Maiores altas e baixas da semana: só 3 ações sobem mais de 6% e 7 caem mais de 6%

Depois de sete sessões de perdas, o Ibovespa finalmente se recuperou nesta semana na quarta-feira, com alta tímida de 0,19%. O impulso, no entanto, não foi suficiente para que o índice encerrasse a semana no azul, em especial após forte recuo na sexta-feira (18). Com isso, Ibov perdeu 2,07% na semana.

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Uma das razões da queda do índice foi a operação de busca e apreensão deflagrada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Investidores ainda avaliam qual pode ser o impacto para as tensões comerciais presentes entre Estados Unidos e Brasil.

Maiores altas

A maior alta da semana, a disparada de GPA (PCAR3), foi causada pela ampliação da fatia da família Coelho Diniz na companhia. A Companhia Brasileira de Distribuição (GPA) informou, na quarta-feira (16), que recebeu correspondência dos Srs. André Luiz, Alex Sandro, Fábio, Henrique Mulford e Helton Coelho Diniz, declarando que suas participações acionárias, em conjunto, atingiram 17,7% do total de ações ordinárias da companhia (ante 10%).

Com o interesse, os papéis subiram com força tanto na quarta quanto na quinta-feira. Na sexta, o Ibov assistiu apenas altas tímidas, com destaque para Vivara (VIVA3), que ganhou 1,35% no dia.

Ativo Último (R$) Var. Sem. (%)
PCAR3 3,62 12,77
PETZ3 3,95 8,22
WEGE3 42,37 6,59
BRAV3 18,74 5,34
CYRE3 26,58 3,83
SMTO3 17,78 3,79
ENEV3 13,69 3,4

Maiores quedas

Os papéis da Braskem amargaram perdas por duas razões: uma nova ação judicial de R$ 4 bilhões contra a companhia e mais um avanço de Nelson Tanure em direção ao controle da companhia.

A companhia comunicou, na semana passada, que a NSP Investimentos e o fundo de investimento Petroquímica Verde pediram autorização ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para uma potencial negociação envolvendo ações da Novonor. A autorização veio na quarta-feira (16) e permitiu transferência de ações da Novonor para o fundo ligado a Tanure.

Já a ação judicial, motivada pela desvalorização de imóveis situados na região afetada pelo afundamento de solo em Maceió, se apresentou com mais um fator de risco para o papel e levou à queda das ações.

Ativo Último (R$) Var. Sem. (%)
BRKM5 8,28 -15,16
USIM5 3,92 -8,62
UGPA3 15,7 -8,19
EMBR3 68,3 -8,08
BRFS3 20,4 -7,27
VBBR3 20,24 -6,9
CSAN3 5,96 -6,58

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