Caio Castro vira réu em novo processo por caso imobiliário

Caio Castro

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, o  ator Caio Castro enfrenta mais uma batalha judicial envolvendo o setor imobiliário.

Após já ter sido citado em um processo anterior, o nome do artista voltou a ser associado a uma nova ação movida por um engenheiro civil, que alega prejuízos relacionados a um empreendimento da construtora Nossolar Incorporação de Imóveis empresa com a qual Caio seria, segundo os autores, sócio oculto.

O caso anterior, movido por Renan Biazotti e Rafaela Salemme, teve grande repercussão ao acusar a construtora de não realizar o registro formal da incorporação do imóvel comprado pelo casal, avaliado em cerca de R$ 376 mil. Agora, é Lucas Pereira Simões quem leva o assunto ao tribunal, relatando situação semelhante.

De acordo com a nova ação, o engenheiro também adquiriu um imóvel vinculado ao mesmo projeto residencial e passou a compartilhar da mesma frustração: a ausência do registro legal da obra em cartório, o que compromete a segurança jurídica do investimento. Lucas sustenta que Caio Castro mantém envolvimento direto com a Nossolar, mesmo não aparecendo oficialmente entre os sócios registrados.

Caio Castro réu?

O novo processo não só repete as acusações de irregularidades como solicita medidas duras contra os responsáveis. Lucas pede à Justiça o bloqueio dos bens e das contas bancárias de Caio Castro e de três sócios da Nossolar, num valor de R$ 65,9 mil, buscando garantir possível ressarcimento de prejuízos causados pela operação do empreendimento.

Os autores baseiam suas alegações em reportagens e materiais de imprensa que apontam a presença ativa do ator em iniciativas da construtora. Embora Caio nunca tenha declarado publicamente ser sócio formal da empresa, sua imagem estaria vinculada à marca, fortalecendo as suspeitas de que tenha algum tipo de participação nos negócios.

O caso teve um desdobramento importante no fim de julho, quando Lucas Pereira conquistou uma vitória parcial. No dia 31, a Justiça concedeu uma liminar determinando que os imóveis ainda não comercializados do mesmo empreendimento tenham suas matrículas atualizadas com a informação da existência do processo judicial. A medida visa alertar possíveis compradores sobre a situação jurídica do empreendimento antes da conclusão de qualquer negociação.

Apesar da concessão parcial, o juiz responsável pela ação ressaltou a necessidade de ouvir os acusados antes de considerar sanções mais graves. A decisão reafirma o princípio do contraditório, garantindo que tanto a construtora quanto Caio Castro e os demais citados possam apresentar suas defesas.

Enquanto isso, o episódio acende novamente a discussão sobre a responsabilidade de figuras públicas em parcerias comerciais. A suposta associação de Caio Castro com a construtora, ainda que informal, levanta questionamentos sobre os limites entre imagem, negócios e responsabilidade jurídica. O desfecho do processo poderá trazer implicações não apenas para o ator, mas para o mercado imobiliário como um todo.