A placa-mãe é um dos componentes mais importantes do PC, afinal, ela é responsável por abrigar itens como processador, placa de vídeo e memória RAM, além das soluções de armazenamento interno (como HD e SSD). A peça gerencia todo o sistema, sendo praticamente a base de qualquer computador.
Antes de escolher a placa-mãe ideal, existem alguns pontos importantes a se considerar, uma vez que a escolha correta pode oferecer mais desempenho e permitir que você realize atualizações no seu setup sempre que necessário. Para te ajudar a entender como encontrar a placa-mãe ideal para o seu perfil, o TechTudo apresenta um guia com tudo o que você precisa considerar na hora de adquirir a nova placa.
🔎 A escolha errada de um componente pode acabar com o seu PC: veja qual é
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Gigabyte Z790 Aorus Elite AX é uma placa-mãe avançada disponível no mercado brasileiro
Reprodução/Gigabyte
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1. Qual processador vai usar?
Ao montar um PC, a tendência é que os usuários comecem o setup pela escolha do processador, o que também vai determinar qual a placa-mãe deve ser utilizada, uma vez que existem placas específicas para cada linha e geração dos chips. Assim, depois que você definiu o processador que vai utilizar, já pode começar a procura por uma placa-mãe compatível. O componente precisa ter o mesmo soquete do processador escolhido, garantindo assim a total compatibilidade.
Desse modo, quando for adquirir uma placa-mãe, fique atento a qual soquete e com quais processadores ela é compatível, sendo essa uma informação em destaque nos manuais e mesmo na descrição dos produtos no varejo online.
2. Chipset
O chipset de uma placa-mãe é um conjunto de chips que faz o gerenciamento e a comunicação de componentes como processador, memória RAM, armazenamento e outros elementos da placa. Em geral, o chipset também determina quais recursos e tecnologias uma placa-mãe é capaz de oferecer. Desse modo, acaba sendo um grande indicativo para entender em qual segmento a placa se posiciona.
Atualmente, no segmento de entrada para a AMD, encontramos chipsets como A520 e B550, enquanto no segmento avançado temos soluções como X570 e X670. Já nos chips Intel, os chipsets de entrada são B760 e H610 e, para os entusiastas, se destacam soluções como o chipset Z790.
Sendo assim, observando o chipset de uma placa-mãe, é possível entender o nível de performance e recursos que a mesma tende a oferecer. Esse também é um fator determinante para entender quais as possibilidades de upgrade que a placa oferece.
Placa da Asus tem versão atualizada do chipset intermediário da AMD
Divulgação/Asus
3. Memória RAM
A placa-mãe é quem recebe os módulos de memporia RAM. Desse modo, o componente determina quantos módulos e qual o volume máximo de RAM será suportado pelo sistema. Atualmente, o padrão mais popular ainda é o DDR4, mas o novo padrão DDR5 já vem se consolidando e aparece como uma alternativa mais interessante para quem busca o máximo em desempenho.
Na hora de comprar uma placa-mãe, além do número de módulos que o componente pode suportar, também é interessante observar qual o volume máximo (em GB) a placa sustenta, sendo mais uma informação que fica bem evidente nas especificações dos itens. O suporte a recursos como dual-channel ou quad-channel também é um ponto a se observar por quem busca mais desempenho, sobretudo para quem deseja combinar mais módulos e ter ainda mais performance.
4. Saídas de áudio e vídeo
Ao adquirir uma nova placa-mãe e sabendo qual processador você vai utilizar, provavelmente também já deve ter definido se vai utilizar uma placa de vídeo integrada, ou seja, que está no mesmo SoC do processador, ou uma GPU dedicada, que utiliza a interface PCIe – conectando-se diretamente à placa-mãe.
Ao utilizar uma GPU integrada, você deverá considerar um modelo de placa-mãe que ofereça uma saída de vídeo compatível com seu monitor ou display. O mais comum atualmente são as saídas HDMI, presentes na maioria dos monitores e televisores.
Ainda, é interessante considerar qual a interface de áudio da placa-mãe, tendo modelos que oferecem uma solução de áudio integrada com mais recursos, enquanto a maioria oferece apenas conexões mais simples para saídas de som para fones e entrada para microfones.
Conexões onboard de vídeo da placa mãe, quando o PC não tem placa de vídeo dedicada
Fernando Sousa/TechTudo
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