A Rota Amazônica, projeto de integração logística entre o Brasil e países banhados pelo Oceano Pacífico, deve ser concluída até setembro deste ano, segundo afirmou a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
O corredor rodoviário e fluvial liga Manaus e outras cidades do Amazonas a portos estratégicos na Colômbia (Tumaco), Equador (Manta) e Peru (Chancay e Paita), fazendo parte de um plano mais amplo de integração sul-americana.
Segundo Tebet, a iniciativa tem potencial para reduzir em até 10 dias o tempo de transporte de produtos brasileiros até a China, principal parceiro comercial do Brasil.
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Conexão com a China
O projeto de infraestrutura ganha relevância geopolítica por incluir o porto de Chancay, no Peru, que se tornou um dos principais investimentos chineses na América Latina.
Com a nova rota, a China deve ganhar mais agilidade na importação de commodities brasileiras, especialmente grãos e proteínas.
“A integração logística é estratégica para baratear custos e ampliar o comércio com nossos parceiros no Pacífico”, afirmou Tebet.
Paralelamente, o governo brasileiro assinou, na segunda-feira (7), um memorando de entendimento com a China para realizar estudos de viabilidade de um novo corredor ferroviário bioceânico.
A proposta é ligar o porto de Ilhéus, na Bahia, ao porto de Chancay, cruzando o continente sul-americano.
Segundo Tebet, os estudos devem durar entre 18 e 20 meses. Caso a viabilidade técnica e econômica seja confirmada, a obra seria executada no próximo governo.
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