A Batalha pela Aquisição da Warner Bros. Discovery
A Netflix anunciou recentemente a aquisição da Warner Bros. Discovery (WBD) por cerca de US$ 83 bilhões, mas a Paramount entrou com uma proposta de aquisição hostil no valor total de US$ 108,4 bilhões. Essa oferta da Paramount complica o panorama da fusão e coloca em dúvida a capacidade da Netflix de concluir o negócio.
Os co-CEOs da Netflix, Ted Sarandos e Greg Peters, procuraram acalmar analistas da indústria e do mercado financeiro, detalhando como a empresa planeja administrar os novos negócios. Sarandos assegurou que a divisão Warner Bros. Television Group (WBTV) continuará licenciando e vendendo programas para canais e plataformas rivais.
Compromissos da Netflix
Quanto ao cinema, o executivo reiterou o compromisso de não desvalorizar o negócio teatral da Warner, afirmando que a Netflix manterá a forma como a companhia lança seus filmes hoje, preservando a máquina de distribuição cinematográfica. Além disso, Sarandos destacou que a empresa não comprou a Warner para “destruir esse valor” e que as janelas de lançamento evoluirão para se tornarem “mais amigáveis ao consumidor” ao longo do tempo.
Um exemplo disso é a menção ao filme Superman, que teve um desempenho excelente nas bilheterias. A Netflix pretende manter a estratégia de lançamento de filmes da Warner, o que inclui a exibição nos cinemas antes de ser disponibilizada em plataformas de streaming.
O Contragolpe da Paramount
A Paramount, liderada por David Ellison, ofereceu US$ 30 em dinheiro por ação, superando a proposta da Netflix, que é de cerca de US$ 27,75 por ação em um pacote misto de dinheiro e ações. A diferença é que a Paramount apresentou sua oferta pela WBD completa, incluindo canais lineares como CNN, TBS e TNT.
A Paramount argumenta que a união com a rival de streaming resultaria em uma combinação anticompetitiva, concedendo à Netflix 43% de participação no mercado global de assinantes de streaming sob demanda (SVOD). A disputa atraiu a atenção da Casa Branca, com o presidente Donald Trump declarando publicamente que a fusão “poderia ser um problema” devido à grande fatia de mercado que o conglomerado teria.
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