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A terapia de reposição hormonal, o FDA e a repercussão nas redes sociais

A Terapia de Reposição Hormonal: Um Novo Capítulo

A agência reguladora de medicamentos nos Estados Unidos, o FDA, anunciou recentemente a retirada de tarjas pretas e a modificação nos avisos de riscos e benefícios da terapia de reposição hormonal (TRH) nas embalagens e bulas de remédios do tipo. Essa medida foi recebida com entusiasmo, especialmente nas redes sociais voltadas para mulheres acima de 50 anos.

A TRH é prescrita para melhorar a qualidade de vida e saúde de mulheres em transição hormonal. No entanto, a reposição hormonal foi erroneamente “condenada” por quase duas décadas devido a alguns pontos de estudos americanos que relacionavam o tratamento com o aumento da incidência de diversos tipos de câncer. Isso levou a uma grande confusão e medo entre as mulheres, que passaram a evitar o tratamento.

  • A retirada da tarja preta e o novo texto informativo das embalagens devem fazer com que a população e a comunidade médica passem a olhar a reposição hormonal por um ângulo positivo.
  • Os profissionais de saúde feminina no Brasil podem se inspirar na diretriz do FDA e adotar uma abordagem mais responsável e personalizada para o tratamento da menopausa.
  • A medida também abre espaço para mais pesquisas sobre a terapia hormonal e ajuda a derrubar o estigma em torno do tema, permitindo conversas mais honestas sobre envelhecimento e bem-estar feminino.

É importante notar que a decisão do FDA não significa que todos os hormônios sejam seguros para uso livre. A agência enfatiza que os tratamentos hormonais devem ser pessoais e recomendados por médicos especialistas em saúde feminina. Além disso, a dra. Ana Luiza Faria destaca que o papel de médicos não é prescrever hormônios, mas sim saúde, e que a mudança de hábitos, como a melhora da alimentação e a realização de exercícios físicos corretos, é fundamental para a eficácia do tratamento.

Com a retirada da tarja preta, as “tarjas pretas” serão removidas de produtos sem estrogênio isolado e de ação local, como pomadas vaginais. Além disso, a recomendação de usar a menor dose eficaz pelo menor período de tempo possível também será retirada.

Em resumo, a decisão do FDA é um marco histórico que pode inspirar uma abordagem mais positiva e responsável para o tratamento da menopausa. No entanto, é fundamental que as mulheres sejam informadas e orientadas por profissionais de saúde especializados para garantir a eficácia e segurança do tratamento.

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