A “premiumização” do Dia dos Pais: interesse por iPhone, café e experiências dispara

Os interesses para presentes no Dia dos Pais ficaram mais sofisticados e passaram a valorizar mais o tempo em família. É o que mostra a pesquisa exclusiva realizada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo) em parceria com a FIA Business School, que traz três aparelhos da Apple e experiências gastronômicas gourmet entre os favoritos dos entrevistados.

O campeão foi o iPhone 15 Pro, com interesse de 72% dos respondentes. Ele é seguido pela viagem de fim de semana (68%), tênis premium (58%), ida a um restaurante no estilo chef’s table (52%) – onde os clientes sentam em um balcão na frente do chef que prepara o prato.

Apple Watch (51%), shows VIP (47%), o fone de ouvido sem fio AirPods Pro (43%), café especial (41%) e dispositivos smart home (35%) – como os aparelhos de som da Amazon com a assistente de voz Alexa – fecham a lista.

Segundo a pesquisa, “a ‘premiumização’ das experiências cotidianas reflete uma sociedade que, diante da impossibilidade de desacelerar, opta por adensar significados nos momentos disponíveis”.

Tempo de qualidade como presente

Segundo o estudo, o crescimento da participação das experiências como presentes, saindo de 11% do mercado em 2024 para 16% em 2025 e com projeção de 30% para 2030, mostra uma mudança cultural e de comportamento.

Essa transformação, acelerada pela pandemia, “reflete o reconhecimento coletivo de que a verdadeira escassez contemporânea não é material, mas temporal e emocional”, segundo texto presente no levantamento

Adicionalmente, enquanto a satisfação com produtos materiais decai mais rapidamente, memórias de experiências frequentemente se valorizam com o tempo, “polidas pela nostalgia”, de acordo com a pesquisa.

“As experiências crescem 45% ao ano, evidenciando que não compramos momentos, mas possibilidades de conexão. O fenômeno das redes sociais amplifica este efeito – experiências tornam-se narrativas compartilháveis, validação social de que a vida está sendo vivida plenamente”, explica o estudo.

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