no Pacífico, justificada como uma medida para combater o narcotráfico.
Alguns pontos importantes sobre a situação incluem:
- A intensificação da presença militar dos EUA na região, com operações contra embarcações suspeitas de transportar drogas.
- A acusação de Washington contra integrantes do alto escalão venezuelano, incluindo o presidente Nicolás Maduro, de ter conexões com o Cartel de los Soles, considerado uma organização terrorista.
- A negação do governo venezuelano quanto às acusações e a contestação da existência do cartel.
Além disso, o presidente americano Donald Trump alertou as companhias aéreas internacionais sobre o espaço aéreo da Venezuela, considerado “fechado” devido a riscos de segurança. Isso levou a suspensão de voos para o país e, posteriormente, a revogação de licenças de seis companhias aéreas, incluindo Gol e Latam, pelo governo venezuelano.
A situação reflete a tensão crescente entre os EUA e a Venezuela, com implicações significativas para a região. A denúncia do chanceler cubano sobre interferências eletromagnéticas adiciona mais um elemento à complexa dinâmica geopolítica em jogo.
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