Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta segunda (04)

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Na última semana, o Ibovespa voltou a se acomodar no campo negativo e reforçou o cenário de baixa observado desde o topo histórico nos 141.563 pontos. O índice acumulou queda de 0,81%, encerrando aos 132.437 pontos, com mínima registrada em 131.550 e máxima em 134.367 pontos. A pressão vendedora permanece evidente, com o índice abaixo das médias móveis de curto prazo e ameaçando romper zonas-chave de suporte, o que pode abrir espaço para novas realizações nos próximos dias.

Pelo gráfico semanal, o Ibovespa segue pressionado e abaixo das médias de 9 e 21 períodos, o que mantém o viés de baixa. A perda da mínima semanal em 131.550 pontos seria um gatilho importante para acelerar esse movimento, com alvos em 130.000/127.220 pontos. Para que o índice volte a sinalizar retomada de alta, será necessário romper as regiões de 134.367/135.780 e posteriormente 140.380 pontos. O IFR (14) semanal segue em 48,73, ainda em território neutro.

No gráfico diário, a estrutura segue claramente baixista. O índice perdeu força na última sessão e permaneceu abaixo das médias móveis, indicando continuidade da pressão vendedora. A perda dos suportes em 132.140/131.550 pontos pode ampliar as quedas, com alvo imediato em 130.160 pontos. Já para inverter esse cenário, o Ibovespa precisaria romper a faixa de resistência em 134.367/135.780 pontos, o que abriria espaço para projeções em 136.520/137.255 pontos. O IFR diário está em 38,36, próximo da região de sobrevenda, o que pode sinalizar uma possível tentativa de repique no curto prazo.

Gráfico de 60 minutos

O gráfico de 60 minutos também aponta fraqueza. Apesar de ainda operar acima das médias de 9 e 21 períodos, o viés segue negativo após o fechamento da última sessão. Para ganhar força compradora, o índice precisa superar as resistências em 132.840/133.475 pontos. Acima disso, abre espaço para buscar 134.367/135.785, com alvo estendido no topo anterior em 137.255/138.385 pontos.

No entanto, se o fluxo vendedor se intensificar e houver rompimento da faixa de suporte entre 132.040/131.550 pontos, o índice poderá acelerar a queda rumo aos 130.835/130.190, com possível extensão até 129.250/128.725 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 60 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Minicontratos

Os contratos do mini-índice (WINQ25), com vencimento em agosto, fecharam a última sessão com queda de 0,48%, aos 132.990 pontos, e reforçaram o movimento vendedor iniciado nas sessões anteriores. 

Apesar da queda na última sessão, o mini-índice apresenta comportamento mais lateralizado nos últimos dias, com oscilações em torno das médias curtas. O gráfico de 15 minutos mostra que o ativo fechou entre as médias de 9 e 21 períodos, o que pode indicar indefinição no curto prazo. Para esta segunda-feira, o primeiro ponto de atenção para suporte está em 132.575/132.335 pontos, enquanto a resistência imediata aparece em 133.155/133.455 pontos — regiões que devem guiar o comportamento intradiário.

Já no gráfico de 60 minutos, o ativo terminou a sessão abaixo das médias móveis, reforçando o viés vendedor no intraday. Um rompimento abaixo dos 132.335/131.675 pontos pode intensificar as quedas. Por outro lado, o rompimento da faixa 133.475/134.210 pode retomar o fôlego comprador.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Os contratos de minidólar (WDOU25), com vencimento em setembro, fecharam a última sessão em queda de 1,21%, cotados a 5.581 pontos

O recuo da última sessão levou o minidólar a fechar abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos, indicando enfraquecimento da força compradora no curto prazo. O primeiro suporte relevante está em 5.577/5.568 e o primeiro ponto de resistência em 5.589/5.603. O comportamento nesses níveis poderá definir a direção dos próximos movimentos.

No gráfico de 60 minutos, o ativo também rompeu para baixo as médias curtas, sinalizando pressão vendedora e possibilidade de continuidade da queda caso perca a faixa dos 5.563/5.548 pontos.

Fonte: Nelogica. Gráfico 15 minutos. Elaboração Rodrigo Paz

Os contratos futuros de Bitcoin (BITQ25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão em forte queda de 3,94%, aos 636.080 pontos, rompendo com força a região das médias móveis de 9 e 21 períodos. O movimento reforça a presença vendedora e exige cautela nas próximas sessões.

Com essa queda expressiva, o BTC futuro perdeu sustentação técnica e abriu espaço para novas mínimas. Agora, os suportes mais relevantes estão em 632.500/617.900 pontos, seguidos por 590.910/578.660 e 559.025/540.135 pontos. Caso essas faixas sejam rompidas, o cenário pode se deteriorar ainda mais.

Para interromper essa sequência negativa e recuperar força compradora, o ativo precisa reagir e superar a região de 657.385/676.070 pontos — zona que coincide com as médias perdidas. Acima desse patamar, os próximos alvos estão em 686.515/695.595 e, mais acima, em 697.355/728.485 pontos.

O IFR (14) caiu para 44,93, mas ainda se mantém em zona neutra, indicando que há espaço para mais ajustes sem configurar sobrevenda.

Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração Rodrigo Paz

Suporte e resistência

Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (04).

Fonte: Nelogica. Elaboração: Bruno Nadai

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