Quais profissões estão a salvo da IA? Estudo da Microsoft responde; veja lista


Um novo estudo da Microsoft identificou as 40 profissões com maior e menor chance de serem afetadas pela automação da inteligência artificial (IA). A pesquisa analisou milhões de interações com o Microsoft Copilot para entender em quais ocupações os usuários já estão recorrendo à IA no dia a dia. O objetivo foi mensurar em quais áreas a tecnologia tem sido utilizada de forma produtiva, seja como apoio, substituição ou automação parcial. O relatório reforça que nem todo trabalho que consta como vulnerável será extinto e nem todo cargo considerado “seguro” estará imune para sempre. A seguir, confira quais são as profissões mais e menos expostas à IA, segundo a Microsoft.
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Pesquisa revela profissões mais seguras e mais ameaçadas pela automação da IA; confira
Reprodução/Canva
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Quem está protegido por enquanto?
Flebotomistas, profissionais que coletam sangue para exames, estão no topo da lista de profissões não ameaçadas pela IA
Yakobchuk Olena/iStock
As profissões menos ameaçadas pela IA são as que envolvem habilidades físicas e manuais, contato direto com pessoas ou tarefas práticas que a IA ainda não consegue replicar. Pedreiros, encanadores, auxiliares de enfermagem, técnicos em manutenção e até embalsamadores aparecem entre os empregos com menor exposição à automação. O topo da lista é ocupado por flebotomistas, profissionais que coletam sangue para realização de exames. Nesses casos, a presença física, o uso de ferramentas manuais e o toque humano seguem insubstituíveis.
Segundo o estudo, a IA ainda tem limitações em ambientes complexos e físicos. Profissões que exigem precisão manual, sensibilidade tátil, empatia ou resposta rápida a situações imprevisíveis permanecem fora da rota da IA, pelo menos por enquanto. Mas os próprios pesquisadores alertam que avanços em robótica e automação podem mudar esse cenário nos próximos anos.
Top 10 profissões com menos chance de serem afetadas
Flebotomistas (responsáveis por coletar sangue de pacientes para realização de exames laboratoriais)
Assistente de Enfermeiro
Trabalhadores de remoção de materiais perigosos
Ajudantes, Pintores e Gessadores
Embalsamadores
Operadores de Plantas e Sistemas
Cirurgiões Bucomaxilofaciais
Instaladores e reparadores de vidros automotivos
Engenheiros de navio
Reparadores e trocadores de pneus
As profissões mais vulneráveis à IA
Intérpretes e tradutores são os profissionais mais ameaçados pela automação da IA, segundo pesquisa da Microsoft
Reprodução/Riole
Entre as ocupações mais suscetíveis ao impacto da IA estão aquelas ligadas à chamada “economia do conhecimento”. Isso inclui profissionais como tradutores e intérpretes, que lideram o ranking, além de historiadores, jornalistas, escritores, revisores, cientistas de dados, analistas de negócios e representantes de atendimento ao cliente. Esses cargos lidam com tarefas que envolvem linguagem, análise ou suporte e estão sendo otimizados por ferramentas como o ChatGPT e o Microsoft Copilot.
A pontuação de “aplicabilidade da IA” desenvolvida pela Microsoft avalia com que frequência essas ferramentas são usadas em tarefas de cada função. Embora a empresa afirme que o estudo não indica, necessariamente, perda de empregos, as atividades automatizadas com maior frequência podem indicar mudanças futuras no mercado.
Top 10 profissões mais vulneráveis à IA
Interpretadores e Tradutores
Historiadores
Assistente de Passageiro
Representante de vendas de serviço
Escritores e autores
Representante de serviços customaziados
Programadores de CNC
Operadores de Telefone
Agente de passagens e agentes de viagem
Anunciantes de rádio e transmissões
O que você pode fazer agora para se proteger?
Mesmo que seu trabalho esteja na “zona de risco”, o relatório da Microsoft recomenda cautela, não pânico. Em vez de imaginar um cenário de demissões em massa, a dica é investir em habilidades complementares à IA, como pensamento crítico, raciocínio ético, criatividade e domínio das ferramentas tecnológicas. Funções cognitivas podem ser cada vez mais exigidas em dinâmicas híbridas, nos quais humanos e máquinas atuam juntos. O estudo mostra que, apesar dos riscos, há também oportunidades de crescimento, reinvenção e até surgimento de novas funções e carreiras.
Com informações de Microsoft, Gizmodo e Tom’s Guide
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